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domingo, 28 de abril de 2024

Curiosidades Cinema Vírgula #021 - Saiba o que é Typecasting e conheça atores que sofreram com ele


Reparem nas quatro pessoas da imagem acima. Qual o nome das duas primeiras? Embora elas sejam as fotos dos atores Ralph Macchio e Matt Leblanc, e não as dos seus personagens, aposto que ao vê-las você não pensou nos nomes reais deles, e sim, em "Daniel San" e "Joey".

E agora, vamos as duas pessoas seguintes. Não importa em que filme ou seriado você viu Michael Cera atuar, mas aposto que o personagem dele era alguém tímido que em qualquer cena aparece constrangido e louco para sair de lá; e não importa em que filme você assistiu Michelle Rodriguez... ela fazia o papel de uma mulher corajosa / valentona / boca-suja (e que tem boas chances de morrer no final). Tudo isso é Typecasting.

Typecasting é o nome que se dá ao processo em que um ator ou atriz se torna fortemente identificado a um determinado personagem, ou a um tipo de personagem com as mesmas características.

Há quem consiga aceitar o ocorrido e lucrar milhões com isto. Porém, muitas vezes isto nem é opção... temos vários exemplos em que um determinado ator ou atriz fica tão fortemente associado com certo papel, que depois dele fica muito difícil encontrar trabalho para atuar com qualquer outro personagem. Ou seja, é praticamente uma aposentadoria forçada.


O elenco clássico de Star Trek. Acima, da Esq. para Dir: George Takei (Sr. Sulu), Nichelle Nichols (Tenente Uhura) e James Doohan (Scotty); E Abaixo: Walter Koenig (Sr. Chekov), DeForest Kelley (Dr. McCoy), William Shatner (Capitão Kirk) e Leonard Nimoy (Sr. Spock)

O elenco clássico de Jornada nas Estrelas (Star Trek)

Um exemplo muito famoso de Typecasting é o elenco do seriado original de Star Trek. Após a fama, todos eles ficaram enormemente associados aos personagens que fizeram. Com exceção de William Shatner e Leonard Nimoy, nenhum outro ator conseguiu emprego que não fosse associado a Jornada nas Estrelas. E mesmo sendo uma exceção, Leonard Nimoy se incomodava demais com a fama de seu personagem, e por isso em 1975 ele até chegou a lançar, como sua primeira autobiografia o livro intitulado "Eu Não Sou Spock".

Shatner conseguiu trabalhar em vários seriados, mini-séries e filmes. Por exemplo na década de 80 ele foi um policial na série Carro Comando (5 temporadas) e nos anos 2000 um advogado em Justiça Sem Limites (também 5 temporadas). Mas os outros integrantes do grupo... Walter Koenig teve uma participação relevante em uma temporada no também seriado de ficção espacial Babylon 5 e mais nada; George Takei acabou encontrando espaço sendo dublador de animações. E foi só isto... o restante do grupo viveu apenas com o dinheiro vindo de convenções, homenagens e participações especiais relacionadas a Jornadas nas Estrelas.


Cena do excelente Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

Jim Carrey e Adam Sandler

O maior exemplo que vivenciei de uma pessoa lutando contra o Typecasting foi Jim Carrey. A primeira metade dos anos 90 serviu para consolidar Carrey como o melhor e maior astro da comédia mundial da época, e com isso veio a fama, o dinheiro, o prestigio. Mas aparentemente isso não era tudo... após alguns anos no topo, Jim queria também ser reconhecido pela sua habilidade na atuação, e quis provar para o mundo que era capaz de papéis que não fossem com o objetivo de fazer rir. Então ele tentou mudar o rumo de sua filmografia atuando em vários filmes de drama, como por exemplo: O Show de Truman - O Show da Vida (1998), O Mundo de Andy (1999), Cine Majestic (2001) e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004). E ele até conseguiu levar dois Globos de Ouro para casa, um por O Show de Truman e outro por O Mundo de Andy. Mas nunca foi sequer indicado ao Oscar e, em geral, não foi muito elogiado e admirado pela imprensa em sua fase "séria", o que lhe gerou uma decepção que perdura até hoje.

Um outro comediante que tenta ser reconhecido pelo seu talento como ator é Adam Sandler. E vejam como são as coisas... embora Sandler seja notadamente inferior a Carrey tanto atuando em comédias como em dramas, eu não duvido que em breve ele receba a indicação ao Oscar que Jim nunca recebeu. É que Adam Sandler tem seus trunfos. Primeiro, uma lista enorme de amigos que estão sempre fazendo "lobby" a seu favor: David Spade, Kevin James, Drew Barrymore, Chris Rock, Steve Buscemi, Rob Schneider, Salma Hayek e Maya Rudolph são algum deles. E segundo, nada menos que a poderosa Netflix. Seus 3 filmes "sérios" até agora foram produzidos por ela: Jóias Brutas (2019), Arremessando Alto (2022) e O Astronauta (2024).

 

The Rock, Dave Bautista e John Cena

Brutamontes apenas em filmes de ação

Os dois maiores astros "brutamontes" dos Cinemas nos anos 80 foram certamente Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone. Pelo físico invejável de ambos, eles basicamente participavam de filmes de ação. Acho curioso que quando os dois tentaram sair do Typecasting, eles tomaram caminhos completamente diferentes. Schwarzenegger sequer tentou o drama e foi pra comédia... e até não foi mal (por exemplo Irmãos Gêmeos (1988) e Um Tira no Jardim de Infância (1990)). Já Stallone quando enveredou na comédia foi um retumbante fracasso, disparadamente os piores filmes de sua carreira (lembram de Pare! Senão Mamãe Atira (1992)?). Ele se deu melhor nos dramas, principalmente com as franquias Rocky e Creed, e inclusive ganhou duas indicações de atuação a Oscar por isso.

Um exemplo bem recente de "brucutus" que sofrem com Typecasting e também reagiram de forma diferente a isto são Dwayne "The Rock" Johnson, Dave Bautista e John Cena, todos eles ex-lutadores de Luta Livre profissional dos EUA (WWE). Dwayne tentou atuar em filmes de ação, em comédias, em dramas, e apesar das atuações pífias em geral fez bastante bilheteria e dinheiro... então, hoje em dia parece que nem se preocupa mais em atuar, só é ele mesmo nos filmes... Já John Cena, após fracassar em vários filmes de ação "sérios", parece ter enfim se encontrado nas comédia de ação, com o ótimo seriado Pacificador.

E finalmente, Dave Bautista é um dos mais famosos e recentes casos de alguém de encarar a difícil missão de brigar contra o Typecasting. Após alguns papéis como brutamontes, seja em ação ou comédias de ação (vide a trilogia dos Guardiões da Galáxia) ele também tem tentado filmes de outros gêneros, como de drama (Batem à Porta (2023)) e ficção científica (Blade Runner 2049 (2017) e Duna (2021)), e continua tentando cada vez mais fugir do papel de "valentão burro". Será que ele vai conseguir algum dia? Só o tempo dirá...



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PS 2: Para conhecer outros termos interessantes do mundo do cinema, clique aqui.

sábado, 6 de abril de 2024

Curiosidades Cinema Vírgula #020 - O que é um filme Blockbuster? Conheça a história da origem desta expressão e outras curiosidades associadas

Filmes Blockbuster (também traduzidos no Brasil como Arrasa-quarteirão) são filmes de longa-metragem feitos por grandes estúdios que se tornam muito populares e bem-sucedidos financeiramente. Porém com o passar do tempo o termo também passou a significar filmes em que se espera ter estes resultados, ou seja, que são criados para ser um Blockbuster, contando com um enorme orçamento para sua produção e uma gigantesca campanha de marketing associada.

Como exemplos de filmes Blockbusters deste século, podemos citar os filmes da franquia Harry Potter, Star WarsMissão: Impossível e Os Vingadores.


A origem do termo e sua associação com filmes

A origem do termo blockbuster é triste, pois foi criado como apelido para um tipo de bomba usada pelas Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial. Eram uma das bombas convencionais mais fortes até então, lançadas por aviões bombardeiros ingleses, e tinham o poder de "destruir um quarteirão inteiro", daí o seu nome / apelido.

A primeira vez que o termo blockbuster foi usado para filmes foi em 1943, para promover o filme Bombardeio (Bombardier no original), um filme de guerra sobre... bombardeiros. "O arrasa-quarteirão de todos os programas de ação e suspense!" ("The block-buster of all action-thrill-service shows!"). Em outras palavras, o termo ainda era um trocadilho, e não tinha o sentido atual.

Com o fim da guerra, a palavra blockbuster havia sumido do vocabulário das pessoas. Até que em 1948 a famosa revista Variety voltou a usar o termo em um artigo sobre filmes de grande orçamento. A partir daí, então, os estúdios passaram a usar esta palavra para promover seus filmes "épicos", ou seja, obras espetaculares, grandes em custo e escala. Como exemplos, filmes como Sansão e Dalila (1949), Quo Vadis (1951), Ben-Hur (1959) e Cleópatra (1963) foram produções propagandeadas na época como blockbusters.


O primeiro Blockbuster moderno

O termo blockbuster sofreria nova atualização em 1975, com o filme Tubarão (Jaws no original), de Steven Spielberg. Agora, também se adicionava ao termo sua relevância no cotidiano das pessoas, que passavam a comentar sobre o filme em todos os lugares. E mais ainda, pela primeira vez também o termo passou a significar filas de pessoas dando volta no quarteirão para entrar nos cinemas.

Tubarão, claro, foi o filme de maior bilheteria daquele daquele ano, e dois anos depois Star Wars de George Lucas faria algo ainda muito maior, com seu filme ficando em cartaz nos cinemas por mais de um ano. Estava criada a "era do Blockbuster", ou ainda, a era dos "Blockbusters de verão", já que estes filmes eram lançados nesta época do ano, para aproveitar o maior público nas ruas. A partir de então os blockbusters passaram a ir além das telas, sendo culturais, e recebendo investimento massivo de produtos e propaganda.

Desde Tubarão e até os dias atuais os grandes estúdios tentam todo ano lançar e lucrar centenas de milhões com seu "novo blockbuster", escolhendo e reservando um grande-mega lançamento cinematográfico... embora se formos pensarmos literalmente no tempo de "hoje", a indústria do Cinema tenha sofrido um certo golpe em suas pretensões após a pandemia do Covid-19.


E houve outro...

Ah, e Blockbuster também já foi o nome da maior rede de locadora de filmes e videogames do mundo, dominando o mercado por cerca de duas décadas, passando pelas eras do VHS ao DVD. Porém com o surgimento da Netflix e sites aluguéis on-line (sim, a empresa do som "tudum" começou assim), e posteriormente com a Netflix inaugurando os serviços de streaming, que virariam o novo padrão deste segmento de entretenimento, a empresa entrou em um rápído declínio global a partir do final dos anos 2010. MAS ainda existe UMA loja Blockbuster em atividade (sim, em pleno 2024!), e ela inclusive se aproveita bastante do fato para ser, ela mesma, um ponto turístico e lucrar com isso.

A "última Blockbuster" fica em uma cidade de 100 mil habitantes de nome Bend, estado de Oregon, nos EUA. É dela a foto que aparece no topo deste artigo. E inclusive a loja chegou até a ganhar um filme-documentário, The Last Blockbuster, de 2020.



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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Curiosidades Cinema Vírgula #017 - Conheça o "Ângulo Holandês" ("Dutch Angle")


Hoje vamos conhecer sobre uma técnica bastante utilizada nos cinemas, mas que muita gente não repara, ou até repara, mas não sabe seu nome ou sua função. Trata-se do Ângulo Holandês (Dutch Angle), que como veremos a seguir, foi bastante usado no recente Missão: Impossível - Acerto de Contas - Parte Um, e foi isto que me motivou a escrever este texto. ;)

O Ângulo Holandês é uma técnica cinematográfica onde ao filmar a câmera é levemente girada (ou "tombada") de modo que a linha do horizonte da tomada não fique paralela à parte inferior do quadro do filme. Isso produz um ponto de vista semelhante a inclinar a cabeça para o lado. O objetivo do uso de um Ângulo Holandês é causar uma sensação de mal-estar, desorientação ou tensão para o espectador.

Por exemplo, na imagem escolhida acima, como título deste artigo para ilustrar o Ângulo Holandês, retirada de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (2011), o diretor David Yates optou por "entortar" a câmera para que o espectador pudesse compartilhar de uma maneira mais forte o medo / mal-estar que o trio de personagens está sentindo.

Os primeiros usos desta técnica surgem no Movimento Expressionista do cinema alemão dos anos 1920 e 1930. Pois é... alemão e não holandês: o nome "Dutch" (holandês) que acabou ficando famoso nada mais é que um erro ortográfico / corruptela do termo original "Deutsch" (alemão), este sim o correto.

Como exemplo emblemático do uso nos antigos filmes alemães, vemos na imagem acima um exemplo do Ângulo Holandês em Das Cabinet des Dr. Caligari (O Gabinete do Dr. Caligari, de 1920), filme este, aliás, que o personagem de Nicolas Cage elogia aos montes em seu O Peso do Talento (2022).

Voltando então ao que eu disse anteriormente, há várias cenas usando o Ângulo Holandês em Missão: Impossível - Acerto de Contas - Parte Um. E isto acontece por um motivo extra, aliás: trata-se de uma homenagem ao primeiro filme da franquia, Missão Impossível (1996), onde o então diretor Brian De Palma usou muito deste recurso. Neste Acerto de Contas - Parte Um você pode ver o Ângulo Holandês por exemplo em muitos momentos da sequência da negociação dentro da boate em Veneza (que representa o desconforto dos personagens no local, e/ou que aquilo é uma armadilha), ou ainda, vemos este recurso de imagem em algumas das vezes em que se dá um close no vilão Gabriel (para sugerir que ele não é confiável, ou está mentindo).

Em Missão: Impossível (1996), a câmera gira imediatamente após Ethan Hunt perceber que seu chefe desconfia que ele causou o ataque terrorista, refletindo a tensão / incômodo do personagem

E se você chegou até aqui, lá vai um presente: vá no Google, escreva dutch angle no campo de pesquisa, clique em pesquisar e veja o que acontece. É bem divertido! ;)



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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Curiosidades Cinema Vírgula #005 - A Sétima Arte


Acredito que a maioria de vocês já deve ter ouvido falar que o Cinema é a Sétima Arte. E de fato, ele é considerado como a Sétima Arte porque antes dele vêm: Arquitetura, Escultura, Pintura, Literatura, Música e Dança.

A classificação destas 6 primeiras surgiu na Europa, em meados do século XVIII, como conceito de "Belas Artes". Em 1923, o italiano Ricciotto Canudo lançou seu Manifesto das Sete Artes, incluindo pela primeira vez o Cinema na lista, na sétima posição. Esta classificação é bem popular e aceita até hoje.

E já não tão universalmente aceitas, mas ainda assim populares, as listas de "numeração das Artes" dos dias atuais chegam até a ter mais 4 itens: Fotografia (8ª), Historia em Quadrinhos (9ª), Video Games (10ª) e Arte Digital (11ª), que no caso são as modelagens 3D feitas em computador.



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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Assisti! Hobbit a 48 fps!!


"O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" já entrou para a história do cinema  Não pela sua qualidade (a crítica sobre o filme virá ainda hoje, no meu próximo post), mas por ser o primeiro filme comercial a exibir cenas em 48 fps. (Quer saber mais sobre o 48 fps? Clique aqui).


A nova trilogia de Peter Jackson foi concebida para ser exibida em 3D a 48 fps, e foi sob este formato que fiz questão de assistir "Hobbit 3D HFR" (High Frequency Rate, é como estão vendendo o 48 fps no Brasil). Seguem então minhas impressões:

A grande diferença (e vantagem) em relação ao tradicional, conforme se esperava é a qualidade das imagens; ou melhor ainda, seu detalhamento. Não é exagero: na telona do cinema você consegue ver nos closes cada poro da pele dos atores, ou cada fibra de suas roupas. Toda esta precisão absurda deverá se tornar o grande desafio (ou seria pesadelo?) dos maquiadores e figurinistas daqui para frente. Uma ideia aproximada da qualidade das imagens é o que você encontra assistindo Blu-Ray em TVs LED de alta resolução.

Em termos de 3D - se isto é consequência do 48 fps ou não eu não sei - aqui vemos uma claridade e uma quantidade de cores incomuns (o 3D atual deixa as imagens naturalmente mais escuras, opacas). Tudo é um grande deleite para os olhos, realmente impressionante!

Nem tudo funciona bem, entretanto. Quando o filme começa, as imagens estão em velocidade acelerada, como se estivéssemos apertado um botão "FF". E esta sensação "ruim" se reforça graças à infeliz escolha de cenas pelo diretor: temos de cara sequencias de muita ação, com a câmera em total movimento, o que obviamente amplia a sensação de "correria".

Gradualmente, entretanto, as imagens vão voltando a "velocidade normal". Provavelmente porque sua mente vai se acostumando ao que vai vendo. Depois de uns 15 min já está tudo bem menos acelerado... mas acho que levei cerca de 1h para que as imagens estivessem "100 %" normais em termos de aceleração.

Temos outro problema na computação gráfica. E não se enganem. Em Hobbit, os efeitos via computador são excepcionais, um trabalho brilhante, um dos melhores que já vi. Entretanto, passando pela prova do incrível detalhamento do 48 fps, algumas cenas se tornam "artificiais demais". Nas tomadas nas florestas esta sensação não existe, tudo funciona muito bem. Porém, em construções (sejam imagens internas ou externas) e batalhas gigantes a sensação de artificialidade é maior do que se costuma ver nos filmes atualmente.

Entendo que vale a pena todos experimentarem o 48 fps pelo menos uma vez. É uma "revolução" menor que eu esperava, confesso, mas mesmo assim inesquecível para os olhos. Imagino que em pouco tempo, após conhecer melhor esta nova tecnologia, os problemas vistos em "O Hobbit" serão resolvidos. Em contrapartida não imagino ver o 48 fps substituindo o 24 fps. Mas assim como vale a pena assistir determinados filmes especificamente em 3D, certamente serão produzidos mais filmes onde o 48 fps faça a diferença.

quarta-feira, 7 de março de 2012

48

Olá pessoal! Na correria, não estou conseguindo atualizar meu blog. MAS não esqueci da promessa de "em breve" comentar o resultado do Oscar 2012. :)

Este texto aqui é bem curtinho, para compartilhar uma grande novidade que só fiquei sabendo hoje.

Os filmes são exibidos com 24 imagens (frames) por segundo.

MAS, Hobbit , Avatar 2 e 3 serão todos filmados a 48 frames por segundo!

Isto nunca foi feito publicamente - apenas como experimento - e dizem que um filme com este frame rate possui uma diferença brutal em termos de realismo com o que estamos acostumados a assistir.

(Aliás, em 2011 se falava que além dos 48 fps, James Cameron também filmaria em 60 fps. Não sei se isto ainda é verdade ou não, mas em teoria, quanto mais fps melhor, claro... porém a partir de 50 fps a diferença fica bem menos perceptível)

Fiquei muito curioso! É esperar pra ver. E esperar pra ver se isto chega no Brasil... afinal, os projetores precisam ser modificados para conseguir rodar no dobro de velocidade.

Crítica - Em Ritmo de Fuga (2017)

Título :  Em Ritmo de Fuga ("Baby Driver", EUA / Reino Unido, 2017) Diretor : Edgar Wright Atores principais : Ansel Elgort, K...