Desculpem minha ausência. Na verdade, a falta de filmes “realmente
interessantes” no cinema me fez ficar em casa. Por isto, aproveito para dar
novas opiniões sobre alguns temas já comentados por aqui.
Hobbit a 48 fps
O primeiro tema é justamente a solução para o “não ter nada
de interessante pra assistir nos cinemas”. Estamos há 10 dias da aguardada
estréia de “O Hobbit - Uma Jornada Inesperada” (em 14 de dezembro de 2012).
E eu já comentei aqui que Hobbit foi filmado a 48 fps e
temia que esta novidade não chegaria ao Brasil (para entender mais, leia: http://cinemavirgula.blogspot.com.br/2012/03/48.html
e http://cinemavirgula.blogspot.com.br/2012/04/48-2-capitulo.html )
Felizmente, teremos 48 fps no Brasil! E a lista das salas
que já confirmaram a novidade pode ser encontrada aqui: http://omelete.uol.com.br/hobbit/cinema/o-hobbit-48-quadros-por-segundo-vira-no-brasil-confira-salas/
Novo Robocop – há esperança
As primeiras imagens do novo Robocop me decepcionaram
bastante. E não perdoei: http://cinemavirgula.blogspot.com.br/2012/09/o-novo-robocop-jose-padilha-fernando.html
Porém, como se nota abaixo, a armadura “final” deverá ser
bem próxima à armadura original. Menos mal.
Na verdade, José Padilha explica que ao longo do filme, a
armadura de Robocop vai sendo “atualizada”, ficando mais moderna com o passar
do tempo. A imagem acima seria da armadura original.
Elementary – até que não é ruim
Finalmente, mais uma retificação em relação a meu mal humor.
:)
Eu fiquei revoltado ao ver uma nova série nos EUA, Elementary,
alterar tanto Sherlock Holmes a ponto de fazê-lo morar em Nova York e o Dr.
Watson virar Doutora Watson, representada por Lucy Liu: http://cinemavirgula.blogspot.com.br/2012/02/sherlock-holmes-esta-virando-palhacada.html .
Mas, não posso criticar sem conhecer. Portanto, fiz questão
de assistir a série. E passados já oito episódios (assisti todos), posso dizer
que a série não é ruim. Ela não chega nem aos pés do Sherlock Holmes atualmente
exibido pela inglesa BBC. Entretanto, sob o batido formato “série policial onde
em cada episódio se prende o vilão da vez”, é um dos seriados menos ruins do
gênero produzido atualmente nos EUA.
Assim como na BBC, vemos um Sherlock Holmes transportado
para os dias atuais. E menos mal que se trata do Sherlock “de verdade”. Ele é Inglês,
e pelo que a história insinua, toda a sua carreira que conhecemos dos contos
realmente “aconteceu” lá em Londres. Porém, após todo seu sucesso no velho
continente, ele acabou virando viciado em ópio, foi rejeitado pela Scotland
Yard, e vindo para os EUA se tratar. É onde conhece a Doutora Watson, ex-médica
que hoje trabalha como acompanhante/tutora de ex-drogados.
Não é um conceito absurdo. Afinal, nos livros de Conan
Doyle, Holmes enfrentou diversas recaídas pelo uso da droga, que ele usava para
“expandir a mente” em casos extremamente difíceis.
Há alguns episódios fracos. Previsíveis. Mas na média, até
agora tem sido interessante acompanhá-lo. Apesar de todas as mudanças em Holmes
e Watson, suas características são preservadas. Ele mantém seu aguçado poder de
observação, sua obsessão pela solução de problemas, e explica sempre suas
conclusões. Ao mesmo tempo, Watson é companheira leal e inteligente, como nos
livros.
E é isto. Pra compensar minha ausência, amanhã tem outro
post!
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