quarta-feira, 20 de junho de 2018

Crítica - O Vazio (Netflix) - primeira temporada (2018)


O Vazio (The Hollow no original) estreou na Netflix Brasil neste dia 08 de junho, e por enquanto não tem recebido muita atenção da empresa de streaming. Como o seriado é bem bacana, o Cinema Vírgula entra em ação para corrigir esta injustiça. ;)

Sendo (este sim!) uma produção original Netflix, esta animação tem em sua primeira temporada 10 episódios com cerca de 24 minutos cada.

O Vazio lembra um pouco o seriado Lost, um pouco o filme Cubo (1997), mas provavelmente sua maior referência é a saudosa e excelente animação dos anos 80 Caverna do Dragão. Afinal, se tratam de adolescentes que vão parar em um mundo perigoso e estranho (mas que ao invés da temática medieval, aqui se misturam muitos cenários da cultura pop), que possuem habilidades especiais (mas que ao invés de serem garantidas por armas, cada um possui um super-poder), e cujo único objetivo é encontrar o caminho para casa.

Na história, os três adolescentes Adam, Mira e Kai acordam trancados em uma sala, sem lembrar de como foram parar lá, ou ainda, sem lembrar de quem são! Na história, bastante dinâmica, o trio precisa constantemente resolver enigmas para sair dos locais onde se encontram. Neste aspecto, a história de O Vazio lembra bastante os jogos de computador de gênero adventure de click-and-point dos anos 90. Também destes jogos foram herdados o humor e o non-sense.

O Vazio se mantem em ritmo alucinante e bastante instigante (ficamos o tempo todo tensos querendo saber o que está acontecendo, e o que vai acontecer) durante praticamente toda a temporada. Não é um desenho infantil, mas deve agradar especialmente o pessoal dos 10 aos 40 anos.

Talvez o único ponto fraco de O Vazio seja seu desfecho, que dividiu opiniões. Eu não achei o final ruim, porém, definitivamente faltou criatividade. De qualquer forma, o encerramento questionável não diminui a qualidade da série como um todo, e já há uma legião de fãs pedindo para que a Netflix produza uma segunda temporada. Que ela seja feita!

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