sábado, 28 de setembro de 2019

Crítica - Ad Astra - Rumo às Estrelas (2019)

TítuloAd Astra - Rumo às Estrelas ("Ad Astra", China / EUA, 2019)
Diretor: James Gray
Atores principais: Brad Pitt, Tommy Lee Jones, Ruth Negga, Donald Sutherland, John Ortiz, Liv Tyler, Greg Bryk
Uma viagem solitária, melancólica e visualmente bela

Escrito e dirigido por James Gray (Z: A Cidade Perdida, de 2016), Ad Astra - Rumo às Estrelas é um filme de ficção científica bastante lento, contemplativo, e com muito pouca ação. Ele me lembrou bastante do filme russo Solaris (1972) e (apenas) um pouco de 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968).

Na história que se passa em um "futuro próximo", Brad Pitt (Roy McBride) é um astronauta que vive sob a sombra da lembrança do pai, Clifford McBride (Tommy Lee Jones), considerado um dos maiores astronautas de todos os tempos e, que há algumas décadas atrás desapareceu perto do planeta Netuno, em uma missão para encontrar vida extraterrestre. É então que estranhas explosões de antimatéria são detectadas no mesmo planeta Netuno, o que leva o Comando Espacial dos EUA acreditar que Clifford ainda vive, e que então envia seu filho Roy para investigar.

Talvez a maior qualidade de Ad Astra - Rumo às Estrelas sejam suas imagens. Ainda que não tenha uma fotografia acima da média, o próprio Sistema Solar garante o show. Em uma espécie de tour pelas regiões do espaço mais próximas à Terra, o filme traz imagens espetaculares de nosso planeta, da Lua, de Marte e de Netuno.

Vários aspectos do roteiro também me agradaram bastante: todo o mistério envolvendo o desparecimento de McBride pai, se ele está vivo ou não, ou o que está contendo em Netuno... tudo é bem interessante do começo ao fim. Também é interessante e marcante a certa melancolia e pessimismo com que Roy enxerga a humanidade; pessimismo este meio que "provado" pelo mundo onde ele vive, já que em plena colonização espacial os homens continuam se matando por dinheiro e recursos.

Mas nem tudo em Ad Astra - Rumo às Estrelas é bem vindo. Quando nos aprofundamos no roteiro, encontramos nos pequenos detalhes muita coisa inverossímil, exagerada, ou que simplesmente não faz sentido. O próprio desenvolvimento do personagem de Roy é apenas superficial, com a atuação com pouca variação de expressões de Brad Pitt também não ajudando.

Outro ponto que também não me agradou foi a duração de Ad Astra. Pela quantidade de história que o filme tem ele dura demais, cansando o espectador. Mas nada cansa mais em Ad Astra - Rumo às Estrelas do que sua pesada trilha sonora. Abusando de uma música incidental em volume bem alto, temos o som trazendo para o filme durante quase o tempo todo uma sensação de confusão misturada com triunfo, o que na maior parte do tempo não combina em nada com o que é mostrado. Para mim, a trilha sonora é o ponto mais baixo de Ad Astra.

Contando com uma boa premissa, mas aparentemente alongado demais, Ad Astra - Rumo às Estrelas é um filme sobre exploração espacial que certamente me agradou. Ainda assim, tem seus defeitos e está longe de agradar todo o tipo de público. Se você não gosta de filmes como Gravidade ou Blade Runner, passe longe deste aqui. Nota: 7,0

sábado, 21 de setembro de 2019

Mocumentário de Zach Galifianakis que acaba de estrear na Netflix é uma das comédias Pop mais engraçadas do ano!


A maioria do público brasileiro não sabe mas Zach Galifianakis, comediante que ficou famoso mundialmente com o filme Se Beber Não Case (2009), apresenta desde 2008 um talk show de nome Between Two Ferns with Zach Galifianakis. São pouquíssimos episódios por ano, que vão ar através do site de comédia estadunidense Funny or Die.

O programa se trata de Zach entrevistando celebridades em um cenário pobre, de fundo preto, entre duas samambaias (ferns, em inglês). Daí o nome do show. Os episódios são curtos e as perguntas feitas por Galifianakis são feitas especialmente para constranger o entrevistado. Politicamente incorreto, as vezes um pouco pesado, mas ainda assim bem engraçado, Between Two Ferns with Zach Galifianakis já chegou a vencer dois prêmios Emmy.

E agora, este inusitado programa chega à Netflix mundial através de um filme mocumentário de nome - é claro - Between Two Ferns with Zach Galifianakis: o Filme.

Neste falso documentário, Zach apresenta a historia do seu programa, mostrando falsos bastidores misturados com fatos reais, e tenta vencer uma aposta "tudo-ou-nada" de gravar 10 novos episódios em 2 semanas.

Surpreendente, ácido, e politicamente incorreto como sempre, o filme é bem engraçado, sem dúvida uma das melhores comédias do ano. E a produção consegue fazer rir tanto nas cenas "por trás das câmeras" como nas gravações do programa, com as celebridades.

E a lista de celebridades importunada por Zach neste filme é bem grande: Matthew McConaughey, Benedict Cumberbatch, Peter Dinklage, David Letterman, Paul Rudd, John Legend, Brie Larson, Jon Hamm, Keanu Reeves e Tessa Thompson dentre outros.

Quem não se importa de ver um humor escrachado com uma pitada de maldade, corra para ver Between Two Ferns with Zach Galifianakis: o Filme na Netflix, um dos melhores lançamentos de humor da temporada.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Top 10 estréias de filmes que ainda aguardo em 2019

O ano de 2019 começa a se aproximar do fim, mas ainda tem bastante coisa interessante para se ver nos cinemas! Abaixo segue a lista dos 10 filmes que mais aguardo para assistir antes que a ano acabe. Podem ter certeza que a crítica de todos estes filmes vai aparecer aqui no Cinema Vírgula. Confiram a lista, e se programem para assistí-los!


26 de Setembro: Ad Astra - Rumo às Estrelas

Depois de tantos galãs de Hollywood protagonizarem seus filmes de ficção espacial, agora é a vez de Brad Pitt. Situada em um futuro não muito próximo, o personagem de Pitt parte em viagem pelo Sistema Solar para encontrar seu pai (Tommy Lee Jones), astronauta desaparecido em viagem há 30 anos, e que ressurge em aparente caminho de volta à Terra.


03 de Outubro: Coringa

Muito talentoso e esquisito na vida real, o ator Joaquin Phoenix é em teoria um dos melhores atores possíveis para viver o maior rival do Batman. O hype com o filme está tão grande que muitos apostam em que teremos pela primeira vez alguém vencendo o Oscar de Melhor Ator sendo um super-herói (ou super-vilão, no caso). Já se sabe que o diretor / roteirista Todd Phillips criou uma história totalmente nova, sem se basear em nenhuma história dos quadrinhos.


10 de Outubro: Projeto Gemini

Will Smith tem dado algumas pequenas derrapadas na carreira nos últimos anos, portanto estou curioso para ver como ele se sairá desta vez. E o fato de ser um filme de ação dirigido por Ang Lee também chama minha atenção. Na história, Will faz o papel de um velho matador de aluguel, que de repente entra na mira de outro matador... um clone dele mesmo, e bem mais jovem. Ah, e o filme também é estrelado pela Mary Elizabeth Winstead, um dos talentos + beleza injustamente mais desconhecidos da atualidade.


24 de Outubro: Zumbilândia: Atire Duas Vezes

O mundo muda rapidamente, não? Há dez anos atrás, quando o primeiro Zumbilândia foi feito, Jesse Eisenberg e Emma Stone eram pouco conhecidos e estavam tendo, na época, a melhor chance de suas carreiras. E olha que esta "grande oportunidade" era uma comédia de baixo orçamento sobre um mundo dominado por zumbis... O primeiro Zumbilândia agradou crítica e público e agora, vamos ver o que acontece quando o filme retorna com mais dinheiro e com o elenco original bem mais experiente e premiado.


31 de Outubro: O Farol

O diretor / roteirista de A Bruxa (2015), Robert Eggers, volta com uma nova história de terror, agora filmada em preto-e-branco. Na trama, que se passa na década de 1890, temos dois guardadores de farol (Willem Dafoe e Robert Pattinson) isolados do mundo em uma misteriosa ilha. Já exibido em alguns festivais, O Farol foi bastante elogiado tanto pelos seus aspectos técnicos quanto pela atuação da dupla protagonista.


07 de Novembro: Doutor Sono

As histórias de Stephen King continuam gerando material para Hollywood. Doutor Sono é um livro lançado em 2013 que é nada menos que a continuação do clássico livro/filme O Iluminado. Nesta continuação, acompanhamos a perturbada vida do menino da primeira história, Danny Torrance, agora adulto. O filme conta com Mike Flanagan na direção e roteiro (ele que é o criador / diretor / roteirista do ótimo seriado de terror da Netflix, A Maldição da Residência Hill) e conta também com a presença dos atores Ewan McGregor e Rebecca Ferguson.


14 de Novembro: Ford vs. Ferrari

Eis um filme que promete encantar todos os fãs de corridas de automóveis do mundo. Sendo ele biográfico, a trama se baseia nos esforços do projetista Carroll Shelby (Matt Damon) e do piloto Ken Miles (Christian Bale), que foram contratados pela Ford para vencerem a imbatível Ferrari na famosa corrida de Le Mans de 1966. Curiosidade: o filme, que foi filmado com a dupla Damon e Bale, originalmente contava com Tom Cruise e Brad Pitt nos papéis principais.


27 de Novembro: O Irlandês (na Netflix)

Martin Scorsese volta a fazer um filme sobre máfia, reunindo no mesmo filme grandes atores que tornaram seus filmes famosos: Robert De Niro, Al Pacino, Harvey Keitel e Joe Pesci. O fato do filme não ter sido feito para os cinemas lhe deu uma liberdade inédita, e O Irlandês será o filme mais longo de sua carreira: 3h e 30min. Se todo este tempo foi usado de forma positiva ou não, estou ansioso para descobrir.


28 de Novembro: Entre Facas e Segredos

Para quem, como eu, gosta dos livros da Agatha Christie, este filme parece promissor. O enredo é o clichezão das histórias de detetive: patriarca reúne a família em sua mansão para comemorar o aniversário e é assassinado. Então, um detetive passa a interrogar os familiares para achar o culpado. O filme tem um tom de comédia e conta com elenco famoso: Chris Evans, Daniel Craig, Jamie Lee Curtis, Christopher Plummer e Ana de Armas. Rian Johnson, o polêmico diretor / roteirita de Looper e Star Wars VIII é quem assina o filme.


19 de Dezembro: Star Wars: A Ascensão Skywalker

Depois de explorar por décadas a franquia Star Wars (que aliás continuará sendo explorada como nunca nos próximos anos), chega o filme que a Lucasfilm promete ser o último e derradeiro da saga em termos de família Skywalker. Ao mesmo tempo que estou empolgado com a volta de J.J. Abrams na direção e com a promessa da volta do personagem de Lando Calrissian, estou bastante preocupado com o já anunciado retorno do Imperador Palpatine. Espero meeeeeesmo, pelo bem da franquia, que ele não esteja vivo, e apareça apenas como espírito ou flashback.


E vocês? Concordam com a lista? Teve algum filme que ficou faltando? Escrevam nos comentários!

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Crítica - Bacurau (2019)

TítuloBacurau (idem, Brasil / França, 2019)
Diretores: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles
Atores principais: Barbara Colen, Thomas Aquino, Wilson Rabelo, Sônia Braga, Udo Kier, Karine Teles, Silvero Pereira, Rubens Santos
Uma experiência bem desagradável

Laureado este ano com o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, sendo então o segundo filme nacional a conquistar este título (o primeiro foi O Pagador de Promessas (1962), do Saltense Anselmo Duarte), Bacurau tem sido bastante elogiado pela crítica especializada, porém dificilmente atingindo nota máxima. E não é difícil entender o porquê. Bacurau é um filme "estranho" e irregular, com vários altos e baixos. Mas independente de seus prós e contras, a experiencia de assisti-lo não é nada agradável, seja pelas constantes cenas de miséria e violência, ou por suas mais de 2 horas de duração em um ritmo insuportavelmente lento.

Esta produção franco-brasileira mistura drama, ação, terror, humor, fantasia e até um pouco de ficção científica, pois sua história se passa "no futuro". E, sem nenhuma dúvida o ponto alto de Bacurau são suas imagens. A fotografia é excelente e o filme entrega diversas cenas memoráveis.

Infelizmente, para falar do que não gostei em Bacurau, serei obrigado a revelar parte da trama (mas não o seu final). Quem não quiser spoiler nenhum, sugiro pular deste parágrafo aqui para o último.

A história do filme é sobre o pequeno vilarejo (fictício) pernambucano de nome Bacurau. Aos poucos, fatos cada vez mais sinistros afetam a cidadezinha e então os moradores são atacados por um grupo de turistas estadunidenses, que em estilo parecido ao Predador, viajam pelo mundo matando humanos por esporte/diversão. O roteiro de Bacurau usa esta situação bizarra para discutir política e fazer diversas críticas sociais. A história entrega uma mensagem forte e atual de amor à terra natal, de que os pobres são heroicos e têm força, e de resistência à todos os "ricos" que se preocupam apenas com os próprios interesses.

A ideia é boa, consideravelmente original, e com isto Bacurau ganha pontos positivos. O problema é que esta ideia está longe de ser bem implementada: os (poucos) diálogos são bem ruins, o roteiro tem furos e exageros, vários atores são bem fracos e os personagens são absurdamente estereotipados... fora a lentidão do filme, já comentada anteriormente.

Mas o que mais me desagradou foi a maneira com que a dupla de diretores/roteiristas Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles apresentam o "verdadeiro brasileiro". Nossos heróis são criminosos que ingerem alucinógenos, decapitam os inimigos, andam pelados pela rua sem pudor nenhum, e fazem sexo a toda hora, de maneira bem banal. Li opiniões de ativistas de esquerda louvando essa imagem. Para mim, entretanto, é uma maneira antiquada, preconceituosa e ofensiva de expor o Brasil para o mundo.

Bacurau é um filme chato para se assistir, mas ainda assim interessante devido suas imagens, discussões sociais, e por ser bem diferente do comum. E, de maneira bastante contraditória, é uma história que traz um chocante futuro que pode sim acontecer, mas que foi escrito por mentes que aparentam terem estacionado há pelo menos meio século. Nota: 6,0

sábado, 7 de setembro de 2019

Crítica - It: Capítulo Dois (2019)

TítuloIt: Capítulo Dois ("It Chapter Two", Canadá / EUA, 2019)
Diretor: Andy Muschietti
Atores principais: Jessica Chastain, James McAvoy, Bill Hader, Isaiah Mustafa, Jay Ryan, James Ransone, Andy Bean, Bill Skarsgård
Uma continuação fraca e cansativa

É comum nos cinemas que as continuações sejam inferiores aos filmes originais. Mas me parece que no caso de filmes de terror, esta lei tem mais força. Por exemplo, os ótimos A Bruxa de Blair (1999), O Chamado (2002) e Invocação do Mal (2013) tiveram todos péssimas sequencias. E... infelizmente, este também é o caso de It: Capítulo Dois.

Na história, passada em 2016, e exatamente 27 anos após os eventos do primeiro filme, o palhaço Pennywise (Bill Skarsgård) volta a atacar na pequena Derry, e então os 7 integrantes do "Clube dos Perdedores" voltam a se reunir para cumprir a promessa de se juntarem para matar o monstro se ele um dia retornasse.

Com o sucesso de crítica e público do filme anterior, It: Capítulo Dois contou com o dobro do orçamento e conseguiu trazer para o elenco duas importantes estrelas de Hollyhood: Jessica Chastain e James McAvoy. Apesar disto, nem eles foram suficientes para fazer o filme melhorar.

It: Capítulo Dois conta com o mesmo diretor, e também com o mesmo diretor de fotografia do filme anterior. Enquanto o segundo volta a fazer um trabalho excelente - com isso parece até que as duas obras foram filmadas "juntas", de tão belas e idênticas visualmente - o mesmo não se pode afirmar do primeiro. Parece que Andy Muschietti esqueceu importantes lições sobre filmes de terror. It: Capítulo Dois é bem menos assustador que It: A Coisa, principalmente porque aqui temos pouco "mistério": os monstros são vistos na claridade, por inteiro, e aí perde-se o clima de suspense. Isto sem contar com as várias piadinhas ao longo da história, que também enfraquecem o clima de medo. Os únicos momentos que se têm algum susto são quando temos cenas do palhaço atacando de surpresa com o volume repentinamente estridente e no alto; ou seja, através do recurso mais banal e fraco dos filmes de terror. Isto estava presente no primeiro filme, mas com moderação. Aqui em It: Capítulo Dois isso acontece mais de dez vezes, até cansa.

Mas nada cansa mais do que a história em si - sua duração (2h 39min) - e o fato dela teimar em evoluir. Dividido em três atos, no primeiro descobrimos que o integrantes do "Clube dos Perdedores" esqueceram de quase tudo o que aconteceu no filme anterior - o que gera, aliás, alguns furos de roteiro - e ficam o tempo todo brigando entre si. Chato. No segundo ato, cada personagem se relembra de algum episódio assustador envolvendo eles sozinhos contra o Pennywise do passado, ou seja, quando ainda eram crianças (com isto, voltam os atores do primeiro filme). Então, ao invés da história avançar, ela retrocessa, já que se os personagens estão vivos hoje, não importa o que aconteceu no passado... que tensão há nisso?

Finalmente no terceiro ato It: Capítulo Dois melhora, e finalmente o filme se aproxima da qualidade do It: A Coisa. Agora tendo a batalha final contra Pennywise, novamente em seu covil, temos alguns bons diálogos e algumas boas cenas de terror. Ainda assim, se este segmento do filme é interessante, seu desfecho é quase patético.

Mal realizado, It: Capítulo Dois esquece do medo e dos dramas psicológicos apresentados no primeiro filme e seu resultado mais parece o esforço de se entregar uma continuação rapidamente para ganhar mais dinheiro independentemente de sua qualidade. Uma pena, mais uma franquia que se encerra em baixa. Nota: 5,0


PS1: aparentemente nem todos desgostaram tanto do filme como eu: Stephen King elogiou bastante o It: Capítulo Dois publicamente e inclusive ele faz uma ponta na produção, fazendo o papel de um dono de loja de penhores.

PS2: com It: Capítulo Dois o conteúdo do livro em que os dois filmes se baseou se encerra. O livro também conta com o Clube dos Perdedores enfrentando Pennywise duas vezes, uma como crianças e outra como adultos. A principal diferença é que no livro as duas fases acontecem respectivamente em  1957 e 1984.

Crítica - Em Ritmo de Fuga (2017)

Título :  Em Ritmo de Fuga ("Baby Driver", EUA / Reino Unido, 2017) Diretor : Edgar Wright Atores principais : Ansel Elgort, K...