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Meryl Streep e Paul Rudd começaram a aparecer na série a partir da 3ª temporada |
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Eva Longoria, Eugene Levy e Zach Galifianakis aparecem na 3ª temporada para atuarem no lugar do trio protagonista em um filme |
Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
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Meryl Streep e Paul Rudd começaram a aparecer na série a partir da 3ª temporada |
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Eva Longoria, Eugene Levy e Zach Galifianakis aparecem na 3ª temporada para atuarem no lugar do trio protagonista em um filme |
Há alguns meses eu publiquei um artigo relembrando uma pequena, mas importante, desenvolvedora de jogos de videogames, a IREM. Continuando esta série, hoje trago outra desenvolvedora, ainda menor, a Vic Tokai.
Se você jogou nos videogames de 8 e 16 Bits da SEGA (Master System e Mega Drive) ou da Nintendo (NES e Super NES), aposto que conheceu algum dos jogos da Vic Tokai, desenvolvedora japonesa de games dos anos 80 e 90, que mesmo tendo criado algumas dezenas de jogos para estas plataformas, acabou não ficando tão famosa como outras marcas.
A Vic Tokai era conhecida por ter vários jogos "incomuns", seja pela temática ou jogabilidade, além de tradicionalmente trazer boas trilhas sonoras e um humor peculiar. Neste artigo irei reapresentar para vocês alguns destes jogos. Curiosidade: a Vic Tokai existe até hoje, sob nome de Tokai Communications, porém não desenvolve mais jogos desde 1997, sendo agora uma empresa de telecomunicações.
A "Quadrilogia da Inércia"
Vamos começar pelo que provavelmente são seus jogos mais famosos - e alguns de seus melhores - que são aqueles que formam a "Quadrilogia da Inércia". Tratam-se de Kid Kool (de 1988, para o NES); Psycho Fox (de 1989, para o Master System); Magical Hat no Buttobi Turbo! Daibouken (de 1990, para o Mega Drive); e Decap Attack (de 1991, também para o Mega Drive). A imagem inicial deste artigo apresenta, em ordem, a tela título de cada um destes games.
Estes quatro jogos apresentavam algumas características em comum. A primeira delas é que todo personagem que o jogador controlava, também encontrava rapidamente no jogo um "pequeno companheiro" quase esférico, que com um clique de botão, era usado como um projétil para matar os inimigos. Conforme podemos ver na imagem abaixo, no caso de Kid Kool o "companheiro" era uma criatura vermelha de nome "Wicky"; em Psycho Fox era um pássaro de nome "Bird Fly"; em Magical Hat no Buttobi Turbo! Daibouken era "Roboggu", um robô em formato de ovo; e finalmente em Decap Attack tínhamos uma assustada caveira, que era acoplada em cima do tronco do protagonista.
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Acima: Kid Kool e Psycho Fox; abaixo: Magical Hat e Decap Attack |
Outra característica em comum era uma mecânica na movimentação dos personagens - que se hoje até temos algo parecido em jogos de FPS - era e é algo totalmente inusitado para jogos de plataforma. Trata-se da tal "mecânica da inércia", onde para tirar o personagem do repouso era mais difícil, com ele se movimentando bem vagarosamente, e em contrapartida, após correr, é mais difícil para seu personagem parar, e a desaceleração não acontece imediatamente.
Não joguei nem Kid Kool nem Magical Hat para avaliar suas qualidades, porém joguei Psycho Fox e Decap Attack e ambos eram muitos bons. Aliás, afirmo com tranquilidade que Psycho Fox fica entre os Top 20 melhores jogos do Master System.
Golgo 13: Top Secret Episode - NES (1988)
Golgo 13: Top Secret Episode foi um dos vários jogos que a Vic Tokai fez para o NES, sendo este um dos mais bem sucedidos, com ótimas vendas. Ele é baseado em um popular mangá de mesmo nome (Golgo 13), que nos apresenta o assassino / espião de aluguel Duke Togo. Na trama deste game, Duke foi contratado para impedir os planos de um grupo terrorista de nome Drek... algo bem ao estilo de uma aventura de um James Bond.
Com gráficos apenas médios para a época, o jogo se destaca pela grande variedade nos tipos de fases: ação lateral onde você luta e atira, labirinto "3D" em 1ª pessoa, tela onde se controla uma mira de tiro em 1ª pessoa, shoot 'em up horizontal onde vc controla um helicóptero, e tela de ação lateral onde você é um mergulhador.
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O #51 da imagem acima indica o "Episódio 51", ou melhor dizendo, que o jogador está usando sua 51ª vida |
O game teve uma seqüência, Golgo 13: The Mafat Conspiracy, lançado também para o Nintendinho em 1990, e também pela Vic Tokai. Trata-se de um jogo mais elogiado pela crítica do que o primeiro Golgo 13, contando com ótimos gráficos. Porém, acabou ficando menos conhecido pelo público. Em termos de gameplay, ele também é bem menos variado, contando apenas com as cenas de ação lateral com socos e tiro, a de labirinto 3D em 1ª pessoa, e dirigindo carro ao estilo Out Run, algo não presente no jogo anterior.
Battle Mania / Trouble Shooter (1991) e Battle Mania Daiginjō (1993) - Genesis / Mega Drive
Trouble Shooter é um jogo de tiro de rolagem horizontal lançado nos EUA em 1991, e lançado meses depois no Japão como Battle Mania. Nele você controla duas mercenárias futuristas, Madison e Crystal (ou respectivamente as irmãs Mania Ohtorii e Maria Haneda, na versão japonesa), com suas armas e mochila a jato, para resgatar um príncipe sequestrado.
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Battle Mania / Trouble Shooter |
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Battle Mania Daiginjō |
Encerrarei falando sobre os jogos da franquia Battle Mania com uma declaração ousada. Se algum dia você se deparar com alguma lista de Top 10 de melhores shooters do Mega Drive / Genesis e NÃO encontrar um dos dois jogos Battle Mania, das duas uma: ou quem montou a lista não os conheceu, ou a lista está errada.
SOS - Super NES (1994)
Além de criar jogos, como desenvolvedora, a Vic Tokai também atuava como publicadora, lançando jogos de empresas menores que ela. Alguns tão "peculiares" (ou até mais) do que ela mesmo costumava a produzir. Para encerrar esta matéria, trago então um exemplo destes jogos que ela apenas publicou. Trata-se do jogo SOS (ou Septentrion no Japão), desenvolvido pela Human Entertainment, jogo este exclusivo do Super NES.
Daqui a poucos dias, mais exatamente nesta sexta-feira dia 29 de agosto, comemoraremos a data de nascimento de Michael Jackson. Então aproveitando o momento, vamos a mais um artigo de curiosidades, desta vez apenas com histórias envolvendo ao mesmo tempo estes dois grandes gênios da música contemporânea: o próprio MJ e Freddie Mercury, imortal vocalista e líder da banda inglesa Queen.
Comecemos com o "causo" para explicar o título do artigo. Em entrevista publicada no começo deste ano na revista britânica Mojo, o guitarrista Brian May recordou de uma peculiar passagem, quando a banda procurava por um nome para seu próximo álbum (aquele viria a ser o álbum The Miracle, de 1989).
Um dia Freddie chegou e disse: "Tenho uma ideia incrível. Você sabia que Michael Jackson acabou de lançar um álbum chamado Bad? Vejam... então o que vocês acham de chamarmos nosso próximo álbum de Good?". Então, segundo May, o restante da banda se entreolhou e eles responderam: "bem, talvez devêssemos pensar sobre isso, Freddie...", sem quererem confrontá-lo diretamente.
A "sugestão" de Mercury, claro, não foi adiante. Porém curiosamente a decisão para o nome do disco não foi fácil e um mês antes de The Miracle ser lançado, o disco ainda estava com o nome de The Invisible Men (ambos os nomes são de músicas presentes no álbum).
De fã a Another One Bites the Dust
Tanto Michael Jackson quanto Freddie Mercury eram conhecidos como artistas vaidosos e de personalidade forte, mas apesar da "concorrência" que havia entre eles no mundo da música, ambos nutriam grande respeito e admiração um pelo outro e eram amigos. A amizade começou em 1980, quando Michael, que era fã do Queen, começou a ir nos shows da banda que estavam acontecendo em Los Angeles. Não demorou muito para que eles fossem apresentados um ao outro, e Michael começou a ser figura frequente nos bastidores das apresentações.
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Michael, Freddie e John sabiam o que estavam fazendo |
Em uma destas visitas ao backstage do Queen, a banda apresentou a Michael Jackson uma música que eles acabavam de ter finalizado. Criada pelo baixista John Deacon, a música era mais "funk" e menos "rock" do que eles costumavam fazer, e além disto, o baterista Roger Taylor simplesmente não a aprovava. Assim que Michael a ouviu, ele começou a balançar a cabeça para frente e para trás, e animado, afirmou que a música deveria ser lançada como um single, que seria sucesso garantido.
A música em questão era Another One Bites the Dust. Nenhum dos quatro integrantes da banda sequer havia cogitado lançar a canção como single, e apesar da desconfiança dos outros dois do grupo, Freddie Mercury e John Deacon ouviram Michael e compraram a aposta.
Another One Bites the Dust foi lançado como single em Agosto de 1980 e virou sucesso mundial, se tornando o single mais bem sucedido do Queen em todos os tempos, além de ter sido fator fundamental para popularizar a banda nos EUA. A música ficou 15 semanas consecutivas no Top 10 da Billboard, e vendeu mais de 7 milhões de cópias pelo mundo.
Um dia e 3 músicas (ou quase)
Michael esperava que Freddie voltasse para finalizar State of Shock, mas como ele não o fez, chamou Mick Jagger, dos Rolling Stones, para fazê-lo. A música então saiu no álbum Victory, dos The Jacksons, de 1984. Não há nenhuma música "Victory" dentro deste disco, mas o nome escolhido não foi uma coincidência. Michael gostou do nome da música incompleta iniciada por ele e Freddie e resolveu usá-la como título do álbum.
Já There Must Be More to Life Than This virou uma música cantada apenas por Freddie Mercury, lançada em seu primeiro álbum solo, Mr. Bad Guy (1985). Porém, em 2014 a banda Queen lançou parte do material gravado naquele histórico dia através do remix There Must Be More To Life Than This (William Orbit Mix) no álbum de coletâneas Queen Forever (ouça acima).
Fim da amizade?
Se você procurar na internet sobre estes duetos de Freddie Mercury com Michael Jackson, verá histórias de que Freddie resolveu abandonar a parceria porque Michael trouxe uma lhama para o estúdio, por outro lado, também encontrará que Michael ficou chateado porque Mercury teria consumido drogas em sua casa. Porém, tudo isso é muito mais fantasia do que realidade. Conforme este breve documentário (em inglês), Freddie até teve momentos de irritação, mas no fundo, a breve pareceria entre estes dois gênios só não foi mais longa por falta de tempo em suas corridas vidas profissionais.
Depois de longos 31 anos, a franquia Corra que a Polícia Vem Aí! está de volta com seu quarto filme, no que em tese não é um reboot, afinal o personagem principal é o policial Frank Drebin Jr. (Liam Neeson), filho do falecido policial e herói da trilogia de filmes anteriores Frank Drebin (imortalizado pelo ator canadense Leslie Nielsen, também falecido, em 2010).
Na trama, o policial de Los Angeles Frank Jr. precisa investigar praticamente sozinho um estranho roubo de banco e, em paralelo, descobrir quem assassinou o irmão de seu novo interesse amoroso, Beth Davenport (Pamela Anderson).
Definitivamente o novo Corra que a Polícia Vem Aí! é uma grande homenagem aos filmes originais, seguindo a mesma formula e estrutura dos filmes anteriores e, é claro, com o mesmo estilo de anedotas nonsense, diálogos sem sentido e, piadas visuais inesperadas. Aliás, sobre homenagens, a franquia tem o costume de trazer várias participações especiais, e também o fez aqui, mas muito pouco, o que é uma decepção. Ainda assim, de maneira surpreendente, traz de volta o cantor Weird Al Yankovic (que esteve em todos os outros filmes) e em uma brevíssima aparição Priscilla Presley, refazendo a personagem de Jane, esposa de Frank e mãe de Frank Jr..
O filme traz piadas novas, se aproveitando dos novos tempos, e por exemplo também brinca com temas como o uso de celulares e redes sociais, o que é bem vindo. Por outro lado, dentre suas "modernidades", também faz uso de efeitos de computador criando situações simplesmente impossíveis (a de Frank se transformar em uma garotinha, que vemos no trailer, é um exemplo) e também há cenas onde temos violência sem ser engraçado. Nestes dois últimos casos, o "novo" foi para pior.
Corra que a Polícia Vem Aí! também repete algumas piadas de filmes anteriores, e mesmo que isso possa ser argumentado como "homenagem", ou "tradição", poderia ser evitado. Porém o maior erro do filme, se falarmos de "tradição", é manter objetificação feminina e fazer várias piadas sobre isto. Se durante os filmes dos anos 80 e 90 isso era algo comum, hoje os tempos são outros.
Apesar dos percalços, e de Liam Neeson não ser nem de longe um Leslie Nielsen, o filme acaba sendo como um todo bem divertido, com várias cenas bem engraçadas de besteirol, e resgatando para os cinemas um estilo de humor que há muitos anos não dava suas caras.
Aliás, Neeson não é Nielsen, mas não compromete. Ele vai bem, afinal, faz o esperado do personagem, que é se manter sério nos momentos mais absurdos. Já sua parceira Pamela Anderson, que não aparece tanto no filme, também está bem... inclusive, ela me proporcionou duas dentre as maiores gargalhadas que dei durante a projeção.
Em resumo, o novo Corra que a Polícia Vem Aí! é um bom filme, bem engraçado, que foi feito por pessoas que de fato são fãs da franquia e entendem como ela funciona, sabendo portanto, imitá-la. Porém, pelo menos por enquanto, não conseguiram alcançar a genialidade de seus criadores.
David Zucker, um dos 3 criadores originais (e também pai dos igualmente geniais Apertem os Cintos... o Piloto Sumiu! e Top Secret!), declarou lamentando que em nenhum momento foi procurado pela Paramount para qualquer coisa relacionada ao novo filme. Ele inclusive adoraria ter voltado à franquia, e chegou a enviar um script inteiro de um novo Corra que a Polícia Vem Aí! para a Paramount em 2018 (que também nunca teve nenhum retorno).
PS1: o filme possui algumas atrações pós-créditos. já em seu começo, há uma cena de Frank com Beth; depois disso, enquanto os créditos passam, ouvimos Frank cantando a música que ele compôs à Beth (e que Drebin Jr. comenta durante o filme que fez isso); e finalmente, após todos os créditos, temos uma cena curtinha de uns 3 segundos envolvendo Weird Al Yankovic.
PS2: eu assisti a versão legendada do filme, que foi bem fiel aos diálogos originais, inclusive nas piadas, mantendo os nomes originalmente envolvidos. O mesmo não se pode falar do que foi feito na versão dublada, feita pelo "ator" e "comediante" Antonio Tabet, de quem não tenho confiança. Como não vi a versão dublada, não sei ficou bom ou não, mas já sei que ele optou por "regionalizar" várias coisas, trocando o nome de pessoas e times estadunidenses por nomes brasileiros. Por exemplo, sei que ele trocou um diálogo envolvendo times de futebol americano para fazer piada com certo time de futebol não ter mundial, sendo que o diálogo nativo não tem um contexto nem próximo a isto. Não vejo motivos para mexer com a paixão de um grupo se a piada não está originalmente lá. Não torço para este time, mas desaprovo esta escolha... Tabet já foi inclusive dirigente do Flamengo. Nada como a idoneidade...
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Da esq. para dir., e de cima para baixo: Populous, Lemmings, Sensible Soccer e Speedball 2 |
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Da esq. para dir., e de cima para baixo: Another World, Shadow of the Beast, Pinball Dreams e Zool |
Sendo o número 4 o mais importante para o Quarteto Fantástico, olhem só, eles acabam de estrear seu 4º filme (a ser lançado oficialmente) nos cinemas. Mas apesar de serem quatro filmes, as produções cinematográficas sobre o primeiro grupo de super-heróis da Marvel Comics (criado em 1961 por Stan Lee e Jack Kirby) só trouxeram os mesmos dois vilões até agora: Doutor Destino e Galactus, que se alternaram. Portanto seguindo a ordem, o vilão deste Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é Galactus.
Na história, que se passa na década de 60 de um planeta Terra de uma realidade paralela a nossa, a Terra 828, o Quarteto formado por Reed Richards (Pedro Pascal), sua esposa Sue Storm (Vanessa Kirby), Ben Grimm (Ebon Moss-Bachrach) e Johnny Storm (Joseph Quinn), irmão de Sue, não apenas são os únicos super seres do mundo, como são praticamente os líderes não oficiais do planeta, admirados e amados por todos. Com a gravidez de Sue, a família mais famosa do mundo está preocupada com a chegada do futuro filho do Casal Fantástico, até que surge do espaço algo muito mais preocupante: a alienígena Surfista Prateada (Julia Garner) aparece com uma mensagem: "seu mundo será destruído por Galactus (Ralph Ineson) em breve. Não há o que vocês possam fazer. Aproveitem para se despedirem dos seus entes queridos".
A história de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos acaba sendo - e isso é um pouco frustrante - parecida demais com a do filme Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, de 2007. O que ele traz de novo (e positivo), então? Um visual belíssimo, deslumbrante, efeitos especiais muito bons, e melhores atores do que no filme de duas décadas atrás; em especial, reforçado pelas muito boas atuações de Pedro Pascal e Vanessa Kirby (ah, a competente atriz não tem nenhum parentesco com Jack Kirby rs).
Além de termos um roteiro com uma mesma história já contada antes, e repleta de piadinhas - que ora funcionam ora não, mas que estão lá principalmente para desviar o foco e tentar deixá-la diferente daquela do filme de 2007 - chama a atenção como a trama carece de conflitos. É impressionante como os habitantes da Terra 828 são todos alegres, compreensivos e colaborativos. É quase uma utopia.
Além disso, fora o casal Sr. Fantástico e Mulher Invisível, que tem um leve desenvolvimento dramático, os demais personagens não têm nem desenvolvimento nem drama. Por exemplo, o filme "insinua" que Johnny é mulherengo e isso lhe traria problemas, mas em geral isso não é visto; do mesmo modo, ele "insinua" que assim como nos filmes anteriores, o Coisa sofre com solidão e a aparência do seu corpo; mas na prática, as cenas mostram o oposto.
Em linhas gerais, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é feito para agradar os olhos e ouvidos. Uma trilha sonora heróica e persistente, um visual limpo, sempre bonito, organizado e colorido. E funciona! Acho muito difícil alguém assistir este filme e não sair dele entretido e / ou feliz.
O problema é que debaixo desta bela embalagem não sobra muito conteúdo. A Marvel fez seus malabarismos para, através de um novo visual, tentar trazer algo novo. Mas, em termos de roteiro, o resultado é raso e, o pior de tudo, continua sendo mais do mesmo. Nota: 6,0.
PS: o filme possui duas cenas pós créditos. A primeira, já no começo, mostra uma cena com um "gancho" para futuros filmes da Marvel. Já a segunda, ao final de todos os créditos, é precedida de um letreiro que explica rapidamente o motivo daquela Terra ter o número 828; depois disso, vamos a cena em si, que nada mais é que um comercial em desenho animado "vintage" dos nossos heróis. Descartável.
1) O Que Aconteceu Ao Homem de Aço? (1986)
(Superman #423 e Action Comics #583 - Roteiros:Alan Moore; Desenhos:Curt Swan)
O ano era 1986. A DC Comics iria fazer a maior reformulação de sua história: o evento Crise nas Infinitas Terras, que pela primeira vez, iria reiniciar a cronologia de todas as suas revistas. O que significava que assim como todos os outros títulos da editora, as revistas do Superman iriam "acabar" e reiniciar suas histórias do zero. John Byrne já estava contratado e pronto para assumir as histórias do Kryptoniano assim que o reboot terminasse. Então os editores do Homem de Aço tiveram uma idéia: chamar alguém "muito bom" para fazer "a última história do Superman". E eles trouxeram "apenas" o britânico Alan Moore, que pra mim é o melhor escritor de revistas comics de todos os tempos.
A história - a qual começa com o texto dizendo ser "fictícia" - mostra os últimos dias de nosso herói, onde ao mesmo tempo ele enfrenta vários de seus inimigos e se despede de seus principais amigos de tantas décadas. A história é comovente e um bocado melancólica (vários personagens morrem), e ao mesmo tempo, surpreendente. Ainda que não seja algo espetacular, foi algo de fato inovador e o fim de uma era, o ponto final dos primeiros 48 anos de quadrinhos do Homem de Aço.
2) Super-Homem Versus Apocalypse - A Revanche (1994)
(Superman/Doomsday: Hunter/Prey #1 a 3 - Roteiros e Desenhos: Dan Jurgens)
Claro que o arco de histórias A Morte do Superman, publicado em 1993, é muito mais conhecido e importante. Na verdade, foi um evento marcante, chocante, um fenômeno cultural. Foi a primeira aparição do vilão Apocalypse e, de certa forma, a primeira e mais duradoura "morte" do Homem de Aço até então. Mas... como roteiro a trama deixa um bocado a desejar: pouco ficamos sabendo sobre Apocalypse, tudo é muito corrido, mal acompanhamos o ponto de vista do nosso herói, e a luta entre ele e o Super-Homem também ficou longe de ser épica como deveria.
Super-Homem Versus Apocalypse - A Revanche corrige tudo isso. A primeira vez que eles se reencontram desde A Morte é justamente nesta minissérie, pouco comentada nos dias de hoje, mas que gosto muito. Não somente ela explica em detalhes as origens e motivações deste vilão, como principalmente, ele é elevado a tal nível que torna o sacrifício do Superman ao "derrotá-lo" algo ainda mais impressionante. Como outros pontos positivos, é também uma divertida aventura espacial, e vemos nosso herói lidar e refletir sobre responsabilidade, morte e medo. Também gosto da ousada solução encontrada aqui para derrotarem Apocalypse "definitivamente", por mais Deus ex machina que ela possa parecer. Infelizmente, entretanto, a solução não durou muito e este inimigo do Super-Homem já reapareceu em suas histórias muitas outras vezes depois desta trama. Mas isso já é outro problema...
3) Super-Homem versus Aliens (1995)
(Superman Vs Aliens #1 a 3 - Roteiros e Desenhos: Dan Jurgens)
Dan Jurgens era "o" cara responsável pelo Superman desde 1991, e aqui está ele novamente, escrevendo uma das melhores histórias do Super-Homem, e isso mesmo sendo um crossover com a franquia Alien.
A história não traz muitas surpresas, porém eu escrevo isso como elogio, pois ela é exatamente tudo que um fã de Superman e de Alien gostaria de ver, unificado, em uma mesma história. Temos então uma história característica de resgate do universo de Alien, onde uma nave interplanetária da Lexcorp (e não da Weyland Corp) pede socorro e o Super-Homem vai ao resgate. A tensão da trama é construída de maneira muito bem feita; no começo, o kryptoniano não sabe os horrores que vai testemunhar e ainda está em plenas forças. Porém, com o passar da história, ele vai enfraquecendo sem a luz do sol, e junto com os demais sobreviventes, vai sofrendo e presenciando situações cada vez mais difíceis.
4) O Reino do Amanhã (1996)
(Kingdom Come #1 a 4 - Roteiros: Mark Waid; Desenhos: Alex Ross)
Trata-se de uma pequena trapaça nesta minha lista, já que não se trata de uma história exclusiva do Superman, e sim, de todos os heróis do Universo DC. Ainda assim, ele é um dos personagens centrais da trama, e é por isso que entendo ser muito justo que esta revista apareça por aqui.
O Reino do Amanhã é certamente uma das melhores histórias de super-heróis em mundo alternativo já criadas até hoje. Baseada em um futuro hipotético onde a maioria dos heróis que conhecemos já está aposentada, os supers da "nova geração" são egocêntricos e violentos; sim, eles fazem seu trabalho de "derrotar os bandidos", mas agem sem nenhuma empatia e defendem um modo de vida semelhante ao fascismo. É em meio a este contexto que o Super-Homem resolve reagir, voltar à ativa, e relembrar a todos os verdadeiros significados de heroísmo e justiça. Se prepare para momentos cinematográficos, marcantes e emocionantes, e com discussões bem alinhadas com o mundo real.
5) Superman: As Quatro Estações (1998)
(Superman For All Seasons #1 a 4 - Roteiro: Jeph Loeb; Desenhos: Tim Sale)
Cada um dos 4 capítulos, representado por uma estação do ano, é narrado por uma pessoa diferente: Jonathan Kent, Lois Lane, Lex Luthor e Lana Lang, sendo que o "clima" das estações reflete os acontecimentos de cada parte.
Não é exatamente uma história de origem, mas sim a história dos primeiros anos de um inexperiente e perdido Superman. O Super-Homem de Loeb é bem um "menino do interior" aprendendo a lidar com o "baque" de ser adulto em uma metrópole (e lutar contra um invejoso Luthor, claro), sensação reforçada pelos desenhos ao estilo retrô de Tim Sale, que parecem serem pintados com giz de cor (pelo colorista Bjarne Hansen), e que com certa frequência nos traz lindas cenas de apenas um quadro em página dupla. Uma oportunidade de ler, tanto nos textos quanto nos desenhos, algo diferente e "moderno-vintage".
6) Superman - O Legado das Estrelas (2003)
(Superman: Birthright #1 a 12 - Roteiros: Mark Waid; Desenhos: Leinil Francis Yu)
Criado originalmente para ser uma história não-canônica do Superman, no fim a DC optou por lançá-la como canônica, provavelmente devido sua ótima qualidade. O que não foi algo pequeno, pois estávamos diante da primeira versão de origem do Século XXI para o herói, reescrevendo a anterior, criada por John Byrne nos remotos anos 80!
O Legado das Estrelas traz uma história de origem bem mais moderna e dinâmica, além de fazer algumas importantes alterações da versão anterior de Byrne. Por exemplo, os habitantes de Krypton deixam de ser seres sem emoção, e Lex Luthor volta a ter passado sua infância em Smallville, onde inclusive conheceu Clark Kent. A história não apenas mostra as primeiras aventuras de Clark como herói, como também a origem de Luthor, e sua transformação para o ser de puro ódio e amargura de hoje.
Foi deste quadrinho que Zack Snyder mais se inspirou para fazer seu filme O Homem de Aço (2013), embora entre ambos há um grande diferença: no filme, há a presença de General Zod e outros kryptonianos; na HQ, o único vilão é Lex Luthor. Outra curiosidade: embora não isto não esteja descrito explicitamente em O Legado das Estrelas, é nela que o "S" do emblema do peito do herói é re-significado pela primeira vez como "Esperança" na mitologia do Superman.
7) Grandes Astros Superman (2006)
(All-Star Superman #1 a 12 - Roteiros: Grant Morrison; Desenhos: Frank Quitely)
E agora vamos para o ápice, aquela que provavelmente é a melhor história do Super-Homem de todos tempos, e certamente a melhor história escrita pelo reverenciado escocês Grant Morrison.
Na trama, Superman descobre que vai morrer em um ano, e então decide fazer uma série de 12 realizações pra deixar como legado. A minissérie é uma grande homenagem à toda a carreira do Homem de Aço, e ao longo da história, nosso herói encontra vários de seus inimigos, em alguns casos de maneira "conclusiva".
Grandes Astros Superman traz vários momentos de grande beleza e sensibilidade, também ampliados pelos belos, "limpos" e incomuns desenhos de Frank Quitely. Também é curioso e diferente a maneira com que Superman é retratado nesta obra, que se passa em um mundo a alguns anos no futuro: ele é representado como um ser quase perfeito, sendo também superinteligente.
8) Superman: Brainiac (2008)
(Action Comics #866 a 870 - Roteiros: Geoff Johns; Desenhos: Gary Frank)
Encerrando a lista, outro arco de histórias que foi publicado originalmente na revista regular do herói, mais especificamente na Action Comics, durante a fase de Geoff Johns, o roteirista principal deste título entre 2006 a 2009.
Brainiac começou sua carreira nas HQs apenas como uma entidade alienígena que controlava a mente das pessoas, mas com o passar das décadas, se transformou em um dos mais poderosos e importantes antagonistas do Superman, inclusive com ligação direta ao passado do planeta Krypton, deonde ele "roubou" e miniaturizou uma cidade inteira: Kandor. Em Superman: Brainiac não apenas a história da captura de Kandor é recontada, como também vemos Brainiac em sua mais poderosa versão até então. Outro destaque são os desenhos de Gary Frank, que além de excelentes, desenha os rostos de alguns dos personagens para serem iguais aos dos atores dos filmes do Super-Homem dos anos 70-80. Clark e Lois estão respectivamente idênticos a Christopher Reeve e Margot Kidder!
E não para por aí: nesta história também vemos de maneira bem emocionante a morte do pai de Clark Kent. Como curiosidade, não foi a primeira e nem a última vez que ele morreu nas HQs. A cada reboot do Homem de Aço, após anos de histórias, as vezes ambos os pais do personagem morrem, ou nenhum, ou apenas o pai. Aliás, um ano após deixar as revistas mensais do personagem, Geoff Johns voltou em 2010 com a minissérie Superman - Origem Secreta, que recomeça a história do herói, e... (que novidade...), acaba trazendo Jonathan Kent de volta.
Bônus 1) Superman, Campeão dos Oprimidos (1938)
(Action Comics #1 - Roteiros: Jerry Siegel; Desenhos:Joe Shuster)
Dentre as várias histórias que estavam dentro da revista Action Comics #1, lançada em Abril de 1938 (ainda que na capa aparecesse Junho de 38), a primeira e principal delas era a estréia de Superman para o mundo. Sendo Siegel e Shuster descendentes de imigrantes judeus, ambos de famílias humildes e vivendo em plena Grande Depressão, não chega então a ser surpreendente ver que o Superman original também fosse um imigrante (no caso, de outro planeta), e que estivesse mais preocupado em salvar o cidadão oprimido comum.
Em sua primeira história, com apenas 13 páginas, Superman impede que uma mulher seja erroneamente executada no corredor da morte; depois salva outra mulher que iria apanhar do violento marido; resgata Lois Lane de um grupo de mafiosos; e finalmente, flagra um senador em um ato de corrupção.
A capa da revista não é esta ao lado, e sim a parte central da imagem principal (e inicial) deste artigo. Como se pode notar pelas 2 capas ao seu redor, trata-se de uma das cenas mais homenageadas da história das HQs, inclusive pelas editoras rivais. O motivo pelo qual coloquei a imagem de Superman: Antologia aqui é porque das mais de 10 vezes que esta história foi republicada no Brasil, a ocorrência mais recente foi dentro dela, em 2020.
Bônus 2) Massacre em Metropolis! (1994)
(Superman #92 e Adventures of Superman #515 - Roteiros: Dan Jurgens e Karl Kesel; Desenhos: Dan Jurgens e Barry Kitson)
Massacre é um supervilão psicopata, caçador de recompensas alienígena, com poderes energéticos e superforça, que o Super-Homem conheceu em suas primeiras histórias pós retorno da morte de 1994. Eu gosto bastante do conceito deste personagem, da maneira inteligente que o Superman o derrota, e da maneira doente - mas plausível - que a história se encerra. Infelizmente o vilão Massacre (que curiosamente também tem exatamente este nome no inglês original) apareceu em algumas poucas revistas da década de 90 para ser (pelo menos até agora) abandonado de vez.
Aqui no Brasil esta história em duas partes denominada Massacre em Metrópolis foi publicada na revista mensal Super-Homem #141, da editora Abril, em Março de 1996. É a sua capa que vemos na imagem ao lado.
A espera acabou! Depois de muita expectativa e material promocional, foi data a largada para a nova fase da DC Comics nos cinemas, agora capitaneada por James Gunn. E já começo parabenizando ele, diretor e roteirista deste Superman, pelo fato de que apesar da divulgação de trailers com 100% de cenas reais do filme (sendo um deles uma versão estendida de 5 minutos), ter me surpreendido bastante com a trama apresentada, bem diferente do que eu imaginava.
A história começa com letreiros... ficamos sabendo que há 3 semanas atrás o Superman (David Corenswet) impediu a Borávia de invadir Jarhanpur (duas nações fictícias), e que neste momento ele acaba de sofrer sua primeira derrota em batalha. E então começam as imagens: o vemos, já muito machucado, na Antártida se arrastando até a Fortaleza da Solidão para se recuperar. Não demora muito para descobrimos que Lex Luthor (Nicholas Hoult) está por trás de tudo isso...
James Gunn traz em seu roteiro, como motivações de Luthor para derrotar Superman, uma soma de narcisismo com xenofobia com oportunidade de enriquecer a qualquer custo. E o faz de maneira muito bem feita, também traçando paralelos com a vida real, especialmente com Trump e a extrema direita estadunidense. Portanto, há um casamento perfeito quando Lex usa tantas vezes a palavra "alien" em seus discursos de ódio (mesma palavra que Trump usa atualmente para descrever imigrantes ilegais), e há também um destaque em Luthor manipulando as mídias sociais com "robôs" e desinformação.
E por falar em mídias sociais, antes que vocês sejam enganados pelas mídias sociais do mundo real, as críticas que Superman faz à extrema direita são de fato as mais explicitas que já vimos em um filme até hoje. Porém, param no parágrafo que escrevi acima. Como um todo, politicamente, o filme é até "bem comportado". Ele não procura se envolver em polêmicas. "Ah, mas ele é claramente anti-guerra e mostra os empresários ricos como malvados"... Sim. As histórias do Superman são assim desde seu nascimento, há mais de 80 anos atrás... Então falar que o filme é "woke" e etc é puro mimimi...
Superman também traz bons efeitos especiais e boas lutas, mas... são bem menos lutas do que eu esperava. A que mais gostei sequer teve a participação do Homem de Aço, aliás... foi uma luta solo do Senhor Incrível (Edi Gathegi). Também para minha surpresa - por se tratar de um filme de James Gunn, o filme poucos momentos cômicos. Inclusive, o primeiro terço do filme é psicologicamente bem tenso, o que imagino deverá causar um certo incômodo em boa parte do público que, sendo fã de filmes de super-heróis, não está acostumado com isso.
Falando de atuações e personagens, enfim temos Lex Luthor digno! O personagem é bem escrito, e a atuação de Nicholas Hoult é muito boa! Já o Superman... David Corenswet não é lá um grande ator, mas pelo menos agora vemos de volta um Super-Homem que é bondoso e ingênuo; eu gostava de Henry Cavill no papel... mas na verdade a versão de Zack Snyder para o Superman era infelizmente um personagem de muita ação com poucos sentimentos ou profundidade. E Lois Lane (Rachel Brosnahan): a atriz também está muito bem no papel; já a personagem é... diferente do que estamos acostumados a ver nas últimas décadas. Ela é inteligente como sempre, porém ao invés de enérgica e falante, vemos uma Lois um pouco mais introvertida e sábia.
Encerrando os pontos fortes do filme, Superman também consegue trazer bons momentos emotivos, trabalhando bem os momentos heróicos, os momentos "família", e os momentos românticos.
Mas... o filme também tem seus problemas. E não são poucos. Para começar, a trama em Superman é um pouco confusa e pouco coesa. Por exemplo, as cenas emocionantes e as ótimas atuações que elogio nos dois parágrafos acima... elas nem sempre se encaixam; o filme peca bastante pela falta de ritmo. É como se individualmente, Superman fosse bem sucedido em nos transmitir seu otimismo e esperança; porém no filme como um todo, não. Falta harmonia.
Eu imagino que parte da "culpa" por este desarranjo é que assim como o filme Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016), este aqui também teve que em paralelo apresentar novos personagens e iniciar um novo universo. Por isso mesmo que além do Superman, aqui também temos mais 4 super-heróis (Mulher Gavião, Lanterna Verde, Senhor Incrível e Metamorfo). O filme consegue ser bem sucedido ao dar um bom destaque a muitos de seus vários personagens, inclusive seus vilões. De qualquer forma, aqui tivemos o clássico "mais é menos".
Também entendo que há um grande exagero nas tecnologias desenvolvidas por Lex Luthor. Elas são tão avançadas que sinceramente fica difícil acreditar que o Superman, ou qualquer outro herói, poderia derrotá-lo. Outros problemas: as lutas que ocorrem dentro do "universo de bolso" são péssimas, não fazem sentido e mal dá para enxergar alguma coisa (aliás muito deste "mini universo" é sofrível); ao longo de todo o roteiro temos várias "pequenas cenas" que só foram inseridas para criar efeito cômico ou heróico e são bem pouco críveis... só dá mesmo para dar um desconto porque, afinal, estamos falando de um filme de um super-herói de quadrinhos.
Somando prós e contras, o saldo de Superman é positivo. Um bom filme, que resgata os conceitos clássicos do herói, e se faz relevante por, ao mesmo tempo, dar um importante recado político e por ser um promissor pontapé para o novo universo de heróis da DC nas telonas. Nota: 7,0.
PS: o filme possui duas cenas pós créditos. A primeira, já em seu começo, dura apenas alguns segundos e é mais um "pôster" do que uma cena propriamente dita; já a segunda, ao final de tudo, é uma cena cômica que sinceramente, não valeu toda a espera. Entretanto, há de elogiar que ambas as cenas são autocontidas, ou seja, se referem ao próprio filme, e não são como as antigas cenas pós-créditos que a DC fazia (e a Marvel continua fazendo), que são propagandas de filmes futuros.
PS 2: Superman faz uma citação à Supergirl que é referência direta ao que acontece na excelente HQ Supergirl: Mulher do Amanhã, que já elogiei aqui no blog algumas vezes. Lembrando que o filme da Supergirl, que está previsto para 2026, originalmente também se chamava Supergirl: Mulher do Amanhã, mas agora foi reduzido oficialmente para apenas "Supergirl". Ainda assim, a referência aumenta a minha esperança para que o futuro filme tenha sim muito desta ótima obra. Fico na torcida.
PS 3: Will Reeve, filho mais novo do falecido Christopher Reeve, o primeiro e mais famoso dos Super-Homens dos cinemas, pediu a James Gunn para fazer uma participação neste novo filme e foi prontamente atendido. Ele, que é repórter de TV na vida real, também aparece neste papel em Superman. Ele aparece bem rapidamente em algumas cenas, e a maior delas, é a da foto que reproduzo abaixo. Quando eu fui ver Superman, não sabia dessa curiosidade. Caso você esteja lendo isso aqui ANTES de ver o filme, aproveite a oportunidade para jogar um "Onde está Will?" enquanto estiver no cinema. :)
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