terça-feira, 9 de agosto de 2016

Até breve! Enquanto isto, fique com o melhor do Cinema Vírgula!


Saudações a todos! Devido aos Jogos Olímpicos (assistam!!), e também devido algumas questões pessoais, o Cinema Vírgula não terá mais novos posts neste mês de Agosto. Espero voltar já na primeira semana de Setembro, com a crítica do Star Trek: Sem Fronteiras.

Enquanto os novos posts não vêm, faço um resumo aqui de algumas das melhores publicações deste blog. São posts que exigiram um pouco de estudo e pesquisa de minha parte, são exclusivos deste site, e por isto mesmo, possuem a tag "exclusivo".

Confiram, leiam, e divirtam-se!

Cinema:


TV:

Quadrinhos:


Gostaram? Se sim, se preparem pois em Outubro publicarei mais dois posts desta série exclusiva. Até mais! ;)

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Crítica - Esquadrão Suicida (2016)

Título: Esquadrão Suicida ("Suicide Squad", EUA, 2016)
Diretor: David Ayer
Atores principais: Will Smith, Margot Robbie, Jared Leto, Viola Davis, Joel Kinnaman, Cara Delevingne
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=8pYp4T8TdP4
Nota: 4,0
Filme ruim com alguns ótimos personagens

Após massiva campanha publicitária, eis que estréia Esquadrão Suicida, a nova aposta da DC Comics. A história, começa citando os eventos de Batman vs Superman: A Origem da Justiça: percebendo a impotência da humanidade frente a super ameaças como as no filme citado, a agente do governo estadunidense Amanda Waller (Viola Davis) resolver criar uma força secreta preparada para enfrentar problemas super-humanos. Eis que através de chantagem ela junta um grupo de super-criminosos para comandar. Entram em cena então o Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Rick Flag (Joel Kinnaman), Magia (Cara Delevingne), El Diablo (Jay Hernandez), Capitão Bumerangue, Katana, Crocodilo e Amarra.

Quem costuma ler meus textos deve ter visto várias vezes eu criticar um filme por não desenvolver seus personagens. Pois Esquadrão Suicida consegue a façanha de ser o contrário. Temos explicações e origens de quase uma dezena deles... mas uma história que justificasse o filme... nada. Basicamente, Esquadrão Suicida é um mosaico de flashbacks dos personagens do filme alternando com muitas e repetitivas cenas de ação. O vilão da história mal aparece em cena, tem motivações estúpidas e possui poderes totalmente inadequados ao que o grupo seria capaz de enfrentar.

Outro fator que me incomodou bastante foi o tom sombrio de Esquadrão Suicida. Parece que no universo DC dos cinemas o Sol não existe, sempre é noite, sempre tudo é escuro, todas as pessoas são violentas e traumatizadas. A fotografia é escura, as cores são desbotadas, com predomínio do preto e do cinza. Ter alguns filmes com tom sombrio tudo bem, mas TODOS serem assim não há público que aguente.

E olha que os produtores até tentaram mudar este tom obscuro... mas de maneira tardia e equivocada. Após as críticas ruins para Batman vs Superman o filme passou por muitas regravações, tudo para "amenizar o tom sério". Porém estas mudanças basicamente foram a inclusão de piadinhas, que claramente foram adicionadas de última hora já que não possuem nenhum contexto com a história que estamos vendo. Desta maneira, as piadas não foram bem sucedidas em fazer rir. Assisti o filme em uma sala de cinema lotada e pouco menos da metade das piadinhas funcionaram, e mesmo assim elas geravam risos contidos. Oras, em um mundo tão sério e tão violento como o de Esquadrão Suicida fica difícil encontrar um clima cômico.

Mas nem tudo no filme é ruim. Se a única coisa que Esquadrão Suicida se propõe é desenvolver seus personagens, há alguns deles bem interessantes. Os atores Will Smith, Margot Robbie, Jared Leto e Jay Hernandez estão todos muito bem na atuação e em personagens. Viola Davis também é outra que atua muito bem, embora as ações de seu personagem não faça nenhum sentido.

A bela e competente Margot Robbie é a melhor coisa do filme. Sua Arlequina, bastante fiel aos quadrinhos, é realmente insana e é a coisa mais perto de alegria que vemos em cena. Ela seduz, faz as melhores piadas (mas algumas, infelizmente, são bem previsíveis), e acaba servindo de elo para a união dos integrantes do grupo. Mais uma vez Will Smith é o "herói" principal do filme (certeza que isto é cláusula de seu contrato...) e proporciona duas cenas de ação muito legais - as melhores de Esquadrão Suicida.

E o que falar do Coringa de Leto, que recebeu tanta atenção da mídia antes da estréia? Bem, ao contrário da maioria que o reprovou, na minha opinião Jared Leto não brilhou porém se mostrou digno do papel. Como grande qualidade, ele acrescentou para a mitologia do seu personagem a melhor risada/gargalhada deste vilão em todos os tempos. Bastante assustador! Entretanto, quando não está gargalhando, sua versão do Coringa é mais séria e comedida. O vilão mais parece um gangster são e malvado do que alguém realmente insano. Resumindo, as versões de Heath Ledger e Jack Nicholson são melhores, porém a de Leto também é boa e interessante.

Sinceramente, o pensamento que ficou em minha cabeça após o filme foi: "agora que os personagens estão todos apresentados, uma continuação poderia focar apenas na história e aí sim ser um filme bom". A dúvida é: será que vai haver uma continuação? Esquadrão Suicida teve tantas regravações e tamanha campanha de marketing que sua produção ficou muito mais cara que devia. O site Hollywood Reporter diz que para cobrir os gastos o filme precisa chegar a pelo menos US$ 750 milhões de bilheteria.

Com um filme com péssimo roteiro e edição, e interessante apenas em alguns poucos momentos, a DC falhou feio com seu filme de vilões. Sim, é bem difícil fazer um filme deste tipo, mas a Marvel fez algo parecido em 2014 com Guardiões da Galáxia e foi muito bem sucedida. A Warner / DC continua precisando de fortes mudanças. Nota: 4,0 


PS: o filme conta uma cena pós créditos, e a boa notícia é que ela se encontra no meio dos mesmos. Assim, não precisa ficar tanto tempo esperando. :)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Crítica - O Clã (2015)

 
Título: O Clã ("El Clan", Argentina / Espanha, 2015)
Diretor: Pablo Trapero
Atores principais: Guillermo Francella, Peter Lanzani, Lili Popovich
Trailerhttps://www.youtube.com/watch?v=B1H6ZyWOgLk
Nota: 7,0
Outro bom filme cuja força aumenta nos fatos reais

Enorme sucesso na Argentina, sendo o segundo maior público da história de seu país, O Clã esteve nos cinemas brasileiros entre Dez/2015 e Jan/2016 mas só agora pude assisti-lo. Baseado em fatos reais, o filme conta a história da família Puccio, embora dando destaque apenas para o patriarca Arquímedes (Guillermo Francella) e seu filho mais velho Alejandro (Peter Lanzani).

Os Puccio - que sempre pareceram uma comum família católica de classe média - chocaram a Argentina ao serem descobertos na década de 80 como os responsáveis por vários sequestros de pessoas ricas de sua vizinhança.

O principal foco de O Clã é mostrar exemplos da bizarra maneira em que os Puccio lidavam com seus crimes gravíssimos como se fossem algo cotidiano. Este tema é muito bem exemplificado no trailer cujo link pode ser acessado acima. E a outra grande qualidade do filme é o ator/personagem Guillermo Francella/Arquímedes. Graças a uma excelente atuação, Arquimedes é um dos maiores vilões que vi nos cinemas nos últimos anos. Sempre calmo, calculista, manipulador... um psicopata do mais alto calibre.

Contando com diálogos e cenas que impressionam - mas quase nunca mostrando violência física - o ótimo roteiro de O Clã é ágil, dinâmico, e faz passar as quase 2h de filme de maneira muito rápida e prendendo bastante a atenção do espectador.

Entretanto, se o conteúdo do roteiro me agradou bastante o mesmo não posso dizer de sua estrutura. Ao intercalar desde o início a história principal com flashes da futura prisão da família, perdemos grande parte do fator surpresa do filme.

Outro ponto que a meu ver melhoraria o enredo seria desenvolver mais o personagem de Arquímedes - e principalmente - suas motivações. A história fornece apenas leves dicas para o que o vilão pensa, quando o mesmo assiste notícias de jornal. Entretanto, fica tudo muito vago, principalmente para nós que não estamos familiarizados com a história argentina dos anos 80.

O Clã não é um daqueles filmes geniais, inesquecíveis. Entretanto, é um bom filme policial/drama cuja história real, esta sim dificilmente será esquecida por quem a assiste. Nota: 7,0

Crítica - Em Ritmo de Fuga (2017)

Título :  Em Ritmo de Fuga ("Baby Driver", EUA / Reino Unido, 2017) Diretor : Edgar Wright Atores principais : Ansel Elgort, K...