Mostrando postagens com marcador listas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador listas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Top 10: os melhores seriados originais Netflix que já assisti - parte 3 (Edição 2025)


A lista voltou! Após assistir 25 séries originais Netflix, elegi as 10 melhores delas e publiquei uma lista em 2019 (clique aqui para ver); depois assisti 25 outras séries originais e fiz outro top 10, o qual publiquei em 2022 (clique aqui). Agora vamos a terceira lista: mais 25 seriados originais assistidos, e destes, trago pra vocês breves comentários dos 10 que achei melhores dentre eles:



10) Murderville
(1 temporada)

Ainda que não tenha feito sucesso no Brasil, esta série de comédia foi bem sucedida nos EUA, tanto que chegou a ter um especial de Natal. Porém até agora eu e os fãs de lá aguardam por uma 2ª temporada, que nunca foi anunciada. Resumidamente, a série, que até agora só teve 6 episódios, mistura comédia, investigação policial e reality show. Em cada episódio temos um assassinato para ser resolvido, e o detetive Terry Seattle (Will Arnett) o faz com a ajuda de um ator convidado diferente. O "tchans" do programa é que o ator convidado não sabe nada do que está acontecendo (ele não recebe o roteiro do episódio), e então cabe a ele, juntamente com o telespectador, tentar descobrir no final quem foi o assassino. Em geral não é difícil descobrir o culpado, mas ainda assim, é uma experiência interessante que agrada os fãs de história de detetive.


9) Asterix e Obelix: O Combate dos Chefes (1 temporada)

Minissérie de animação com apenas 5 episódios com cerca de 35 minutos cada, o desenho é baseado no álbum O Combate dos Chefes, um dos mais engraçados de Asterix. Se por um lado os 3 primeiros episódios seguem consideravelmente próximos à obra dos quadrinhos, nos 2 episódios finais a trama leva à rumos bem distintos, com o protagonismo do chefe Abracurcix sendo substituído por um destaque bem maior em Obelix e Panoramix, além da inclusão de alguns personagens não presentes na obra original. 

A série faz mais piadas com temas dos tempos atuais do que com o universo de Asterix, e também por isso, com ela o espectador que não conhece o mundo dos gauleses continuará sem aprender muito; por outro lado, Asterix e Obelix: O Combate dos Chefes é um bom entretenimento e acessível para todos, que conhecem ou não as histórias de Asterix.


8) Inside Man
(1 temporada)

Eu já elogiei bastante aqui o seriado Mindhunter, que a dona Netflix resolveu cancelar. Inside Man é a coisa mais próxima de Mindhunter que já vi, porém inferior. A primeira temporada possui apenas 4 episódios e eu tinha certeza que logo ganharia alguma continuação. Porém, a série é de 2022 e até agora nada... 

Criada por Steven Moffat (o mesmo criador do seriado Sherlock, da BBC), trata-se de um suspense policial envolvendo caça à assassinos. A trama é um pouco confusa, com algumas falhas, mas ainda assim se mantém com suas reviravoltas e tensão constante. O elenco, capitaneado por David Tennant e Stanley Tucci, também é outro atrativo.


7) Round 6
(3 temporadas)

A série fenômeno sul-coreana entra na minha lista devido sua primeira temporada. E só não está na 1ª ou 2ª posição dela justamente por ter mais de uma temporada.

Bastante violento, o programa mostra um reality show onde pessoas desesperadas participam de provas onde podem morrer, tudo para tentar ganhar um prêmio milionário e mudar suas vidas. Round 6 nos mostra a dura história de alguns dos protagonistas, e principalmente, escancara o que o livre capitalismo acabou fazendo com a Coréia do Sul: milhões de pessoas miseráveis, endividadas, mesmo trabalhando a exaustão em subempregos. Mas claro, em paralelo há os poucos bilionários, que aliás, estão por trás desta competição doentia.
 
Round 6 deveria ter se encerrado na primeira temporada, e o fato de não acontecer me irritou bastante, tanto que não assisti as temporadas 2 e 3. Se a primeira temporada tem uma aprovação unânime, a recepção para as outras temporadas foi mista, e sendo mais preciso, com mais críticas do que elogios.


6) Dungeon Meshi
 (1 temporada)

Estamos aqui diante da segunda animação da lista, agora um anime, e do qual escrevi elogios a respeito, após assistir seus primeiros 11 episódios. A primeira temporada possui 24 episódios (com cerca de 27 min cada), e a história será concluída na segunda temporada, cuja estréia, embora prometida para 2025, provavelmente só vai sair no primeiro semestre de 2026.

A história acompanha um grupo de heróis descendo uma masmorra, e é uma ótima maneira de apresentar este tipo de universo para quem ainda não é familiar com os mundos de aventuras medievais de fantasia dos "RPG". Leve, bem humorado - ainda que vá acrescentando um pequeno tom de mistério e terror conforme a trama avança - temos criaturas e personagens diversos sendo apresentados ao longo dos episódios de maneira bem natural. O inesperado e a criatividade também são fatores bem presentes no enredo de Dungeon Meshi.


5) 1670 (2 temporadas)

Bem, esta série de comédia polonesa é tão boa que não me contive e também já fiz um artigo sobre ela anteriormente. Então agora vamos com uma descrição mais resumida. Trata-se de um mocumentário sobre um pequeno vilarejo polonês, no ano de... 1670 (quem diria!).

A série ironiza os costumes antiquados daquele tempo, assim como a submissão a religião e a nobreza, porém também de modo surpreendente faz piadas com temas atuais, como celulares, feminismo, redes sociais, etc. Ainda que não seja um humor tipicamente "britânico", a série lembra um pouco do que vemos nos filmes do Monty Python, como Em Busca do Cálice Sagrado (1975) e A Vida de Brian (1979). Até agora foram duas temporadas (e uma terceira já foi prometida), sendo a 1ª, que é mais focada em piadas rápidas, é melhor que a 2ª, com tramas um pouco mais longas. Dá para assistir rapidinho: cada temporada conta com 8 episódios de cerca de 30 minutos.


4) O Sinal (1 temporada)

Minissérie alemã de ficção científica com apenas 4 episódios, que começa com muitas perguntas. Acompanhamos a astronauta Paula, que está voltando à Terra após algo estranho ter acontecido em sua missão, e que ainda não sabemos do que se trata (o tal "Sinal" é uma delas). Seu marido Sven e sua filha Charlie acabam envolvidos em todos os mistérios em que Paula fez parte e viram alvo do governo.

Temos aqui um suspense lento e repleto de dúvidas, mas que felizmente são todas respondidas dentro de um bom roteiro que fala sobre conspirações e política. Após seu lançamento O Sinal foi comparado com o também seriado alemão Dark, devido seus mistérios, reviravoltas e tramas paralelas (mas tudo em menor escala). Como um todo, gostei bastante da série. O final de O Sinal poderia ter sido melhor, mas ainda assim foi mais satisfatório que o desfecho de Dark, ainda que tenha um ponto nele que eu considero impossível de acontecer no mundo real.


3) Bodkin (1 temporada)

Série britânica - ou melhor, irlandesa - sobre um grupo de 3 podcasters investigando um possível assassinato em uma pequena cidadezinha do litoral da Irlanda. O trio principal é formado por ótimos atores e os personagens não são lá muito amigáveis entre eles, o que torna acompanhá-los mais interessante. São apenas 7 episódios e em cada um deles há uma reviravolta que muda o rumo da investigação dos protagonistas.

A série traz um bocado de sarcasmo, humor ácido, e provocações com o "mau humor e ignorância do irlandês de cidade pequena". Para quem gosta de séries de investigações e/ou britânicas, é uma boa pedida.


2) O Mundo Por Philomena Cunk
 (1 temporada)

Assim como 1670, O Mundo Por Philomena Cunk é um mocumentário sobre História, mas aqui o assunto é uma jornada por toda a historia da humanidade. Também se trata de uma comédia repleta de ironia e nonsense, que lembra bastante Monty Python. E desta vez o seriado também é britânico, e não polonês, como é 1670.

A série é realmente muito engraçada, e um deleite especial para quem curte História. A tal personagem Philomena Cunk (Diane Morgan), já protagonizou alguns outras minisséries do mesmo estilo, sendo esta aqui a melhor delas e a única que chegou por enquanto à Netflix. Neste ano de 2025 foi lançado o filme A Vida Por Philomena Cunk, que é legal, mas inferior a esta série. O Mundo Por Philomena Cunk possui 5 episódios, e caso queira saber mais, escrevi mais sobre ele aqui.


1) Sandman
(2 temporadas)

Sandman é uma obra de quadrinhos escrita por Neil Gaiman, entre o final dos anos 80 e início dos anos 90, e se encontra entre as melhores HQs de todos os tempos. Composta de 75 edições, a adaptação feita pela Netflix em duas temporadas (11 episódios na primeira, e 12 episódios na segunda) cobre a história completa das revistas, e na verdade até além, já que o último capítulo de cada temporada são contos extras, fechados e independentes, que fazem parte do mesmo universo mas não tem relação com a história principal.

A trama conta a história de Sonho, um dos sete Perpétuos, e suas interações e aventuras com os humanos e outras entidades sobrenaturais (em ordem de idade, do mais velho para o mais novo, os Perpétuos são: Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio - o nome de todos eles propositalmente começa com a letra "D" no inglês original). A adaptação para a TV acabou mudando um bocado de coisas, mas ao mesmo tempo, é bastante fiel a obra original. Diria que a primeira temporada é excelente, assim como a primeira metade da segunda. Altamente recomendável.

Não gostei tanto da metade final da última temporada. É meio corrida, alterações para pior, o que menos gostei foi a alteração feita em que o papel que na história original seria do corvo Matthew, foi trocada pela Johanna Constantine. Isso fez a trama ficar mais "melodramática", além de mostrar um Coríntio bem mais bonzinho que no das HQs. A justificativa oficial para a troca foi economizar dinheiro com CGI. Porém na vida real, a atriz que interpreta Johanna (Jenna Coleman) é namorada do diretor e co-produtor da série (Jamie Childs)... Ao menos o último episódio de todos, um especial sobre a Morte, é muito bom e encerra a série de Sandman em alta. Para quem curte séries de fantasia meio dark / contemplativas, não tem como errar com Sandman.

sábado, 2 de agosto de 2025

Relembrando o Amiga 500, digno concorrente dos PC's, NES, Master System, Mega Drive e SNES


Em termos de computadores caseiros nos anos 80 e 90, o mercado tinha a liderança dos PC's (da IBM e outros "clones") e Macintosh (da Apple). Mas em "terceiro lugar" vinha o Amiga (da Commodore). A principal força do Amiga era sua alta capacidade gráfica e sonora. E isto, naturalmente, não apenas transformou esta família de computadores a melhor para videogames até o começo dos anos 90, como também, acabou virando uma plataforma de videogames à parte. Os jogos acabaram virando o grande atrativo do Amiga, e eles concorriam em termos de qualidade com os famosos consoles de 8 e 16 bits da SEGA e Nintendo da época.

O Amiga foi bem vendido na Europa, mas não conseguiu emplacar em mais nenhuma região do mundo. Dentre os vários modelos lançados para o Amiga ao longo dos anos, o que mais vendeu e ficou mais famoso foi o Amiga 500, lançado em 1987. Curiosidade: sua CPU era o Motorola 68000, exatamente o mesmo processador 16 bits do SEGA Mega Drive.


As franquias que nasceram no Amiga 500

Da esq. para dir., e de cima para baixo: Populous, Lemmings, Sensible Soccer e Speedball 2

O que poucos sabem é que no Amiga 500 surgiram várias franquias famosas de jogos de videogames. Dentre eles, posso citar os jogos de estratégia Populous e Lemmings, os jogos de esporte Sensible Soccer e Speedball 2: Brutal Deluxe, os jogos "dark" de ação Another World e Shadow of the Beast, o flipper Pinball Dreams e o acelerado Zool, uma "resposta" do Amiga para o Sonic. Todos estes jogos foram posteriormente portados para diversos consoles e plataformas, ficando conhecidos no mundo todo.

Da esq. para dir., e de cima para baixo: Another World, Shadow of the Beast, Pinball Dreams e Zool

E os nascidos no Amiga "famosos" continuaram mesmo após o declínio do Amiga 500. Por exemplo, surgiram em modelos posteriores do Amiga jogos como Worms, Flashback ("sucessor" do Another World, este que aliás também teve o nome de Out of This World) e Sensible World of Soccer ("sucessor" do Sensible Soccer).


Os muitos (e "peculiares") jogos exclusivos

Claro que no Amiga 500 também tínhamos os jogos que eram sucesso em outras plataformas de computador da época (King's Quest I a VI, Monkey Island 1 e 2, Indiana Jones and the Fate of AtlantisSimCity e SimCity 2000Mortal Kombat, Street Fighter I e II, etc), e dos consoles de videogames caseiros (After Burner, Castlevania, Golden Axe, Final Fight, Ghouls'n Ghosts, Shinobi, Space Harrier I e II, Strider 1 e 2, etc), lançados normalmente.

Porém, talvez o maior "charme" da plataforma eram seus jogos feitos por produtoras pequenas (ou às vezes até, por um grupo pequeno de programadores independentes), o que fez o Amiga 500 ter centenas de jogos bem "peculiares" e raros, muitos deles exclusivos. Encerro este artigo listando QUINZE destes jogos "estranhos", sejam eles exclusivos ou não do Amiga, mas que certamente hoje são desconhecidos do grande público, e trago aqui para que vocês passem a conhecer e admirar.




Danger Freak (1988): começando com este pequeno jogo, feito por um grupo de programadores, onde você controla um dublê de filmes de ação! São apenas 3 fases, onde você tem que pilotar vários veículos e escapar de obstáculos diversos, sendo que a primeira fase é a melhor e mais divertida de todas. Bem incomum, como se pode ver no vídeo acima.




It Came from the Desert (1989): um bizarro adventure de point-and-click que mistura alguns poucos momentos de tiro em primeira pessoa, aqui a história é digna de um filme B, onde uma pequena cidade em um deserto dos EUA é atacada por formigas gigantes. O jogo é bem difícil e uma corrida contra o tempo. Ou seja, se em pouco mais de uma hora em tempo real você não conseguir localizar e matar a formiga rainha, o jogo acaba e você terá que começar tudo novamente do zero, o que é um bocado frustrante.




Buffalo Bill's Wild West Show (1989): sabe aqueles jogos de competição com múltiplos eventos, para se jogar em vários jogadores, como Track & Field, California Games e Winter Games? Pois é, Buffalo Bill's Wild West Show é um destes, porém os "esportes" são baseados em atrações de shows itinerantes do Velho Oeste. São seis eventos: Lançamento de faca, Tiro de habilidade, Montaria de cavalo selvagem, Resgate de diligência, Laçada de bezerro e Luta de boi.




Parachute Joust (1990): quer um jogo absurdamente errado e politicamente incorreto? Achou! Neste jogo você e um adversário pulam de um avião com apenas um paraquedas. Então vocês dois ficam brigando no ar pela posse do paraquedas até que um consegue ficar com o objeto em definitivo e o outro jogador cai e morre. E o jogo é só isso! :O




Cruise for a Corpse (1991): no mesmo ano que lançou Another World, a francesa Delphine Software lançou esse jogo aqui, um adventure de point-and-click onde o objetivo é resolver um assassinado ocorrido dentro de um navio, ao estilo dos livros de mistério de Sherlock Holmes e Agatha Christie. Apesar de ser um jogo "lento" e com muitos diálogos, o game foi bastante elogiado pela crítica e certamente tem tudo para agradar os fãs de mistério policial.




Hugo (1991): era uma vez um personagem de TV chamado Hugo, criado na Dinamarca para ser a estrela de um jogo interativo onde as pessoas jogavam ao vivo valendo prêmios, controlando o personagem do game através do seu aparelho de telefone fixo (sim, nesta época das cavernas os aparelhos celular ainda não existiam)! Da Dinamarca, o programa de TV criado em 1990 se espalhou para o mundo, chegando até ao Brasil, onde foi transmitido pela TV CNT-Gazeta nos anos de 1995, 96 e 98. Com comandos simples, o objetivo era desviar Hugo de obstáculos, clicando no botão direcional nos momentos certos. O jogo foi adaptado para várias marcas de computadores, começando pelo Amiga em 1991, e depois indo também para os PCs, Macintosh e Commodore 64.




Jungle Boy (1991): um "clone" do clássico jogo Jungle Hunt (1983), que fez muito sucesso nos fliperamas e Atari 2600. Feito por um pequeno grupo de programadores, aqui podemos ver uma versão de Jungle Hunt "modificada" com gráficos e sons equivalentes aos dos videogames de quarta geração (16 bits).




Moonstone: A Hard Days Knight (1991): um jogo de luta com elementos de RPG considerado como um dos mais violentos já feitos até então. Comportando sempre 4 jogadores simultâneos (caso não houvessem 4 jogadores online, os restantes eram completados pela CPU), o jogo se alternava em 2 etapas: primeiro os jogadores escolhiam, ao mesmo tempo, em qual local do mapa iriam explorar. Escolhido, a segunda etapa era enfrentar os bizarríssimos monstros (ou um jogador adversário) que lá se encontravam e se vencer, recolher tesouros e ganhar pontos de experiência. Espalhados pelos locais do mapa haviam 4 chaves, que se unidas, revelavam o local da Moonstone, e quem a encontrasse, vencia a partida.




Agony (1992): jogo exclusivo para o Amiga, não a toa tirando desta potente máquina o máximo de seu potencial gráfico e sonoro. Aqui temos um jogo de tiro horizontal onde controlamos uma coruja contra os mais diversos inimigos, em sua maioria plantas e insetos gigantes. Agony possui uma qualidade gráfica e de trilha sonora comparáveis ao máximo atingido nessas categorias pelo Mega Drive e Super Nintendo.




Apidya (1992): outro jogo exclusivo para o Amiga, outro jogo de tiro horizontal, outro jogo de gráficos incríveis, outro jogo onde controlamos um animal, porém desta vez somos uma... abelha! Com fases e inimigos bem diversificados, Apidya é certamente um dos melhores e mais impressionantes shoot 'em up do Amiga 500.




Motörhead (1992): aqui temos um jogo da banda inglesa de heavy metal Motörhead. Trata-se de um beat'em up onde o jogador controla Lemmy, o vocalista do grupo, para resgatar os demais integrantes da banda, que foram sequestrados. Os gráficos são bons, mas o jogo é relativamente curto e fácil, com apenas um botão para golpe. A trilha sonora até é agitada, com várias batidas... mas sabe quantas músicas são do Motörhead? Nenhuma. E isso mesmo com o ok oficial da banda para lançamento do jogo. Maluquice pura.




Arabian Nights (1993): jogo de plataforma (com direito a alguns momentos de shoot 'em up horizontal quando você pilota um tapete voador) com tema nas "1001 Noites" e exclusivo deste sistema. O game certamente entra fica entre os melhores, de mais belos gráficos e trilha sonora do gênero no Amiga. O jogo parece que mistura Alex Kidd com Aladdin com Castle of Illusion; e as fases são consideravelmente curtas, mas que com isso permite bastante variedade. Muito bom!




Skidmarks (1993): tivemos algumas franquias famosas de jogos de corrida com vista "de cima pra baixo" nesta época, como por exemplo Super Off Road, Rock 'n' Roll RacingDeath Rally e Micro Machines. No caso do Amiga, os destaques ficam para as franquias Super Cars e este Skidmarks. Com jogabilidade simples, gráficos bem coloridos e com destaque para objetos geométricos em 3D, o jogo fez bastante sucesso, apesar de sua física "estranha".




Sleepwalker (1993): eis um jogo bem diferente. Você controla um fiel cachorro de nome Ralph e seu dono é um garoto sonâmbulo de nome Lee. Bem... Lee dorme e simplesmente sai andando para fora de casa. Seu objetivo é acompanhá-lo e evitar a todo custo que ele se machuque, desviando-o dos perigos. O jogo é absurdamente difícil, o que deve ter contribuído para que ele não ganhasse o gosto do público. Uma versão mais fácil e bem modificada dele foi lançada como sendo do personagem Eek! The Cat para o Super Nintendo.




Elfmania (1994): vamos agora ao primeiro e único jogo de luta da lista. Mais um jogo exclusivo do Amiga, e com gráficos de excelente qualidade. Em Elfmania é possível escolher entre 6 lutadores diferentes, todos elfos. Ao contrário dos jogos de luta clássicos, neste jogo os personagens não possuem golpes especiais acionados por combinações de botões: temos apenas golpes e ataques simples, comuns a todos os lutadores. E... um único movimento especial (e distinto) para cada personagem.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Confira: NOVE das melhores histórias do Superman nos quadrinhos! (e mais 2 bônus!)


Aproveitando a chegada do Superman nos cinemas, listo aqui algumas das que considero as melhores histórias do Azulão nos quadrinhos em todos os tempos. E como até hoje foram nove* filmes, nada mais justo que trazer nove recomendações!

Para facilitar a vida de vocês, meus leitores, a lista irá trazer apenas histórias que já saíram em encadernados, minisséries, ou edições especiais. Assim fica muito mais fácil encontrar estas revistas para comprar (elas são sempre republicadas), ou mesmo as ler na internet. Vamos então à lista, que se encontra em ordem cronológica de publicação:


1) O Que Aconteceu Ao Homem de Aço? (1986)

(Superman #423 e Action Comics #583 - Roteiros:Alan Moore; Desenhos:Curt Swan)

Comecemos com uma pequena saga de duas edições que é tão especial e histórica, que já foi publicada separadamente como encadernado em diversas ocasiões.

O ano era 1986. A DC Comics iria fazer a maior reformulação de sua história: o evento Crise nas Infinitas Terras, que pela primeira vez, iria reiniciar a cronologia de todas as suas revistas. O que significava que assim como todos os outros títulos da editora, as revistas do Superman iriam "acabar" e reiniciar suas histórias do zero. John Byrne já estava contratado e pronto para assumir as histórias do Kryptoniano assim que o reboot terminasse. Então os editores do Homem de Aço tiveram uma idéia: chamar alguém "muito bom" para fazer "a última história do Superman". E eles trouxeram "apenas" o britânico Alan Moore, que pra mim é o melhor escritor de revistas comics de todos os tempos.

A história - a qual começa com o texto dizendo ser "fictícia" - mostra os últimos dias de nosso herói, onde ao mesmo tempo ele enfrenta vários de seus inimigos e se despede de seus principais amigos de tantas décadas. A história é comovente e um bocado melancólica (vários personagens morrem), e ao mesmo tempo, surpreendente. Ainda que não seja algo espetacular, foi algo de fato inovador e o fim de uma era, o ponto final dos primeiros 48 anos de quadrinhos do Homem de Aço.


2) Super-Homem Versus Apocalypse - A Revanche (1994)

(Superman/Doomsday: Hunter/Prey #1 a 3 - Roteiros e Desenhos: Dan Jurgens)

Claro que o arco de histórias A Morte do Superman, publicado em 1993, é muito mais conhecido e importante. Na verdade, foi um evento marcante, chocante, um fenômeno cultural. Foi a primeira aparição do vilão Apocalypse e, de certa forma, a primeira e mais duradoura "morte" do Homem de Aço até então. Mas... como roteiro a trama deixa um bocado a desejar: pouco ficamos sabendo sobre Apocalypse, tudo é muito corrido, mal acompanhamos o ponto de vista do nosso herói, e a luta entre o monstrão e o Super-Homem também ficou longe de ser épica como deveria.

Super-Homem Versus Apocalypse - A Revanche corrige tudo isso. A primeira vez que a dupla se reencontra desde A Morte é justamente nesta minissérie, pouco comentada nos dias de hoje, mas que gosto muito. Não somente ela explica em detalhes as origens e motivações de Apocalypse, como principalmente, ele é elevado a tal nível que torna o sacrifício do Superman ao "derrotá-lo" algo ainda mais impressionante. Como outros pontos positivos, é também uma divertida aventura espacial, e vemos nosso herói lidar e refletir sobre responsabilidade, morte e medo. Também gosto da ousada solução encontrada aqui para derrotarem Apocalypse "definitivamente", por mais Deus ex machina que ela possa parecer. Infelizmente, entretanto, a solução não durou muito e este inimigo do Super-Homem já reapareceu em suas histórias muitas outras vezes depois desta trama. Mas isso já é outro problema...


3) Super-Homem versus Aliens (1995)

(Superman Vs Aliens #1 a 3 - Roteiros e Desenhos: Dan Jurgens)

Dan Jurgens era "o" cara responsável pelo Superman desde 1991, e aqui está ele novamente, escrevendo uma das melhores histórias do Super-Homem, e isso mesmo sendo um crossover com a franquia Alien.

A história não traz muitas surpresas, porém eu escrevo isso como elogio, pois ela é exatamente tudo que um fã de Superman e de Alien gostaria de ver, unificado, em uma mesma história. Temos então uma história característica de resgate do universo de Alien, onde uma nave interplanetária da Lexcorp (e não da Weyland Corp) pede socorro e o Super-Homem vai ao resgate. A tensão da trama é construída de maneira muito bem feita; no começo, o kryptoniano não sabe os horrores que vai testemunhar e ainda está em plenas forças. Porém, com o passar da história, ele vai enfraquecendo sem a luz do sol, e junto com os demais sobreviventes, vai sofrendo e presenciando situações cada vez mais difíceis.


4) O Reino do Amanhã (1996)

(Kingdom Come #1 a 4 - Roteiros: Mark Waid; Desenhos: Alex Ross)

Trata-se de uma pequena trapaça nesta minha lista, já que não se trata de uma história exclusiva do Superman, e sim, de todos os heróis do Universo DC. Ainda assim, ele é um dos personagens centrais da trama, e é por isso que entendo ser muito justo que esta revista apareça por aqui.

O Reino do Amanhã é certamente uma das melhores histórias de super-heróis em mundo alternativo já criadas até hoje. Baseada em um futuro hipotético onde a maioria dos heróis que conhecemos já está aposentada, os supers da "nova geração" são egocêntricos e violentos; sim, eles fazem seu trabalho de "derrotar os bandidos", mas agem sem nenhuma empatia e defendem um modo de vida semelhante ao fascismo. É em meio a este contexto que o Super-Homem resolve reagir, voltar à ativa, e relembrar a todos os verdadeiros significados de heroísmo e justiça. Se prepare para momentos cinematográficos, marcantes e emocionantes, e com discussões bem alinhadas com o mundo real.


5) Superman: As Quatro Estações (1998)

(Superman For All Seasons #1 a 4 - Roteiro: Jeph Loeb; Desenhos: Tim Sale)

Cada um dos 4 capítulos, representado por uma estação do ano, é narrado por uma pessoa diferente: Jonathan Kent, Lois Lane, Lex Luthor e Lana Lang, sendo que o "clima" das estações reflete os acontecimentos de cada parte.

Não é exatamente uma história de origem, mas sim a história dos primeiros anos de um inexperiente e perdido Superman. O Super-Homem de Loeb é bem um "menino do interior" aprendendo a lidar com o "baque" de ser adulto em uma metrópole (e lutar contra um invejoso Luthor, claro), sensação reforçada pelos desenhos ao estilo retrô de Tim Sale, que parecem serem pintados com giz de cor (pelo colorista Bjarne Hansen), e que com certa frequência nos traz lindas cenas de apenas um quadro em página dupla. Uma oportunidade de ler, tanto nos textos quanto nos desenhos, algo diferente e "moderno-vintage".


6) Superman - O Legado das Estrelas (2003)

(Superman: Birthright #1 a 12 - Roteiros: Mark Waid; Desenhos: Leinil Francis Yu)

Criado originalmente para ser uma história não-canônica do Superman, no fim a DC optou por lançá-la como canônica, provavelmente devido sua ótima qualidade. O que não foi algo pequeno, pois estávamos diante da primeira versão de origem do Século XXI para o herói, reescrevendo a anterior, criada por John Byrne nos remotos anos 80!

O Legado das Estrelas traz uma história de origem bem mais moderna e dinâmica, além de fazer algumas importantes alterações da versão anterior de Byrne. Por exemplo, os habitantes de Krypton deixam de ser seres sem emoção, e Lex Luthor volta a ter passado sua infância em Smallville, onde inclusive conheceu Clark Kent. A história não apenas mostra as primeiras aventuras de Clark como herói, como também a origem de Luthor, e sua transformação para o ser de puro ódio e amargura de hoje.

Foi deste quadrinho que Zack Snyder mais se inspirou para fazer seu filme O Homem de Aço (2013), embora entre ambos há um grande diferença: no filme, há a presença de General Zod e outros kryptonianos; na HQ, o único vilão é Lex Luthor. Outra curiosidade: embora não isto não esteja descrito explicitamente em O Legado das Estrelas, é nela que o "S" do emblema do peito do herói é re-significado pela primeira vez como "Esperança" na mitologia do Superman.


7) Superman - Identidade Secreta (2004)

(Superman: Secret Identity #1 a 4 - Roteiros: Kurt Busiek; Desenhos: Stuart Immonen)

Aqui temos uma minissérie que é e não é sobre o Superman. Na história, em nosso "mundo real", conhecemos o adolescente Clark Kent, que inclusive é provocado pelos colegas por ter esse nome, e fica sendo incomodado pelos valentões da escola para "usar seus superpoderes". Porém, para sua surpresa, em um certo momento de sua adolescência ele de fato ganha todos os poderes do Super-homem(!), e resolve, de maneira muito discreta (sem se revelar), a usar suas habilidades para ajudar as pessoas.

É uma história muito bonita sobre família e passagem do tempo, e também, sobre o que o Superman teria que fazer para preservar sua identidade secreta "pra valer" no nosso mundo real. O escritor Kurt Busiek criou dezenas de histórias sensacionais sobre super-heróis em seu Astro City, portanto, é bastante satisfatório ver que ele também criou algo marcante e memorável além de lá.


8) Grandes Astros Superman (2006)

(All-Star Superman #1 a 12 - Roteiros: Grant Morrison; Desenhos: Frank Quitely)

E agora vamos para o ápice, aquela que provavelmente é a melhor história do Super-Homem de todos tempos, e certamente a melhor história escrita pelo reverenciado escocês Grant Morrison.

Na trama, Superman descobre que vai morrer em um ano, e então decide fazer uma série de 12 realizações pra deixar como legado. A minissérie é uma grande homenagem à toda a carreira do Homem de Aço, e ao longo da história, nosso herói encontra vários de seus inimigos, em alguns casos de maneira "conclusiva".

Grandes Astros Superman traz vários momentos de grande beleza e sensibilidade, também ampliados pelos belos, "limpos" e incomuns desenhos de Frank Quitely. Também é curioso e diferente a maneira com que Superman é retratado nesta obra, que se passa em um mundo a alguns anos no futuro: ele é representado como um ser quase perfeito, sendo também superinteligente.


9) Superman: Brainiac (2008)

(Action Comics #866 a 870 - Roteiros: Geoff Johns; Desenhos: Gary Frank)

Encerrando a lista, outro arco de histórias que foi publicado originalmente na revista regular do herói, mais especificamente na Action Comics, durante a fase de Geoff Johns, o roteirista principal deste título entre 2006 a 2009.

Brainiac começou sua carreira nas HQs apenas como uma entidade alienígena que controlava a mente das pessoas, mas com o passar das décadas, se transformou em um dos mais poderosos e importantes antagonistas do Superman, inclusive com ligação direta ao passado do planeta Krypton, deonde ele "roubou" e miniaturizou uma cidade inteira: Kandor. Em Superman: Brainiac não apenas a história da captura de Kandor é recontada, como também vemos Brainiac em sua mais poderosa versão até então. Outro destaque são os desenhos de Gary Frank, que além de excelentes, desenha os rostos de alguns dos personagens para serem iguais aos dos atores dos filmes do Super-Homem dos anos 70-80. Clark e Lois estão respectivamente idênticos a Christopher Reeve e Margot Kidder!

E não para por aí: nesta história também vemos de maneira bem emocionante a morte do pai de Clark Kent. Como curiosidade, não foi a primeira e nem a última vez que ele morreu nas HQs. A cada reboot do Homem de Aço, após anos de histórias, as vezes ambos os pais do personagem morrem, ou nenhum, ou apenas o pai. Aliás, um ano após deixar as revistas mensais do personagem, Geoff Johns voltou em 2010 com a minissérie Superman - Origem Secreta, que recomeça a história do herói, e... (que novidade...), acaba trazendo Jonathan Kent de volta.



Bônus 1) Superman, Campeão dos Oprimidos (1938)

(Action Comics #1 - Roteiros: Jerry Siegel; Desenhos:Joe Shuster)

Dentre as várias histórias que estavam dentro da revista Action Comics #1, lançada em Abril de 1938 (ainda que na capa aparecesse Junho de 38), a primeira e principal delas era a estréia de Superman para o mundo. Sendo Siegel e Shuster descendentes de imigrantes judeus, ambos de famílias humildes e vivendo em plena Grande Depressão, não chega então a ser surpreendente ver que o Superman original também fosse um imigrante (no caso, de outro planeta), e que estivesse mais preocupado em salvar o cidadão oprimido comum.

Em sua primeira história, com apenas 13 páginas, Superman impede que uma mulher seja erroneamente executada no corredor da morte; depois salva outra mulher que iria apanhar do violento marido; resgata Lois Lane de um grupo de mafiosos; e finalmente, flagra um senador em um ato de corrupção.

A capa da revista não é esta ao lado, e sim a parte central da imagem principal (e inicial) deste artigo. Como se pode notar pelas 2 capas ao seu redor, trata-se de uma das cenas mais homenageadas da história das HQs, inclusive pelas editoras rivais. O motivo pelo qual coloquei a imagem de Superman: Antologia aqui é porque das mais de 10 vezes que esta história foi republicada no Brasil, a ocorrência mais recente foi dentro dela, em 2020.


Bônus 2) Massacre em Metropolis! (1994)

(Superman #92 e Adventures of Superman #515 - Roteiros: Dan Jurgens e Karl Kesel; Desenhos: Dan Jurgens e Barry Kitson)

Massacre é um supervilão psicopata, caçador de recompensas alienígena, com poderes energéticos e superforça, que o Super-Homem conheceu em suas primeiras histórias pós retorno da morte de 1994. Eu gosto bastante do conceito deste personagem, da maneira inteligente que o Superman o derrota, e da maneira doente - mas plausível - que a história se encerra. Infelizmente o vilão Massacre (que curiosamente também tem exatamente este nome no inglês original) apareceu em algumas poucas revistas da década de 90 para ser (pelo menos até agora) abandonado de vez.

Aqui no Brasil esta história em duas partes denominada Massacre em Metrópolis foi publicada na revista mensal Super-Homem #141, da editora Abril, em Março de 1996. É a sua capa que vemos na imagem ao lado.


* os nove filmes do Superman até hoje: 1) Superman and the Mole Men (1951); 2) Superman (1978); 3) Superman II - A Aventura Continua (1980); 4) Superman 3 (1983); 5) Superman IV - Em Busca da Paz (1987); 6) Superman: O Retorno (2006); 7) O Homem de Aço (2013); 8) Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016); 9) Superman (2025)

sábado, 28 de junho de 2025

NOVE ótimos jogos de Carta ou Tabuleiro que conheci na Covil-Con e DOFF 2025


Tenho falado pouco sobre Jogos de Tabuleiro aqui no Cinema Vírgula... tirando o artigo que fiz este ano no Dia Internacional da Mulher, antes disto só tinha escrito algo a respeito em Fevereiro de 2024(!). Portanto, resolvi trazer aqui alguns jogos que conheci recentemente nos eventos da Covil-Con 2025 e Diversão Offline 2025 (vulgo DOFF) e apresentá-los a vocês, já que gostei muito.

Ah sim. A relação abaixo tem mais algumas particularidades: só listei jogos que já foram lançados no Brasil, e que além disto, para dar um ar maior de "novidade" à lista, que foram publicados aqui no ano passado ou neste ano de 2025. Vamos a eles!



Everdell Farshore (2 a 4 jogadores, Galápagos Jogos)


Jogo derivado do queridinho e muito bem sucedido Everdell, aqui também temos um jogo que ao mesmo tempo une alocação de trabalhadores com coleção e construção de cartas. Se em Everdell você coleciona trabalhadores e construções com tema de floresta, em Everdell Farshore o tema é marítimo. O jogo é belíssimo e requer certo espaço na mesa. É um game onde se usa bastante estratégia, não é para iniciantes mas também não é muito complexo, ou seja, um jogo médio e ao mesmo tempo muito gostoso para jogar.

Nunca joguei o Everdell original, mas quem jogou diz que o Everdell Farshore é melhor que ele, porém inferior ao Everdell quando acrescido de algumas expansões. O jogo custa cerca de R$ 370 na versão "normal" (com componentes de papelão) e cerca de R$ 750 na versão para colecionador (com componentes de plástico, como no da foto acima).


Faraway (2 a 6 jogadores, Across the Board)


Jogo de cartas quadradas bem bonitas com tema de civilizações mesoamericanas, na partida cada jogador terá que escolher e baixar 8 cartas, tentando fazer o maior número de pontos possíveis. As cartas podem dar pontos, desde que os requisitos de recursos sejam cumpridos. E aí vem onde o jogo é diferente: os recursos são válidos em ordem inversa que você baixa as cartas. Ou seja, se você quiser que um recurso seja válido para as suas 6 primeiras cartas, você deverá baixá-lo como sendo a 7ª carta. Em outras palavras, para pontuar bem, você baixa cartas que dão muitos pontos e necessita vários recursos nas primeiras rodadas, e aí sai correndo atrás destes recursos nas rodadas seguintes, sem ter a garantia de que vai consegui-los. Parece complicado, mas não é. O jogo é "diferentão" e divertidíssimo. Seu preço? Cerca de R$ 130.


Finspan (1 a 5 jogadores, Grok Games)


Outro um jogo da família do excelente e famoso Wingspan (2019), que você coleciona aves. Em 2024 foi lançado o Wyrmspan que ainda não joguei, que você coleciona dragões. Já aqui em Finspan você coleciona... peixes! Dos três jogos citados, Finspan é o mais barato, de regras mais simples e de menor duração, embora que tanto em tempo como em complexidade, a diferença entre eles não é tão grande.

Finspan é muito gostoso de jogar, e igualmente como seus irmãos, fica muito bonito na mesa. A mecânica de "mergulhador" para explorar o oceano casa bem com o tema do jogo e o "fator sorte" agora praticamente não existe, o que me agrada. Como único defeito, o tabuleiro para cada jogador ocupa um espaço considerável. Portanto, principalmente se você for jogar em 3 ou mais jogadores, vai precisar de uma mesa grande. O jogo pode ser comprado por cerca de R$ 340.


Intarsia (2 a 4 jogadores, Across the Board)


Trata-se da nova empreitada de Michael Kiesling, o designer criador do jogo de tabuleiro Azul (e de suas várias variações). Aqui continuamos a escolher e colocar peças em nosso tabuleiro, porém ao invés de montar um belo vitral, nossa missão é finalizar o chão de nossa cafeteria francesa. Como grande novidade, além da pontuação quando se colocam novas peças no tabuleiro, há uma corrida por pontos cumprindo dezenas de fichas-missões, que ficam a disposição para todos os jogadores. O jogo deverá estar disponível nas lojas a partir de Julho, por volta de R$ 350.


Mala & Cuia (2 a 6 jogadores, Grok Games)


O primeiro jogo nacional da lista é um party game que pode ser jogado tanto em modo cooperativo como competitivo. Em ambos os casos, o seu objetivo é o seguinte: adivinhar, dentre todos os itens que estão sorteados na mesa, 4 que seu adversário iria levar em uma situação inusitada que é lida na carta de "missão" da rodada. O jogo rende muitas risadas e surpresas, claro. Foi lançado e esgotado durante o DOFF, mas em breve chegará as lojas novamente, pelo preço de R$ 150.


Mesos (2 a 5 jogadores, Grok Games)


Apesar de ser um jogo que tem basicamente apenas cartas como componentes, é como se ele fosse um jogo de tabuleiro, da escola européia (estratégia, administração de recursos). Aqui cada jogador é o líder de uma tribo pré-histórica do mesolítico e tenta evoluí-la. O mais legal do jogo é esta trilha ao centro da imagem acima, que decide a ordem em que os jogadores poderão comprar novas cartas. Veja: como as compras ocorrem da esquerda para a direita, quem compra primeiro (pode escolher as melhores cartas) compra um número menor de cartas de quem compra por último (que ficou com as "cartas que sobraram"). O jogo possui regras e iconografia simples, mas é um pouco desafiador. Por exemplo, ele pode ser punitivo: se você não tiver recursos suficientes para alimentar toda sua população ao final de cada rodada, perderá pontos.


Seas of Strife (3 a 6 jogadores, Grok Games)


O primeiro jogo de vazas da lista, é um jogo de 1992, repaginado em 2015, mas que só chegou no Brasil neste mês, mesmo tendo a fama de ser um dos melhores jogos de vazas de todos os tempos. Ele possui 8 naipes distintos, sendo que o naipe vencedor pode mudar ao longo da rodada (ah, seu objetivo é perder as vazas). Porém o verdadeiro diferencial do jogo é uma regra opcional, a "regra da carta face", também conhecida como "regra da neblina". Nesta regra, quando a carta mais alta de um naipe é jogada, todas as cartas deste naipe ficam de fora, o que causa muitas reviravoltas. Quando jogado com esta regra, o jogo fica realmente muito bom. Seas of Strife chegou ao Brasil ao preço de R$ 105.


Sky Team (2 jogadores, Galápagos Jogos)


Costumo não gostar de jogos cooperativos e nem de jogos exclusivos para 2 pessoas. Sky Team é as duas coisas e ainda assim me impressionou muito positivamente. Bastante temático, "real", difícil e emocionante. No jogo um piloto e um copiloto têm a missão de pousar um avião comercial nos mais diversos aeroportos do mundo. E fazem isto através de rolagem de dados, muita estratégia e comunicação limitada com sua dupla. Joguei apenas uma partida e fiquei encantado. Mas não foi só eu: quando a Galápagos trouxe o jogo para o Brasil, ele esgotou nas lojas rapidamente graças a seu sucesso. Uma nova tiragem chegou recentemente, e atualmente pode-se encontrar o jogo por R$ 220.


Vazerneiros (3 a 5 jogadores, Grok Games)


Mais um jogo de produção nacional, e outro jogo de vaza da lista. Com tema de fantasia medieval, são acrescentadas à partida alguns modificadores que a tornam bem mais divertida e estratégica. Primeiro, que em cada rodada, são sorteados 3 "rumores", que são cartas que alteram regras da vaza e/ou da pontuação daquela jogada. Só que para decidir qual dos rumores irá entrar em vigor, os jogadores fazem um leilão, apostando (ou não) suas cartas mais fortes. Outro modificador são as poções, limitadas, que quando usadas, podem alterar o valor de uma carta jogada. Mais um jogo bem divertido que vale a pena ser conhecido. Preço: R$ 85.



PS: notem que na minha lista não apareceu nenhum dos 6 jogos que aparecem na imagem-título deste artigo rs. Porém, aqueles 6 tem algo em comum: todos são lançamentos mundiais recentes, e 3 deles já chegaram no Brasil! São eles: SETIO Senhor dos Anéis: Duelo pela Terra Média, e Fishing. Pesquise sobre eles também se tiver interesse :)

domingo, 18 de maio de 2025

Muito além de Susan Boyle: conheça aqui outras OITO audições espetaculares em programas de talentos


O que não falta na televisão são programas de "show de talento", onde participantes (em teoria ainda desconhecidos ou de pouca fama) participam de uma competição, realizando ao vivo alguma performance artística, geralmente perante a um público espectador e a um pequeno júri selecionado.

Um dos momentos mundialmente mais famosos destes programas ocorreu em 2009, quando a escocesa Susan Boyle (a primeira pessoa na foto acima) apareceu no programa de calouros britânico Britain's Got Talent pela primeira vez e cantou a música I Dreamed a Dream do musical Les Miserables. Por ser uma pessoa já com certa idade, acima do peso, aparência desleixada e bastante tímida, todos olharam para Susan desconfiados. Porém, quando ela começou a cantar, revelou ser uma cantora excepcional, chocando a todos e as imagens de sua apresentação viralizaram rapidamente por todo o mundo.

Mais de 15 anos após este momento, os programas de "show de talento" continuam firmes e fortes por aí. Assim como novos cantores e cantoras sensacionais continuam surgindo todos os anos. Mas hoje existem tantas outras coisas viralizando pela Internet, que dificilmente teremos algo parecido como o fenômeno Susan Boyle novamente. Por isso, aqui no Cinema Vírgula, resolvi trazer algumas apresentações que considero incríveis para que todos vocês também possam conhecer e desfrutar.



Começando por Loren Allred, estadunidense. Quando ela se apresentou no Britain's Got Talent 2022, ela ainda não era famosa, mas ironicamente sua voz sim. Isto porque, sem creditar, eram dela os vocais no filme musical O Rei do Show (2017) para a música Never Enough. Sua apresentação para esta música é de arrepiar (clique aqui pra ver), porém resolvi trazer algo que achei ainda mais belo: sua performance na disputa final, onde Loren resolveu cantar uma música de própria autoria chamada Last Thing I'll Ever Need.



Para quem curte um pop rock britânico, aqui vai a apresentação do australiano Adam Ludewig no The Voice Australia 2020 cantando Leave A Light On, do cantor Tom Walker. Sua bela voz tornou a canção melhor que a original. O que torna sua performance ainda mais inacreditável é que ele tinha apenas 16 anos de idade na época desta apresentação.




Agora vamos de um novo momento Susan Boyle. Trata-se da estadunidense Amanda Mammana, se apresentando no America's Got Talent 2022 com uma canção de autoria própria. Apesar de ter disfemia (o que popularmente chamamos de gagueira), e um pouco de dificuldade para se apresentar, foi só ela começar a cantar com seu violão para rapidamente nos maravilharmos com sua voz doce e afinada.



Sheldon Riley, jovem cantor australiano, em seus primeiros anos de apresentações públicas também chamou a atenção por muitas vezes usar máscaras, e que segundo ele, o fazia por não gostar da própria aparência. Porém sua voz não tem nenhum resquício desta "timidez": forte, impactante e única. Se preparem para ouvir algo bem diferente. No vídeo abaixo ele reinterpreta a música Frozen, da Madonna, no The Voice Australia 2019. Na mesma competição ele também se apresentou sem cobrir o rosto, como por exemplo na Final, onde você pode vê-lo clicando aqui cantando Everybody Wants To Rule The World.



Segue outro australiano de voz única: aqui vemos Wolf Winters, com sua voz ultra grave, cantando The Sound Of Silence no The Voice Australia 2020. Como curiosidade, apesar de sua excelente apresentação ele foi eliminado, graças a um... digamos "desacordo" entre os jurados Guy Sebastian e Kelly Rowland, a única que poderia aprová-lo (clique aqui para ver o que aconteceu).



A primeira vista, eu não imaginaria que o escocês Stevie McCrorie, com uma "comportada" camisa social, levaria jeito para cantor. Porém sua apresentação de All I Want da banda irlandesa de rock Kodaline no The Voice UK 2015 encantou muito todos os jurados, onde teve aprovação, ou melhor, aclamação(!) unânime.



Voltando com uma intérprete feminina, agora vamos com a australiana Maddison McNamara cantando I Will Always Love You no The Voice Australia 2018. A música, que ficou famosa interpretada por Whitney Houston, na verdade foi originalmente criada por Dolly Parton. De tão emocionada, Maddison parece hesitar no primeiro minuto da canção, chegando até a dar uma leve impressão de que não vai conseguir continuar... mas ela prossegue, chega até ao refrão e solta a voz. É de arrepiar!




E se começamos este artigo com uma pessoa "indiretamente conhecida" pelo público, vamos terminar do mesmo jeito. Agora vou falar do estadunidense Wyn Starks, cuja apresentação inicial no America's Got Talent 2022, como o próprio título do vídeo diz, fez a jurada Sofia Vergara soltar algumas lágrimas. No vídeo ele canta a música Who I Am, de sua própria autoria. E de onde conhecemos algo dele antes? Bem, no emocionante documentário Eu Sou: Céline Dion (2024), exclusivo da Prime Video, é justamente esta canção de Wyn que Céline canta diariamente em suas sessões de fisioterapia, e que também a ajuda a ter esperança em sua recuperação.







Gostaram da lista? Qual destes foi seu vídeo favorito? Comentem, para eu saber que vocês querem ver mais artigos sobre música aqui no Cinema Vírgula!

sábado, 8 de março de 2025

Especial Dia Internacional da Mulher: CINCO jogos de tabuleiros modernos feitos por mulheres e que são sucessos mundiais!

8 de Março! Dia Internacional da Mulher! E novamente temos artigo especial aqui no Cinema Vírgula! Porém ao invés de trazer uma "mini-biografia" de alguma mulher memorável, como já fiz das incríveis Hedy LamarrRoberta Williams ou Lucille Ball, desta vez apresento jogos de tabuleiro modernos para vocês conhecerem e se divertirem.

São cinco jogos bem diferentes entre eles, cada um de uma designer mulher distinta, todos bastante conhecidos mundialmente, e que também podem ser comprados em lojas especializadas aqui no Brasil. Vamos a eles!


Wingspan (2019, Elizabeth Hargrave)

Começando pelo jogo que continua sendo um dos mais populares da atualidade, criado pela estadunidense Elizabeth Hargrave, que estreou no mundo dos boardgames lançando justamente este Wingspan. Seu jogo rapidamente virou um grande sucesso, e hoje já ultrapassou a marca de de 2,4 MILHÕES de cópias vendidas no mundo todo. 

Wingspan é um jogo onde você coleciona pássaros, e o faz através de compra de cartas e gestão de recursos, que são ovinhos e "comidinhas" como insetos e peixes. O jogo é muito bonito, e apesar da dificuldade média (não é tanto para iniciantes), certamente agrada todos os gostos e gêneros.

A foto título deste artigo nos mostra Elizabeth Hargrave recebendo por Wingspan o prêmio do Kennerspiel des Jahres 2019, equivalente ao "Oscar" dos Jogos de Tabuleiro na categoria "Jogo Expert do Ano".

Wingspan joga de 1 a 5 jogadores, com cada partida durando cerca de 1h. O jogo custa cerca de R$ 550. Entretanto, existe uma versão mais barata do jogo, de nome Wingspan Asia, que é exclusiva para DOIS jogadores e custa menos de R$ 300.


Salada de Pontos (2019, Molly Johnson)

Agora vamos com um jogo mais leve, bastante premiado internacionalmente e diversão para toda a família. Trata-se de Salada de Pontos, feito pela estadunidense Molly Johnson em pareceria com mais outros dois criadores.

Salada de Pontos é um jogo de seleção de cartas rápido, simples e divertido para toda a família. Ele funciona assim: em cada rodada, você pode escolher dentre as opções da mesa (ver foto acima) pegar uma carta de pontuação, ou duas cartas de vegetais (e assim que você as pega, o grid de cartas é reposto com novas cartas). O "desafio" do jogo é que as cartas de pontuação podem dar pontos positivos ou negativos de acordo com determinados vegetais, e as vezes também as opções que estão disponíveis na mesa não são as melhores para os vegetais que você já tem. Na prática, tudo acaba sendo muito dinâmico e estratégico, com você tendo que fazer combinações de regras e vegetais que te favoreçam e ao mesmo tempo impeçam que outro jogador consigam cartas que poderão ser útil para ele.

Salada de Pontos joga de 2 a 6 jogadores, com cada partida durando cerca de 20 min. O jogo custa cerca de R$ 90 e vem dentro de uma caixinha metálica.


EXIT (2016 a 2025, Inka Brand)

A alemã Inka Brand é responsável, junto com seu marido Markus Brand, pela maior franquia de jogos de "Escape Rooms de bolso" do mundo todo. Trata-se da série EXIT, da qual já comentei aqui no Cinema Vírgula anos atrás.

Internacionalmente já foram lançados mais de 40 jogos diferentes desta série, sendo que aqui para o Brasil a editora Devir já trouxe pouco mais da metade deles: 24. Os temas são diversos. Por exemplo, os dois primeiros jogos da série se chamam EXIT: O Jogo - A Cabana Abandonada (2016) e EXIT: O Jogo - O Laboratório Secreto (2016), mas também há jogos baseados em franquias famosas, como por exemplo EXIT: O Jogo - Senhor dos Anéis: Sombras sobre a Terra Média (2022) e EXIT: O Desaparecimento de Sherlock Holmes (2022). A foto acima é de componentes da versão do jogo do Sherlock Homes.

Cada edição do jogo nos traz uma história, onde os jogadores devem resolver uma série de enigmas em até 60 minutos, para evitar que "algo ruim aconteça". Tudo do jogo vêm em uma pequena caixa, onde temos geralmente alguns livretos, cartas e um disco de papel repleto de combinações que é usado como "guia" para os enigmas apresentados. Os desafios em geral são bem criativos, mas ao mesmo tempo bem difíceis. É um jogo que só pode ser jogado uma vez, já que geralmente você vai inutilizar (cortar) os componentes enquanto o joga.

Os jogos da série EXIT variam bastante de preço, custando em média R$ 130. O ideal é jogá-lo em 1 a 3 jogadores, e dificilmente você o terminará nos tais 60 minutos. Pode colocar 90 ou 120 min aí.


Qwirkle (2006, Susan McKinley Ross)

Qwirkle é um jogo que aparentemente demora para convencer as pessoas... afinal, embora tenha sido criado em 2006, só foi receber reconhecimento internacional em 2011, e só foi lançado no Brasil em... olhem só, ano passado, 2024! Porém, ele "demora" mas faz sucesso, já que já vendeu mais de 5 MILHÕES de cópias pelo mundo todo.

Criado pela estadunidense Susan McKinley Ross, neste jogo temos peças de 6 cores e 6 formatos diferentes, e a cada vez que colocamos um grupo deles na mesa, pontuamos pelo número de repetições de cor ou formato. Por exemplo, se na mesa já tenho 2 peças amarelas em linha, e em meu turno eu coloco mais 2 peças amarelas em seu lado, faço 4 pontos. Após isso reponho na minha mão as peças que gastei, e assim o jogo vai até que todas as peças se acabem.

O jogo é simples, para toda a família (inclusive crianças), roda de 2 a 4 jogadores e cada partida dura cerca de 30 min. Seu preço é de R$ 130.


As Ruínas Perdidas de Arnak (2020, Mín)

A designer checa Michaela "Mín" Štachová forma junto com seu marido Michal "Elwen" Štach a dupla "Mín & Elwen", sendo este jogo a maior criação deles até o momento.

Em As Ruínas Perdidas de Arnak somos aventureiros explorando terras selvagens em buscas de artefatos de civilizações antigas. O jogo é lindíssimo, com um tabuleiro gigante e repleto de cartas e componentes (que faz o preço do jogo ficar um pouco salgado, como veremos mais adiante).

Ele mistura as mecânicas de Alocação de Trabalhadores com Construção de Baralho, e apesar das regras consideravelmente simples, o jogo é bastante "apertado", sendo que em cada turno você tem poucas opções (recursos) disponíveis, e pontuar é difícil. Acaba sendo o jogo mais "pesado" (no sentido de complexidade) desta lista toda, bem estratégico, e reitero que suas regras não são difíceis de entender, o mais complicado mesmo é "dominar o jogo". Para quem gosta de jogos assim, ele é bem bacana e divertido.

As Ruínas Perdidas de Arnak joga de 1 a 4 jogadores, com cada partida durando cerca de 2h. O jogo custa cerca de R$ 600.


Jenga (1983, Leslie Scott) 

Achou que minha lista iria parar nos cinco jogos modernos?? Achou errado!!! Aqui vai um jogo extra. Jenga não é um jogo de tabuleiro moderno, mas não poderia deixar de ficar de fora neste Dia Internacional da Mulher.

Não preciso explicar pra você como Jenga funciona, pois você certamente já jogou esta pequena e divertida maravilha. Criado pela britânica (porém nascida na Tanzânia) Leslie Scott, mesmo com seu jogo sendo plagiado incontavelmente por aí, segundo matéria do The New York Times o Jenga original conta com mais de 90 MILHÕES de cópias vendidas pelo planeta.

Nas últimas décadas Jenga também foi vendido com outras versões especiais (e com regras/mecânicas adicionais), como por exemplo esta abaixo do Super Mario, de 2020. Infelizmente, nenhuma delas chegou ao Brasil.

Nas lojas brasileiras você consegue encontrar o Jenga original por cerca de R$ 100. Já os clones mal feitos dele, dá pra achar por menos de R$ 40.



E Feliz Dia Internacional da Mulher a todas as leitoras do Cinema Vírgula!

Precisamos falar do seriado Hacks e de Jean Smart

Uma das melhores séries de comédia + drama que assisti nos últimos anos e que ainda faltava comentar aqui no Cinema Vírgula era Hacks (e que...