Com poucos filmes interessantes em cartaz atualmente nos cinemas brasileiros, sempre resta a opção de assistir bons filmes em casa. Seguem breves críticas de mais dois filmes disponibilizados este ano na Netflix brasileira. O primeiro deles, aliás, estreou há apenas 4 dias atrás, em 28 de Junho. Aprendam mais sobre estes dois desconhecidos títulos!
Diretor: Bong Joon Ho
Atores principais: Ahn Seo-hyun, Tilda Swinton, Paul Dano, Jake Gyllenhaal, Byun Hee-bong, Steven Yeun, Yoon Je-moon, Giancarlo Esposito
Filme escrito e dirigido pelo bom cineasta Sul-Coreano Bong Joon Ho (Expresso do Amanhã, O Hospedeiro), misturando atores de seu país com atores consagrados de Hollywood.
Na história, Lucy Mirando (Tilda Swinton), a presidente de uma enorme e gananciosa companhia estadunidense anuncia a descoberta de uma nova geração de porcos, os "superporcos", futura solução para acabar com a fome do mundo e preservando o ambiente. Os 26 primeiros "superporcos" são deixados por 10 anos em países diferentes, para ver como eles se comportam diante de criadores de costumes distintos. O porco enviado para a Coréia do Sul acabou se tornando o grande amigo da adolescente Mija (Ahn Seo-hyun), que quando é obrigada a devolver o amigo para a companhia Mirando, se recusa a fazê-lo.
Okja é um filme que critica as grandes corporações, ironiza os defensores dos animais, mas que ao mesmo tempo mostra o quão cruel é o consumo animal pelos humanos. O filme tem boa fotografia, boa trilha sonora, e consegue transmitir os sentimentos e dor da protagonista e de seu amigo animal.
Okja é certamente um bom filme, gostoso de acompanhar, e que nos leva a refletir e pensar. Seu ponto fraco é que sua mensagem é enfraquecida por alguns deslizes no humor (os personagens são em geral estereotipados e bizarros demais) e algumas cenas de ação que embora cinematograficamente bonitas, nada acrescentam à trama. Bong Joon Ho (que as vezes também aparece como Joon Ho Bong) continua fazendo filmes diferentes que valem a pena acompanhar. Nota: 7,0
Na história, Lucy Mirando (Tilda Swinton), a presidente de uma enorme e gananciosa companhia estadunidense anuncia a descoberta de uma nova geração de porcos, os "superporcos", futura solução para acabar com a fome do mundo e preservando o ambiente. Os 26 primeiros "superporcos" são deixados por 10 anos em países diferentes, para ver como eles se comportam diante de criadores de costumes distintos. O porco enviado para a Coréia do Sul acabou se tornando o grande amigo da adolescente Mija (Ahn Seo-hyun), que quando é obrigada a devolver o amigo para a companhia Mirando, se recusa a fazê-lo.
Okja é um filme que critica as grandes corporações, ironiza os defensores dos animais, mas que ao mesmo tempo mostra o quão cruel é o consumo animal pelos humanos. O filme tem boa fotografia, boa trilha sonora, e consegue transmitir os sentimentos e dor da protagonista e de seu amigo animal.
Okja é certamente um bom filme, gostoso de acompanhar, e que nos leva a refletir e pensar. Seu ponto fraco é que sua mensagem é enfraquecida por alguns deslizes no humor (os personagens são em geral estereotipados e bizarros demais) e algumas cenas de ação que embora cinematograficamente bonitas, nada acrescentam à trama. Bong Joon Ho (que as vezes também aparece como Joon Ho Bong) continua fazendo filmes diferentes que valem a pena acompanhar. Nota: 7,0
Diretor: Macon Blair
Atores principais: Melanie Lynskey, Elijah Wood, Gary Anthony Williams, Devon Graye
Vencedor do prêmio do Grande Juri no festival de Sundance 2017 como melhor filme de drama estadunidense, aqui temos a história de Ruth (Melanie Lynskey), uma deprimida e solitária assistente de enfermagem que teve sua casa furtada e - devido o descaso da polícia - decide recuperar seus pertences com a ajuda de seu vizinho Tony (Elijah Wood).
Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo é um filme repleto de humor negro, personagens esquisitos, e bastante violento em sua parte final. Estas características lembram um filme de Quentin Tarantino... mas a comparação para por aí. Esqueça os atores famosos, os longos e inspirados diálogos, ou ainda, a ótima trilha sonora. Aliás, esqueça também o clima de aventura dos filmes "Tarantinescos". Aqui temos um drama, de ritmo lento, em que os acontecimentos violentos e bizarros não nos fazem rir, e sim, sentir pena da protagonista.
Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo é um filme diferente, para quem gosta de ser surpreendido mas não se importa em ver um filme lento e melancólico. Nota: 7,0
Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo é um filme repleto de humor negro, personagens esquisitos, e bastante violento em sua parte final. Estas características lembram um filme de Quentin Tarantino... mas a comparação para por aí. Esqueça os atores famosos, os longos e inspirados diálogos, ou ainda, a ótima trilha sonora. Aliás, esqueça também o clima de aventura dos filmes "Tarantinescos". Aqui temos um drama, de ritmo lento, em que os acontecimentos violentos e bizarros não nos fazem rir, e sim, sentir pena da protagonista.
Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo é um filme diferente, para quem gosta de ser surpreendido mas não se importa em ver um filme lento e melancólico. Nota: 7,0