quarta-feira, 15 de maio de 2019

Top 10: os melhores seriados originais Netflix que já assisti


Depois de assistir pelo menos 1 temporada de 25 seriados originais Netflix, resolvi criar meu Top 10 deles. Ah, e para saber quais foram os 25 seriados em que baseei esta lista, basta olhar na imagem acima. ;)

Vamos então à minha lista dos 10 melhores, em ordem decrescente:


10: Nosso Planeta (1 temporada)

Sabe aqueles documentários sobre animais e natureza, que aparece às pencas nos canais da National Geographic e Animal Planet? Pois então... Nosso Planeta se diferencia deles devido sua abrangência (a primeira temporada dá uma passada por todo o planeta, literalmente), e principalmente, por sempre mostrar o (grave) impacto das atividades humanas em todos estes locais.

Por exemplo, no segundo episódio vemos morsas morrem de maneira violenta devido o degelo causado pelo aquecimento global. Isto gerou grande comoção e até algumas reclamações... Só que o programa está corretíssimo! Tem que chocar algumas vezes mesmo! As pessoas precisam VER o mal que a humanidade causa, já que querem ignorar o assunto. Ah sim, e as imagens são todas em 4k de resolução, belíssimas. Certamente ainda virão várias outras temporadas por aí.

9: O Vazio (1 temporada)

A primeira série de animação desta lista, eu já apresentei ela a vocês aqui no Cinema Vírgula no ano passado, através deste post (clique). A história lembra um pouco os jogos de adventure da Lucasarts das décadas de 80 e 90, porém modernizados e também com uma pitada de Jogos Vorazes.

A trama cativa pelos seus mistérios e a história se encerra no final da primeira temporada, com um gancho para temporadas futuras. A 2a temporada já está prometida para 2020.

8: After Life (1 temporada)

Ricky Gervais é um comediante bem inteligente, pessimista, ácido... e seu humor não é para todos os públicos. Talvez por isso ele nunca tenha emplacado um sucesso realmente grande deste lado do Atlântico.

Pois esta história começa a mudar com After Life, que também já comentei por aqui (clique). Na trama, Ricky interpreta Tony, um jornalista que perdeu sua esposa recentemente, e que em consequência disso perdeu a vontade de viver. Tendo mais momentos de drama do que comédia, After Life surpreende pela sensibilidade e pela sua "solução": para tornar a vida agradável, a solução é ajudar o próximo.

O seriado teve ótima recepção de crítica e público - para surpresa até de Gervais - e a Netflix não perdeu tempo. A série já foi renovada para mais uma temporada, que deverá ir ao ar em 2020.

7. A Maldição da Residência Hill (1 temporada)

A primeira antologia da minha lista, ou seja, em que cada temporada é uma história completa, fechada, sendo completamente independente das demais.

Aqui temos um conto de terror baseado no livro de mesmo nome de Shirley Jackson, publicado em 1959. A história nos apresenta a família Crain e a triste relação dos mesmos com a Residência Hill, amaldiçoada mansão onde a família residiu 25 anos atrás.

Ainda que seja sim uma série de terror, seu foco está mais no drama. Cada integrante da família Crain tem sua própria história de sofrimentos e dificuldades, e não demora muito para você torcer loucamente para que todos eles encontrem uma maneira de serem felizes no final. Pra quem gosta de cinema, A Maldição da Residência Hill é um deleite técnico: fotografia soberba, narrativa muito bem feita, cenas em plano-sequência... tudo de ótima qualidade.

A segunda temporada chegará em 2020 sob o nome The Haunting of Bly Manor (algo como A Maldição da Residência Bly, em tradução livre) e é baseada no livro A Volta do Parafuso, livro de Henry James publicado em 1898.

6. Boneca Russa (1 temporada)

Um seriado sobre loop temporal: vemos Nadia celebrando seu 36º aniversário, e após algumas cenas ela morre atropelada... voltando mais uma vez para sua festa de aniversário.

Com um humor bastante sarcástico e inteligente, trama bem feita, Boneca Russa se difere dos demais filmes de loop temporal devido sua protagonista - louca e desbocada - e também pelo fato de que a cada retorno ao passado algumas pessoas e objetos vão "sumindo", o que dá também um sentimento de urgência a série. Não faz muito sentido criar uma 2ª temporada desta série... mas quem sabe também a transformam numa antologia? Boneca Russa é outro seriado que já comentei neste blog. Basta conferir.

5. American Vandal (2 temporadas)

Mais uma antologia, são duas temporadas, cada uma com uma história diferente, cujo tema comum é ser um "mocumentário" investigativo sobre vandalismo em escolas de ensino médio dos EUA.

Por exemplo, na história da primeira temporada, alguém invade o estacionamento de uma escola e picha um pênis no carro de cada professor. Mesmo sem provas de quem fez isto, alguns dias depois o aluno famoso por ser o mais indisciplinado é expulso da escola. É então que dois alunos resolvem investigar para descobrir o verdadeiro culpado através de um documentário.

Tem muita coisa bacana em American Vandal: as críticas aos costumes atuais, principalmente em termos mídias sociais, muitas reviravoltas de roteiro, e um trabalho investigativo realmente bom, pra quem curte histórias de detetive!

American Vandal foi cancelada após a segunda temporada, e agora seus produtores tentam encontrar uma nova casa para produzirem novas histórias.

4. Love, Death + Robots (1 temporada)

Provavelmente esta série surgiu para substituir Black Mirror (ver mais abaixo na lista), já que sendo uma série de animação sua produção é mais barata. Cada episódio é uma história fechada, cuja premissa é ter como tema "amor", "morte" ou "robôs".

Love, Death + Robots também conta como atrativo grandes nomes por trás de sua criação: David Fincher (Seven, Garota Exemplar) na produção e Tim Miller (diretor de Deadpool) como roteirista.

Assim como Black Mirror, seus episódios são em geral bem violentos, repletos de ironias e humor negro. Ao mesmo tempo, é um seriado mais despretensioso, com temas livres e mais variados, e pelo fato de ser animação, os universos das histórias podem ser criados sem limites, o que é ótimo. Love, Death + Robots tem uma pegada ainda maior de ficção científica que Black Mirror. Adorei a primeira temporada, e aguardo com ansiedade o lançamento da temporada seguinte, que ainda não foi renovada pela Netflix.

3. Dark (1 temporada)

Seriado de ficção científica alemão, Dark só não está ainda melhor posicionado na minha lista pois sua história não termina na 1ª temporada, e tenho certo receio que a próxima temporada (prevista para ser lançada em Junho deste ano) não mantenha o alto nível.

Misturando uma história pesada de desaparecimentos de crianças em um vilarejo, com viagens no tempo, é como se Dark fosse um Stranger Things melhorado, pra adultos, e sem misticismo.

Dark também derrota Stranger Things na parte técnica, principalmente com melhores atores e fotografia.

2. Black Mirror (4 temporadas)

Black Mirror começou no canal inglês Channel 4, onde teve suas duas primeiras temporadas, até ser comprado pela Netflix, que começou a produzir a partir da terceira, com direito a um orçamento muito maior e atores convidados bem mais conhecidos, como por exemplo Bryce Dallas Howard, Alice Eve, Cherry Jones, Jerome Flynn, Cristin Milioti, Jimmi Simpson e Letitia Wright.

Cada episódio de Black Mirror é uma história isolada e completa cujo tema comum são os "terrores" que a tecnologia pode fazer com a humanidade (mas claro, os "vilões" somos nós mesmos). Como cada história se passa em um futuro bem próximo - e porque não - bem possível, não dá para assisti-las sem ficar chocado e pensativo.

Em geral as histórias de Black Mirror são excelentes, mas se for para caçar algum defeito, eu diria que é o fato de que todas as histórias acabarem mal, o que minimiza um pouco da surpresa no desfecho. Black Mirror terá sua quinta temporada exibida agora em Junho, e contará com nomes como Anthony Mackie, Miley Cyrus e Topher Grace.

1. Santa Clarita Diet (3 temporadas)

Para quem não tem problemas com humor negro, ou ver cenas de "zumbis" comendo pedaços de corpos humanos, Santa Clarita Diet é um seriado de comédia surpreendentemente bom e diferente.

Seu elenco principal é afiadíssimo: engraçado e carismático. Porém o melhor de Santa Clarita Diet é seu roteiro. Contando com diálogos ágeis e inteligentes, bastante humor de todo tipo, e reviravoltas a todo momento, após o final de todo episódio você pensa, surpreso: "e agora?". As reviravoltas de Santa Clarita Diet são tão grandes e frequentes que o status quo do seriado muda completamente a cada dois ou três episódios.

Na trama, uma dona de casa comum começa a passar muito mal (interpretada por Drew Barrymore) e de repente morre... para minutos depois ressuscitar como "morto-vivo" e ter uma vontade louca de comer outros humanos. Sendo ela uma pessoa "bondosa", e também como matar é crime, ela conta com a ajuda do marido e da filha para, de maneira secreta, matar pessoas más para saciar sua fome.

Santa Clarita Diet foi cancelada no mês passado, infelizmente, com a Netflix se recusando a renovar para uma 4a temporada. Atualmente os fãs fazem campanha para que a série seja retomada, ou pelo menos, finalizada. Mas acreditem: mesmo que o seriado termine aqui, "incompleto", vale muito muito muito a pena assistí-lo.




E vocês? Concordam com a lista? Quais são seus seriados produção Netflix preferidos? Escreva nos comentários! Abraços!

terça-feira, 7 de maio de 2019

Algumas novidades sobre Asterix (tem mais material inédito)!


2019 é um ano muito importante para este simpático personagem Gaulês: 60 anos atrás - mais precisamente no dia 29 de Outubro de 1959 - Asterix era publicado pela primeira vez na revista semanal francesa Pilote.

E infelizmente, a mídia brasileira tem falado muito pouco de Asterix nos últimos anos. Ainda bem que o Cinema Vírgula está aqui para resolver este problema! Segue abaixo um compilado de algumas importantes novidades sobre a franquia do pequeno herói gaulês nos últimos 6 meses:


O álbum 38: A Filha de Vercingétorix

Começando pela cereja do bolo: já está marcado para o dia 24 de Outubro deste ano o lançamento do 38º álbum da franquia: La Fille de Vercingétorix (A Filha de Vercingétorix, em tradução livre).

Ainda não há nenhum outro detalhe sobre o enredo do livro, apenas a declaração do roteirista Jean-Yves Ferri, que disse teve a idéia de "brincar" com a possibilidade de Vercingétorix ter deixado uma filha após ler uma notícia de 2016, onde foi encontrado em escavações na ilha britânica um colar Gaulês, datado de 49 a. C., com a inscrição "Rigos Duxtir", que significa "A filha do rei".



Brasil: O Álbum 37 e a Editora Record

Mas antes de começar a comemorar o lançamento do álbum 38, o fã brasileiro precisaria ter em mãos a edição 37, Astérix e a Transitálica, que embora tenha sido lançada mundialmente em Outubro de 2017, até agora não foi lançada no Brasil pela Editora Record, que detêm os direitos de publicação do personagem por aqui há várias décadas.

Mas talvez isso mude em breve: há alguns meses as grandes livrarias do país receberam grande estoque de edições antigas de Asterix com o preço de R$ 15 (ao invés dos R$ 45), e geralmente isto significa uma editora tentando se desfazer de títulos estocados que ela vai perder a licença. Tentei entrar em contato com a Record para confirmação deste fato, mas não tive retorno. Ainda assim, acredito bastante em ser este o caso... que uma nova editora virá em breve.

Ah, como curiosidade, já li Astérix e a Transitálica e embora seja uma história de razoável a boa, ela deverá desagradar um pouco os portugueses e os brasileiros. Os primeiros por serem retratados no álbum como um povo "preguiçoso", e os segundos pois o livro homenageia o ex-automobilista francês Alain Prost.


Nova animação, novo livro ilustrado

Em Dezembro de 2018, foi lançado nos cinemas franceses o filme de animação Astérix e o Segredo da Poção Mágica, filme esse que infelizmente ainda não foi lançado em terras brasileiras.

E juntamente com o filme, foi lançado também o livro ilustrado do mesmo. Não é uma HQ, e sim um livro com desenhos (ver imagem abaixo), nos mesmos moldes do que já foi feito para Como Obelix caiu no Caldeirão do Druida quando era Pequeno (1965), e Os 12 Trabalhos de Asterix (1976).

E por falar nos 12 Trabalhos, além dele apenas este novo Astérix e o Segredo da Poção Mágica se trata de uma animação cuja história é 100% inédita. É isto o que faz esta nova animação/livro ser tão especial!

Na história, em um dia comum o druida Panoramix cai de uma árvore onde ele colhia ingredientes para suas poções e quebra a perna. Assustados com o fato de quase perderam o druida (e com isto a Poção Mágica) de maneira tão banal, Asterix e Obelix saem em turnê pela Gália procurando um jovem druida que seja digno de aprender a receita da famosa Poção.

Que estas 3 publicações cheguem todas ao Brasil ainda em 2019!!


quarta-feira, 1 de maio de 2019

Crítica - Vingadores: Ultimato (2019)

TítuloVingadores: Ultimato ("Avengers: Endgame", EUA, 2019)
Diretores: Anthony Russo, Joe Russo
Atores principais: Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Paul Rudd, Karen Gillan, Josh Brolin, Don Cheadle, Bradley Cooper (vozes)
Histórico, muito bom, mas não o ápice

Nunca antes tivemos uma saga cinematográfica tão grande: 21 filmes contando pedaços de uma mesma grande história, mais de uma centena de personagens (heróis e vilões) relevantes. E então, 11 anos após seu início, chega enfim o aguardado Vingadores: Ultimato: 22º filme e capítulo final da saga apresentada pelo MCU (Universo Cinematográfico Marvel).

Pela grandeza do evento, enorme orçamento, grande expectativa do público, era de se esperar que tivéssemos em Vingadores: Ultimato um filme épico, inesquecível. Entretanto, mesmo sendo um bom filme que irá satisfazer a grande maioria dos espectadores, Vingadores: Ultimato possui alguns erros de roteiro, é irregular emocionalmente, e na parte técnica traz mais do mesmo.

É verdade que por não ser um filme isolado, Vingadores: Ultimato tem o "fardo" de relembrar tudo o que aconteceu até ele. Neste aspecto, diretores e roteiristas fizeram um trabalho muito bom, ao resgatar muito (tanto em história quanto em personagens) do MCU de maneira orgânica, sem forçar a barra.

Ainda assim, nem tudo funcionou como deveria: dentre as dezenas de heróis existentes no filme, apenas os Vingadores originais (Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor, Viúva Negra e Gavião Arqueiro), e mais Homem Formiga e Nebula tem relevância na história. Todos os demais são coadjuvantes sem nenhuma importância. Não gostei. Filmes anteriores da Marvel conseguiram dar espaço com sucesso a um número maior de personagens que esse. Nota-se nesta lista uma ausência que me decepcionou bastante: a Capitã Marvel. Ao contrário de tudo que foi vendido pela Marvel - e inclusive pelas dicas deixadas no filme da heroína - Carol Danvers pouco aparece e é irrelevante. Fazer isso com o que considero a personagem feminina mais forte dentre todos os super-heróis do cinema me fizeram sentir frustrado e enganado.

Dividido em 3 atos espalhados durante longos 3h e 01min, Vingadores: Ultimato começa mostrando cada um dos seis Vingadores originais cinco anos depois da tragédia ocorrida em Guerra Infinita (2018). E haja mimimi: um bando de derrotados deprimidos cujas histórias durante esse meio tempo são enfadonhas e nada mais. Um porre. Além disto, não é falado em nenhum momento as consequências do ato de Thanos para o Universo. A vida melhorou? Piorou? Não sabemos; o que lamento muito pois isto "anula" o ato corajoso de trazer um tema sério (explosão populacional) no filme anterior. Enfim... diminuindo o tamanho deste ato melancólico, Vingadores: Ultimato melhoraria consideravelmente.

A partir da chegada do Homem Formiga, entretanto, as coisas melhoram muito no ato seguinte. O destaque aqui, entretanto, foi a maneira com que os roteiristas optaram para fazer os heróis lutarem contra Thanos: viagem no tempo. É difícil fazer qualquer filme de viagem no tempo sem falhas de lógica, ou que apresente um desfecho quase "mágico" no final. Vingadores: Ultimato utiliza deste recurso com prós e contras, como veremos a seguir.

As viagens no tempo permitiram que os heróis voltassem e se encontrassem com suas versões passadas, proporcionando vários momentos de tensão e piadas. É este 2º ato o melhor de Vingadores: Ultimato, onde (re)vemos o que mais nos acostumamos e gostamos dos filmes da Marvel: muita ação e humor. As cenas aqui são memoráveis não apenas pela qualidade do entretenimento, mas também por relembrar e homenagear de maneira inteligente muito do que aconteceu nos 21 filmes antes desse.

O terceiro e último ato, na grande batalha dos heróis vs vilões também é bem bacana, embora pouco original. Visualmente, em termos de efeitos especiais, ou ainda em termos de coreografias, tudo é  uma cópia do foi visto em Os Vingadores (2012) e Vingadores: Guerra Infinita. Estamos falando em repetir algo muito bom, claro, mas não deixa de ser uma repetição.

A melhor parte da batalha final de Vingadores: Guerra Infinita (2018) são seus "momentos PQP", onde vemos os heróis realizarem coisas fodonas que seriam o sonho de qualquer fã dos quadrinhos da Marvel. E por falar em fãs... afirmo com tranquilidade que Vingadores: Ultimato é o filme que traz o maior número de fan services de maneira condizente com a narrativa, em toda a história do Cinema. Parabéns aos diretores e roteiristas!

E no final, antes de tudo terminar... os defeitos do início do filme voltam a aparecer. A última cena do Capitão América contradiz tudo o que o filme explicou (e de maneira bem confusa) sobre viagem no tempo. O roteiro diz repetidamente que viagens no tempo criam realidades paralelas. Mas quando o Capitão "retorna" para nosso tempo sem usar a máquina do tempo, algo está errado. Os diretores até explicaram em entrevistas depois do filme que o Capitão foi sim pra outra realidade. Entretanto, isso não importa. O que vale é o que está dentro do filme e lá a cena derradeira de Steve Rogers é sim um pequeno furo de roteiro. O pior é que a cena é totalmente desnecessária... só apareceu para mais uma vez trazer drama e "emoção" ao filme. Por diversas vezes Vingadores: Ultimato exagera no melodrama e ironicamente isso me fez lembrar dos piores filmes da editora rival DC Comics.

Devido seus defeitos, Vingadores: Ultimato falhou em ser o ápice da saga da Marvel nos cinemas, título este que fica com Vingadores: Guerra Infinita, que não foi superado. Ainda assim, Vingadores: Ultimato é um filme muito bom, com vários momentos empolgantes (principalmente para os fãs), e que tem como grande mérito fechar esta grande saga de uma maneira bastante admirável. Nota: 7,5


PS 1: desta vez, e pela primeira vez no MCU, não há cenas pós-créditos.

PS 2: ainda sobre as viagens no tempo. Seguindo as regras de viagem no tempo definidas pelo roteiro, para alterar a nossa realidade os heróis acabaram criando várias realidades novas, sendo que pelo menos 3 delas foram bastante alteradas. Sinceramente? Isso para mim é mais egoismo do que heroísmo.

Atualização em 04/05: após debater o filme nos dias seguintes à minha crítica original, percebi que não tivemos os tais 3 erros de continuidade de viagem no tempo. Tivemos apenas um, e pequeno. Por isto, aproveitei para reescrever todo este antigo parágrafo (que é o penúltimo do texto) e aumentei um pouco a nota do filme.

Crítica - Em Ritmo de Fuga (2017)

Título :  Em Ritmo de Fuga ("Baby Driver", EUA / Reino Unido, 2017) Diretor : Edgar Wright Atores principais : Ansel Elgort, K...