Diretor: Woody Allen
Atores principais: Colin Firth, Emma Stone, Howard Burkan
Mais um agradável filme de Woody Allen
Assim como fizera recentemente em Meia-Noite em Paris (2011), Woody Allen retorna a França, nos anos de 1920. Porém diferentemente do filme citado, em Magia ao Luar estamos no campo, e a ambientação pouco faz diferença ao filme, já que sua trama é atemporal.
Na história, Stanley (Colin Firth) é secretamente um dos maiores mágicos do mundo, e publicamente, um ranzinza "desmascarador de charlatões". Logo após um de seus shows seu amigo de infância Howard (Simon McBurney), também mágico, diz ter encontrado uma garota que se diz médium, mas que apesar de seus esforços, não consegue desmascará-la. E pior, ela está prestes a ganhar bastante dinheiro de uma rica família, cuja matriarca (Jacki Weaver) e filho (Hamish Linklater), acreditam cegamente nos poderes da moça.
É então que Stanley parte para a França, com a nobre missão de "salvar inocentes". Ao chegar, conhece a tal médium, a bela Sophie (Emma Stone) e, aos poucos, também testemunha seus poderes, o que lhe deixa perplexo. Curioso observar a decisão de Woody Allen de, ao mesmo tempo que nos mostra que os poderes da garota são verdadeiros, faz que tanto ela quanto sua mãe (Marcia Gay Harden) se comportem como vigaristas, se mostrando interessadas no dinheiro de suas "vítimas", o que inteligentemente deixa o espectador o tempo todo em dúvida.
O velho Stanley é arrogante, científico, ateu, e ao mesmo tempo, extremamente irônico, e ataca Sophie com suas piadas o tempo todo. Mas este perfil o torna um personagem muito engraçado e divertido. O personagem de Colin Firth torna o filme bastante agradável para se assistir. Isto somado, é claro, aos diálogos inteligentes, as paisagens bucólicas, e também, por que não, à boa atuação de Emma Stone.
Também passando o tempo todo por assuntos como religião, fé, vida após a morte - mas tudo de maneira cotidiana - Magia ao Luar não consegue deixar de flertar com o romance. O que pra mim enfraqueceu um pouco o filme, que poderia ficar apenas na comédia, mas força ao fazer Sophie se interessar por Stanley. De qualquer forma, é um bonito romance, e certamente satisfatório para o público.
Tecnicamente falando, Woody Allen comete alguns deslizes que até chegam a ser costumeiros, já que ele é pouco detalhista. Algumas cenas, principalmente as externas, aparecem um pouco fora de foco, e, embora bastante apropriada, a trilha sonora é bem repetitiva. Mais uma vez, o forte de Allen é seu roteiro, com ótimo humor, surpresas, é ótimos diálogos.
Se traz um Woody Allen "automático", Magia ao Luar é um pouco diferente ao trazer personagens mais carismáticos que o de costume. Como resultado final, o filme se apresenta como uma comédia romântica bem agradável para se assistir. Nota: 7,0
Na história, Stanley (Colin Firth) é secretamente um dos maiores mágicos do mundo, e publicamente, um ranzinza "desmascarador de charlatões". Logo após um de seus shows seu amigo de infância Howard (Simon McBurney), também mágico, diz ter encontrado uma garota que se diz médium, mas que apesar de seus esforços, não consegue desmascará-la. E pior, ela está prestes a ganhar bastante dinheiro de uma rica família, cuja matriarca (Jacki Weaver) e filho (Hamish Linklater), acreditam cegamente nos poderes da moça.
É então que Stanley parte para a França, com a nobre missão de "salvar inocentes". Ao chegar, conhece a tal médium, a bela Sophie (Emma Stone) e, aos poucos, também testemunha seus poderes, o que lhe deixa perplexo. Curioso observar a decisão de Woody Allen de, ao mesmo tempo que nos mostra que os poderes da garota são verdadeiros, faz que tanto ela quanto sua mãe (Marcia Gay Harden) se comportem como vigaristas, se mostrando interessadas no dinheiro de suas "vítimas", o que inteligentemente deixa o espectador o tempo todo em dúvida.
O velho Stanley é arrogante, científico, ateu, e ao mesmo tempo, extremamente irônico, e ataca Sophie com suas piadas o tempo todo. Mas este perfil o torna um personagem muito engraçado e divertido. O personagem de Colin Firth torna o filme bastante agradável para se assistir. Isto somado, é claro, aos diálogos inteligentes, as paisagens bucólicas, e também, por que não, à boa atuação de Emma Stone.
Também passando o tempo todo por assuntos como religião, fé, vida após a morte - mas tudo de maneira cotidiana - Magia ao Luar não consegue deixar de flertar com o romance. O que pra mim enfraqueceu um pouco o filme, que poderia ficar apenas na comédia, mas força ao fazer Sophie se interessar por Stanley. De qualquer forma, é um bonito romance, e certamente satisfatório para o público.
Tecnicamente falando, Woody Allen comete alguns deslizes que até chegam a ser costumeiros, já que ele é pouco detalhista. Algumas cenas, principalmente as externas, aparecem um pouco fora de foco, e, embora bastante apropriada, a trilha sonora é bem repetitiva. Mais uma vez, o forte de Allen é seu roteiro, com ótimo humor, surpresas, é ótimos diálogos.
Se traz um Woody Allen "automático", Magia ao Luar é um pouco diferente ao trazer personagens mais carismáticos que o de costume. Como resultado final, o filme se apresenta como uma comédia romântica bem agradável para se assistir. Nota: 7,0