Diretor: Mel Gibson
Atores principais: Andrew Garfield, Sam Worthington, Luke Bracey, Vince Vaughn, Hugo Weaving, Teresa Palmer
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=gSBAzgT7Z6I
Nota: 8,0
Nota: 8,0
Uma grata novidade no universo da 2ª Guerra
Dez anos após seu último projeto na direção - Apocalypto (2006) - o polêmico Mel Gibson retorna com Até o Último Homem. Gibson, que tem a fama de "cultuar" a violência, desta vez conta a história real de um pacifista que se recusava a pegar em armas. Que irônico e curioso!
No filme conhecemos a história de Desmond T. Doss (Andrew Garfield), um estadunidense que serviu as tropas dos EUA na 2ª Guerra Mundial em 1945, na Batalha de Okinawa. Devido a alguns incidentes ao longo de sua vida - e também por ser Cristão - Desmond era radicalmente anti-armas (se recusava a encostar em uma); mas ainda assim queria servir seu país na guerra como médico.
Dividido em duas grandes partes: o antes da guerra (onde vemos a infância de Desmond e seu treinamento no exército), e a batalha em si (bastante violenta), Até o Último Homem certamente se diferencia dos outros milhares de filmes de guerra devido seu herói inusitado. Ainda que a atuação de Andrew Garfield não seja extraordinária, o (não tão) jovem ator se mostra bastante talentoso e competente, e além disto está muito bem acompanhado por diversos outros bons atores.
Tecnicamente o filme traz uma boa fotografia, efeitos sonoros realistas, e cenas de batalha bastante variadas e bem coreografadas. Ponto positivo para Mel, que faz por merecer sua 2ª indicação ao Oscar na direção.
Com uma história tocante e interessante, Até o Último Homem é um dos melhores filmes deste Oscar 2017, ainda que possua alguns defeitos básicos: a trilha sonora é excessiva e bastante melodramática. Algum exagero também pode ser colocado em algumas ações do carismático Doss.
Eu, que já estou bastante cansado de assistir filmes da 2ª Guerra, encontrar em Até o Último Homem uma história bem interessante de seu começo ao fim é uma constatação do quanto este filme consegue ter sua dose de inovação e universalidade. Nota: 8,0
No filme conhecemos a história de Desmond T. Doss (Andrew Garfield), um estadunidense que serviu as tropas dos EUA na 2ª Guerra Mundial em 1945, na Batalha de Okinawa. Devido a alguns incidentes ao longo de sua vida - e também por ser Cristão - Desmond era radicalmente anti-armas (se recusava a encostar em uma); mas ainda assim queria servir seu país na guerra como médico.
Dividido em duas grandes partes: o antes da guerra (onde vemos a infância de Desmond e seu treinamento no exército), e a batalha em si (bastante violenta), Até o Último Homem certamente se diferencia dos outros milhares de filmes de guerra devido seu herói inusitado. Ainda que a atuação de Andrew Garfield não seja extraordinária, o (não tão) jovem ator se mostra bastante talentoso e competente, e além disto está muito bem acompanhado por diversos outros bons atores.
Tecnicamente o filme traz uma boa fotografia, efeitos sonoros realistas, e cenas de batalha bastante variadas e bem coreografadas. Ponto positivo para Mel, que faz por merecer sua 2ª indicação ao Oscar na direção.
Com uma história tocante e interessante, Até o Último Homem é um dos melhores filmes deste Oscar 2017, ainda que possua alguns defeitos básicos: a trilha sonora é excessiva e bastante melodramática. Algum exagero também pode ser colocado em algumas ações do carismático Doss.
Eu, que já estou bastante cansado de assistir filmes da 2ª Guerra, encontrar em Até o Último Homem uma história bem interessante de seu começo ao fim é uma constatação do quanto este filme consegue ter sua dose de inovação e universalidade. Nota: 8,0
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