Dois filmes que estrearam no Brasil no primeiro semestre de 2017, mas que só agora irei dar meus pitacos. O Cinema está carente há tempos de um bom filme de terror espacial. Será que algum dos dois filmes abaixo conseguiu resolver o problema? Confiram!
Diretor: Daniel Espinosa
Atores principais: Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson, Ryan Reynolds, Hiroyuki Sanada, Ariyon Bakare
Filme de terror espacial contando com alguns dos atuais "atores da moda", que é o caso do trio Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson e Ryan Reynolds. Na verdade, Vida não é um filme ruim. O problema é que não encontramos nele absolutamente nada de novo, só um mais do mesmo.
Na trama, seis astronautas de nações diversas são os habitantes da Estação Espacial Internacional, onde recebem para estudo uma célula viva vinda de Marte. Conforme o tempo se passa, a célula vai se tornando em um organismo cada vez mais complexo, até colocar em risco toda a tripulação.
Vida não deixa de ser um plágio mais "limpo" (com corredores brancos e iluminados) do excelente Alien - O Oitavo Passageiro (1979). Porém além da imensa falta de originalidade, aqui a criatura alienígena consegue ser bem menos assustadora e muito mais inverossímil do que sua inspiração. O filme até prende a atenção em algumas sequencias, mas não impressiona em nenhum momento. Nota: 5,0
Na trama, seis astronautas de nações diversas são os habitantes da Estação Espacial Internacional, onde recebem para estudo uma célula viva vinda de Marte. Conforme o tempo se passa, a célula vai se tornando em um organismo cada vez mais complexo, até colocar em risco toda a tripulação.
Vida não deixa de ser um plágio mais "limpo" (com corredores brancos e iluminados) do excelente Alien - O Oitavo Passageiro (1979). Porém além da imensa falta de originalidade, aqui a criatura alienígena consegue ser bem menos assustadora e muito mais inverossímil do que sua inspiração. O filme até prende a atenção em algumas sequencias, mas não impressiona em nenhum momento. Nota: 5,0
Diretor: Ridley Scott
Atores principais: Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy Crudup, Danny McBride
Se Vida não agradou por imitar demais os filmes da franquia Alien, ironicamente foi ao tentar trazer algo novo justamente para esta mesma franquia de terror espacial que o diretor Ridley Scott se perdeu absurdamente.
Scott retornou à série que o consagrou com o fraco Prometheus (2012), que pelo menos começou com uma premissa interessante: aparentemente a humanidade fora criada pelos Engenheiros, uma estranha e avançada raça alienígena que deixou na Terra pistas para serem encontrados. Então um grupo de cientistas parte em inédita expedição em busca do planeta de nossos criadores. O problema é que o final não só é assustadoramente ruim, como incompleto... já que o filme não termina.
Eis então que vem Alien: Covenant, que conforme esperado, é uma continuação direta do filme de 2012. Aprendemos isto porque os personagens que encerram Prometheus são citados, e aprendemos qual foi o destino dos mesmos. Além disto, sabem o que é continuado do filme anterior? Nada. Absolutamente nada. Após entregar um filme ruim que não tem final e prometer as explicações na continuação... Ridley Scott ignora tudo o que fez para contar uma trama nova. Um desrespeito inacreditável com o espectador.
Ah sim... se a trama nova fosse boa ainda vá lá. Porém Alien: Covenant tem um roteiro péssimo. A fotografia, design de produção, e o clima de suspense... tudo isto - assim como em Prometheus - são muito bons. Mas o restante... o roteiro não só é repleto de clichês, como também consegue fazer de Alien: Covenant o filme da franquia onde os Aliens são os menos assustadores e os mais irrelevantes.
Ah sim... Ridley Scott ainda planeja uma continuação para Alien: Covenant. Pelo bem do que sobrou do respeito à franquia, que não consiga fazê-la. Nota: 4,0
Scott retornou à série que o consagrou com o fraco Prometheus (2012), que pelo menos começou com uma premissa interessante: aparentemente a humanidade fora criada pelos Engenheiros, uma estranha e avançada raça alienígena que deixou na Terra pistas para serem encontrados. Então um grupo de cientistas parte em inédita expedição em busca do planeta de nossos criadores. O problema é que o final não só é assustadoramente ruim, como incompleto... já que o filme não termina.
Eis então que vem Alien: Covenant, que conforme esperado, é uma continuação direta do filme de 2012. Aprendemos isto porque os personagens que encerram Prometheus são citados, e aprendemos qual foi o destino dos mesmos. Além disto, sabem o que é continuado do filme anterior? Nada. Absolutamente nada. Após entregar um filme ruim que não tem final e prometer as explicações na continuação... Ridley Scott ignora tudo o que fez para contar uma trama nova. Um desrespeito inacreditável com o espectador.
Ah sim... se a trama nova fosse boa ainda vá lá. Porém Alien: Covenant tem um roteiro péssimo. A fotografia, design de produção, e o clima de suspense... tudo isto - assim como em Prometheus - são muito bons. Mas o restante... o roteiro não só é repleto de clichês, como também consegue fazer de Alien: Covenant o filme da franquia onde os Aliens são os menos assustadores e os mais irrelevantes.
Ah sim... Ridley Scott ainda planeja uma continuação para Alien: Covenant. Pelo bem do que sobrou do respeito à franquia, que não consiga fazê-la. Nota: 4,0
2 comentários:
Sou uma fiel seguidora de Daniel Espinosa. Apesar de não ser um diretor tão reconhecido na indústria do cine, ele é um dos poucos que conseguem boas obras cinematográficas de drama graças ao seu grande profissionalismo. Deve ser por ele que grandes atores como Elle Fanning querem participar nos seus filmes. Life é o mais recente dos seus trabalhos, um filme que é uma referência do gênero. Seus efeitos especiais estão incríveis, trilha sonora e atuações geram um resultado que consegue captar aos espectadores. Maravilhosa produção, todos os elementos deste filme estão muito bem cuidados!!
Este é o primeiro filme do Daniel Espinosa que assisto. Acho que ele faz sim um bom trabalho na direção, mas pra mim o filme perdeu muitos pontos pela falta de originalidade. E isto, claro, é muito mais culpa dos roteiristas do que dele. Abraços!
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