Mais dois filmes de produção original Netflix avaliados pelo Cinema Vírgula! O primeiro é um lançamento bastante badalado. E o segundo, embora já esteja há mais de um ano no catálogo, costuma figurar na lista de "melhores filmes produzidos pela Netflix até agora". Confiram!
Diretor: Julius Onah
Atores principais: Gugu Mbatha-Raw, David Oyelowo, Daniel Brühl, John Ortiz, Chris O'Dowd, Aksel Hennie, Ziyi Zhang, Elizabeth Debicki, Roger Davies
Confesso ser fã da franquia Cloverfield, dado o quanto seus dois primeiros filmes me surpreenderam positivamente. Cloverfield: Monstro (2008) inovou a trazer um filme de "monstros gigantes" com filmagem em primeira pessoa (sob ponto de vista da "câmera de mão" de alguns dos personagens). Já a continuação Rua Cloverfield, 10 (2016) é um excelente filme de suspense psicológico, e praticamente não tem ligação com o primeiro.
Eis então que após estes dois ótimos filmes exibidos nos Cinemas, surge repentinamente O Paradoxo Cloverfield, que veio diretamente para a TV, ou melhor, para a Netflix.
Mantendo a tradição, este filme também é completamente diferente dos anteriores: aqui vemos um grupo de astronautas dentro de uma estação espacial, onde tentam ligar um gigantesco acelerador de partículas que irá produzir energia suficiente para toda a humanidade.
Claro que como sempre, nada dá certo lá em cima, e coisas muito estranhas começam a acontecer. Com a preguiçosa desculpa de que a trupe viaja para "outra dimensão", onde as leis da física são diferentes das nossas, todas as aberrações que acontecem passam a ser "logicamente possíveis". Só que não são, não fazem o menor sentido. Tudo é tão sem propósito que O Paradoxo Cloverfield é muuuuito mais próximo de um filme B de terror do que um filme de ficção científica.
De O Paradoxo Cloverfield só se salva as muitas referências aos dois filmes anteriores. É bacana ver os 3 filmes se interligando. Só que apesar de tantos fan services legais, eles são apenas "detalhes"... e em nenhum momento os outros filmes citam a gravíssima crise energética no mundo. Para mim este "furo" é um erro grave, que acaba no mínimo anulando os pontos positivos ganhos com as referências acertadas.
O Paradoxo Cloverfield está sendo um fracasso de crítica, o que pra mim é justo. Ainda assim a franquia está longe de acabar. O quarto filme já está sendo produzido para os cinemas e - pasmem - será durante a 2a Guerra Mundial. Também já existem boatos de que o 5o filme já está sendo planejado, com uma história se passando além do ano 2050 e com Daisy Ridley cotada para o elenco. Nota: 4,0
Eis então que após estes dois ótimos filmes exibidos nos Cinemas, surge repentinamente O Paradoxo Cloverfield, que veio diretamente para a TV, ou melhor, para a Netflix.
Mantendo a tradição, este filme também é completamente diferente dos anteriores: aqui vemos um grupo de astronautas dentro de uma estação espacial, onde tentam ligar um gigantesco acelerador de partículas que irá produzir energia suficiente para toda a humanidade.
Claro que como sempre, nada dá certo lá em cima, e coisas muito estranhas começam a acontecer. Com a preguiçosa desculpa de que a trupe viaja para "outra dimensão", onde as leis da física são diferentes das nossas, todas as aberrações que acontecem passam a ser "logicamente possíveis". Só que não são, não fazem o menor sentido. Tudo é tão sem propósito que O Paradoxo Cloverfield é muuuuito mais próximo de um filme B de terror do que um filme de ficção científica.
De O Paradoxo Cloverfield só se salva as muitas referências aos dois filmes anteriores. É bacana ver os 3 filmes se interligando. Só que apesar de tantos fan services legais, eles são apenas "detalhes"... e em nenhum momento os outros filmes citam a gravíssima crise energética no mundo. Para mim este "furo" é um erro grave, que acaba no mínimo anulando os pontos positivos ganhos com as referências acertadas.
O Paradoxo Cloverfield está sendo um fracasso de crítica, o que pra mim é justo. Ainda assim a franquia está longe de acabar. O quarto filme já está sendo produzido para os cinemas e - pasmem - será durante a 2a Guerra Mundial. Também já existem boatos de que o 5o filme já está sendo planejado, com uma história se passando além do ano 2050 e com Daisy Ridley cotada para o elenco. Nota: 4,0
Diretor: Nic Mathieu
Atores principais: James Badge Dale, Emily Mortimer, Bruce Greenwood, Max Martini
Neste filme que mistura guerra e suspense, estamos nos dias atuais, onde tropas estadunidenses atuam em uma guerra civil na pequena Moldávia. É então que os soldados passam a ser mortos por entidades que aparentam ser sobrenaturais, parecidas com fantasmas. Em caráter de emergência o gênio em tecnologia Dr. Mark Clyne (James Badge Dale) é enviado ao local para descobrir o que está acontecendo.
A trama principal para Spectral não é ruim. O filme aborda o tema sobrenatural de maneira científica e deixa o espectador curioso para descobrir o que realmente está acontecendo. Porém carregar uma única boa idéia por 107 minutos não funciona. Tudo indica que faltou experiência e criatividade para Nic Mathieu, que aqui faz sua estréia em filmes tanto na direção quanto no roteiro. Em torno de sua idéia base temos muitos diálogos e personagens clichês, e cenas que não levam a nada, repetitivas... que absolutamente não têm nada para contar.
Os bons efeitos visuais acabam sendo o melhor Spectral, que só vai entreter se você estiver com bastante tempo livre e não esperar muito do filme. Nota: 5,0
A trama principal para Spectral não é ruim. O filme aborda o tema sobrenatural de maneira científica e deixa o espectador curioso para descobrir o que realmente está acontecendo. Porém carregar uma única boa idéia por 107 minutos não funciona. Tudo indica que faltou experiência e criatividade para Nic Mathieu, que aqui faz sua estréia em filmes tanto na direção quanto no roteiro. Em torno de sua idéia base temos muitos diálogos e personagens clichês, e cenas que não levam a nada, repetitivas... que absolutamente não têm nada para contar.
Os bons efeitos visuais acabam sendo o melhor Spectral, que só vai entreter se você estiver com bastante tempo livre e não esperar muito do filme. Nota: 5,0