Diretor: David Mackenzie
Atores principais: Jeff Bridges, Ben Foster, Chris Pine, Gil Birmingham
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ej0oQRR8rNc
Nota: 6,0
Nota: 6,0
Faroeste atual entretém mas não impressiona
Uma das maiores surpresas do Oscar 2017 com 4 indicações (dentre elas a de Melhor Filme), A Qualquer Custo é um filme que mistura gêneros e referências.
Na história, que se passa no oeste estadunidense atual, os endividados irmãos Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster) resolvem pagar suas dívidas roubando de quem os levou à ruína: o Texas Midlands Bank. Para investigar estes roubos de baixas proporções são escalados dois Texas Rangers: o rabugento e quase aposentado Marcus (Jeff Bridges) e seu ajudante Alberto (Gil Birmingham).
A Qualquer Custo mistura os gêneros de faroeste, road movie e policial; ao mesmo tempo que seu tom se alterna entre a inocência dos "bons bandidos" (que roubam bancos mas não roubam pessoas nem as matam) com a melancolia e experiência do velho policial, de certa forma imitando (e não tão bem) a perspectiva do policial Ed de Tommy Lee Jones em Onde os Fracos não Têm Vez (2007).
O filme chega a flertar com temas bem atuais para os EUA, como a recente e grave crise financeira e imobiliária do país, mas não se aprofunda nisto. Também brinca com "jeitão" típico do texano: valentão, racista e preconceituoso; porém mostrando-o mais como pessoas pitorescas do que sendo uma crítica a este tipo de comportamento.
A Qualquer Custo consegue entreter, misturando ação e humor, embora em um ritmo muito mais lento que o público atual está acostumado. Mas em nenhum momento empolga, não há nada especialmente interessante em sua história. A meu ver, o filme não deveria de maneira nenhuma receber uma indicação de Melhor Filme pela Academia.
A indicação de Jeff Bridges como melhor ator coadjuvante também não me agrada. Claro, ele está muito bem, assim como os outros 2 atores principais do filme. Porém, fazer papel de velho mal humorado não é lá muito desafiador, ainda mais para ele. Se fosse para premiar um coadjuvante, que se indicasse Bem Foster... que por não ser um "rosto famoso", obviamente foi ignorado.
Com um faroeste contemplativo voltado para o público masculino, A Qualquer Custo é um exemplo eficiente de Neo Western, mas que não ficará para a posteridade. Nota: 6,0
Na história, que se passa no oeste estadunidense atual, os endividados irmãos Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster) resolvem pagar suas dívidas roubando de quem os levou à ruína: o Texas Midlands Bank. Para investigar estes roubos de baixas proporções são escalados dois Texas Rangers: o rabugento e quase aposentado Marcus (Jeff Bridges) e seu ajudante Alberto (Gil Birmingham).
A Qualquer Custo mistura os gêneros de faroeste, road movie e policial; ao mesmo tempo que seu tom se alterna entre a inocência dos "bons bandidos" (que roubam bancos mas não roubam pessoas nem as matam) com a melancolia e experiência do velho policial, de certa forma imitando (e não tão bem) a perspectiva do policial Ed de Tommy Lee Jones em Onde os Fracos não Têm Vez (2007).
O filme chega a flertar com temas bem atuais para os EUA, como a recente e grave crise financeira e imobiliária do país, mas não se aprofunda nisto. Também brinca com "jeitão" típico do texano: valentão, racista e preconceituoso; porém mostrando-o mais como pessoas pitorescas do que sendo uma crítica a este tipo de comportamento.
A Qualquer Custo consegue entreter, misturando ação e humor, embora em um ritmo muito mais lento que o público atual está acostumado. Mas em nenhum momento empolga, não há nada especialmente interessante em sua história. A meu ver, o filme não deveria de maneira nenhuma receber uma indicação de Melhor Filme pela Academia.
A indicação de Jeff Bridges como melhor ator coadjuvante também não me agrada. Claro, ele está muito bem, assim como os outros 2 atores principais do filme. Porém, fazer papel de velho mal humorado não é lá muito desafiador, ainda mais para ele. Se fosse para premiar um coadjuvante, que se indicasse Bem Foster... que por não ser um "rosto famoso", obviamente foi ignorado.
Com um faroeste contemplativo voltado para o público masculino, A Qualquer Custo é um exemplo eficiente de Neo Western, mas que não ficará para a posteridade. Nota: 6,0