Ao contrário de Samaritano, este O Cavaleiro Verde até chegou a ser lançado em cinemas (porém praticamente apenas em países de língua inglesa), e ainda assim seu lançamento para o streaming foi simultâneo. A história, que já foi contada por Hollywood algumas vezes, se baseia em um poema do século XIV de nome Sir Gawain e o Cavaleiro Verde. Sir Gawain, um sobrinho do Rei Arthur, aliás é um personagem bastante controverso na literatura, já que aparece em várias obras da época, só que em algumas é retratado como alguém corajoso e valoroso, e em outras é mostrado como alguém completamente oposto, covarde e pecador.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Dupla Crítica Filmes Amazon Prime - Samaritano (2022) e O Cavaleiro Verde (2021)
Ao contrário de Samaritano, este O Cavaleiro Verde até chegou a ser lançado em cinemas (porém praticamente apenas em países de língua inglesa), e ainda assim seu lançamento para o streaming foi simultâneo. A história, que já foi contada por Hollywood algumas vezes, se baseia em um poema do século XIV de nome Sir Gawain e o Cavaleiro Verde. Sir Gawain, um sobrinho do Rei Arthur, aliás é um personagem bastante controverso na literatura, já que aparece em várias obras da época, só que em algumas é retratado como alguém corajoso e valoroso, e em outras é mostrado como alguém completamente oposto, covarde e pecador.
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
Crítica - Thor: Amor e Trovão (2022)
sexta-feira, 12 de agosto de 2022
Crítica - O Predador: A Caçada (2022)
Predador é mais uma dentre várias boas franquias dos anos 80 que foram destruídas nas décadas seguintes por péssimas continuações. Nos cinemas tivemos os filmes de 1987, 1990, 2010 e 2018, além de dois péssimos filmes crossover com a franquia Alien (em 2004 e 2007). Mas agora em 2022, e pela primeira vez fora das telonas e direto para a TV (e aqui no Brasil já disponível através da Disney Star+), depois de muito tempo os fãs voltam a ter motivos para sorrir.
Em O Predador: A Caçada a história se passa novamente no norte americano, porém a mais de 300 anos no passado, no longínquo ano de 1719. Desta vez os desafios do caçador alienígena são nativos Comanche e colonizadores Franceses.
A trama é um bocado parecida com a do primeiro filme, porém aqui temos uma protagonista feminina, a jovem Naru (Amber Midthunder), que é uma atualização/acréscimo muito interessante ao filme; afinal, agora não se trata apenas da luta contra um adversário desconhecido e alienígena (literalmente); temos também em paralelo a luta de uma pessoa do gênero feminino lutando contra o preconceito da tribo para se afirmar como guerreira e mulher.
Tecnicamente O Predador: A Caçada é muito bom. Sua fotografia é excelente e o restante dos elementos, como som, paisagens, figurino... tudo nos traz uma ótima qualidade de ambientação; temos a sensação de estarmos no passado junto com a tribo de Naru vivenciando o ataque do Predador. E o fato de boa parte das cenas serem noturnas só aumentam os méritos da direção de Dan Trachtenberg (que também fez Rua Cloverfield, 10, o qual gosto muito e recomendo).
Como curiosidade, os atores principais são todos descendentes de nativos americanos, o que é bem bacana; porém não deixa de ser um pouco "estranho" ver todos os indígenas falando em um inglês perfeito o tempo todo... nem uma palavra é falada em comanche. Ou seja, o cuidado com a precisão histórica e em respeitar a cultura nativa é seguida até a metade...
O Predador: A Caçada é certamente o melhor filme da franquia desde a versão original de 87. Que seja um recomeço para mais bons filmes do gênero. Nota: 7,0.
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
Curiosidades Cinema Vírgula #012 - Tudo o que você aprendeu sobre Frankenstein nos filmes, TV e quadrinhos está errado!!!
Acabo de ler o clássico da literatura mundial Frankenstein ou o Prometeu Moderno, escrito pela escritora inglesa Mary Shelley em 1818 (e cuja "versão revisada e definitva" que conhecemos hoje foi publicada pela primeira vez em 1831).
Fiquei bastante surpreso com o quanto o livro é diferente do que eu imaginava... a imagem já "consolidada" de Frankenstein que temos hoje dentro da cultura pop (vejam três exemplos na foto acima) é tão distinta do original que vim aqui correndo compartilhar minhas descobertas para vocês!
Vamos começar pela parte mais óbvia e conhecida... Frankenstein não é o nome do monstro, e sim de seu criador. E Frankenstein, cujo primeiro nome era Victor, não era um "Doutor" nem vivia isolado em um castelo onde era servido pelo seu ajudante "Igor" (que não existe no livro). Victor era um simples estudante universitário, e sua criatura foi "feita" dentro de seu apartamento estudantil em Ingolstadt, Alemanha.
O monstro não tem nenhum nome no livro (é sempre chamado de "monstro", "criatura", ou algo similar) e ao contrário do que vemos na cultura pop atual, para minha grande surpresa na obra original ele é um ser muito inteligente e eloquente. Fisicamente o monstro possuía 2,50m de altura, força e resistência bem acima da humana, e seus braços e pernas são citados como "desproporcionais", embora sem o livro dar mais detalhes sobre isto.
E ao contrário da forma como reconhecemos a criatura de Frankenstein hoje em dia, a pele dele não era da cor verde e sim amarela, como a própria autora o descreve no capítulo 5 da obra: "(...) Sua pele amarela mal encobria os músculos e artérias da superfície inferior. Os cabelos eram de um negro luzidio e como que empastados. Seus dentes eram de um branco imaculado. E, em contraste com esses detalhes, completavam a expressão horrenda dois olhos aquosos, parecendo diluídos nas grandes órbitas em que se engastavam, a pele apergaminhada e os lábios retos e de um roxo enegrecido. (...)".
Pelo trecho acima, a criatura tinha uma aparência assustadora, não? Em outras passagens há insinuações de que os cabelos eram longos, e que seu sorriso era perverso. Seu rosto é dito como tão horrendo que ninguém tem coragem de olhar para ele, nem mesmo o próprio monstro. Por isso mesmo, ciente e ressentido de sua aparência, a criatura está sempre muito vestida, tentando se esconder, cobrindo principalmente sua face.
E então vamos ao momento culminante deste texto. Abaixo a imagem do que seria a "real" aparência do ser criado por Victor Frankenstein (que no caso, por estar em branco-e-preto, a parte da pele amarelada/transparente ainda terá que ficar sua imaginação, leitor).
A imagem acima foi retirada do livro Bernie Wrightson's Frankenstein, publicada em 1983 pela Marvel Comics, que nada mais é que o livro original de Mary Shelley acrescido de dezenas de ilustrações desenhadas por Bernie Wrightson, então importante ilustrador da DC e Marvel, co-criador do Monstro do Pântano.
Crítica - Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023)
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