Diretor: Brian Fee
Atores principais (vozes): Owen Wilson, Cristela Alonzo, Chris Cooper, Nathan Fillion
Após a fraca continuação de 2011, com Carros 2, a Disney não quis largar o osso e lançou mais uma continuação desta franquia. A boa notícia é que ao invés da história sem sentido do filme anterior, aqui pelo menos voltamos a ter uma história a ser contada. A má notícia é que a mesma poderia ser contada com metade do tempo de projeção. Há muita enrolação em Carros 3.
Na história da vez, o carro Relâmpago McQueen começa a ficar velho e perder corridas, sendo superado pelo novato Jackson Storm. Não querendo se aposentar, McQueen tenta voltar a ser o número um através de novas maneiras de treinamento.
Carros 3 foca bastante no tema "envelhecer", e mostra de maneira bonita a jornada de Relâmpago para aceitar isto. Entretanto o dilema principal fica perdido em meio de várias cenas sem sentido - como uma "luta/corrida de carros na lama" - além de vários clichês sobre treinamento. O filme também faz várias referências aos primórdios das corridas de carros nos EUA, como por exemplo, a corrida noturna e a corrida na praia. Porém não somos informados de que estamos diante de homenagens a eventos do passado. Imagino que um estadunidense médio consiga perceber as referências, mas nós brasileiros não conseguimos. Desta maneira, Carros 3 é o filme menos universal da Pixar.
Contando com um trailer bem "tenso" (com Relâmpago McQueen se acidentando gravemente), chega a ser até irônico ver um que um filme que se promoveu usando imagens "preocupantes" tenha um final tão absurdamente feliz onde tudo dá absurdamente certo. Mas não confunda felicidade com humor. O filme praticamente não tem piadas, o que é surpreendente para um desenho que também tem que agradar o público infantil.
Comparando com o filme anterior, Carros 3 tem uma história principal melhor e mais digna, porém é um filme pior executado. Na média, eles empatam. Nota: 5,0.
Na história da vez, o carro Relâmpago McQueen começa a ficar velho e perder corridas, sendo superado pelo novato Jackson Storm. Não querendo se aposentar, McQueen tenta voltar a ser o número um através de novas maneiras de treinamento.
Carros 3 foca bastante no tema "envelhecer", e mostra de maneira bonita a jornada de Relâmpago para aceitar isto. Entretanto o dilema principal fica perdido em meio de várias cenas sem sentido - como uma "luta/corrida de carros na lama" - além de vários clichês sobre treinamento. O filme também faz várias referências aos primórdios das corridas de carros nos EUA, como por exemplo, a corrida noturna e a corrida na praia. Porém não somos informados de que estamos diante de homenagens a eventos do passado. Imagino que um estadunidense médio consiga perceber as referências, mas nós brasileiros não conseguimos. Desta maneira, Carros 3 é o filme menos universal da Pixar.
Contando com um trailer bem "tenso" (com Relâmpago McQueen se acidentando gravemente), chega a ser até irônico ver um que um filme que se promoveu usando imagens "preocupantes" tenha um final tão absurdamente feliz onde tudo dá absurdamente certo. Mas não confunda felicidade com humor. O filme praticamente não tem piadas, o que é surpreendente para um desenho que também tem que agradar o público infantil.
Comparando com o filme anterior, Carros 3 tem uma história principal melhor e mais digna, porém é um filme pior executado. Na média, eles empatam. Nota: 5,0.
Diretor: Taylor Sheridan
Atores principais: Jeremy Renner, Elizabeth Olsen, Graham Greene, Julia Jones
Depois de roteirizar os bem sucedidos Sicario: Terra de Ninguém (2015) e A Qualquer Custo (2016), Taylor Sheridan roteiriza e agora também dirige outro contemplativo thriller policial.
A história, baseada em fatos reais, mostra a investigação da agente do FBI Jane (Elizabeth Olsen), ajudada pelo caçador Cory (Jeremy Renner), sobre o assassinato de uma jovem indígena na árida e gelada Wyoming.
Assim como nos outros dois filmes citados acima, a história foca bastante no sentimento de seus protagonistas, traz algumas surpresas chocantes, e tem um tom bem melancólico, pessimista. Apesar de não contarmos com boas atuações, o drama dos personagens comove e chama a atenção do espectador.
Wind River - nome original do filme em inglês - é também o nome da reserva indígena onde a história se passa. E é muito triste constatar que a história mostrada é algo comum na vida real. Porém, ao mostrar muito pouco do mundo indígena na trama, entendo que a denúncia que Terra Selvagem quer fazer perde infelizmente um pouco de sua força.
Contando com uma fotografia muito boa, que nos faz sentir o gelado isolamento das terras do norte dos EUA, Terra Selvagem é um dos melhores filmes policiais do ano, ainda que não deva agradar todos os tipos de público devido a falta de ação e o ritmo lento. Nota: 7,0.
A história, baseada em fatos reais, mostra a investigação da agente do FBI Jane (Elizabeth Olsen), ajudada pelo caçador Cory (Jeremy Renner), sobre o assassinato de uma jovem indígena na árida e gelada Wyoming.
Assim como nos outros dois filmes citados acima, a história foca bastante no sentimento de seus protagonistas, traz algumas surpresas chocantes, e tem um tom bem melancólico, pessimista. Apesar de não contarmos com boas atuações, o drama dos personagens comove e chama a atenção do espectador.
Wind River - nome original do filme em inglês - é também o nome da reserva indígena onde a história se passa. E é muito triste constatar que a história mostrada é algo comum na vida real. Porém, ao mostrar muito pouco do mundo indígena na trama, entendo que a denúncia que Terra Selvagem quer fazer perde infelizmente um pouco de sua força.
Contando com uma fotografia muito boa, que nos faz sentir o gelado isolamento das terras do norte dos EUA, Terra Selvagem é um dos melhores filmes policiais do ano, ainda que não deva agradar todos os tipos de público devido a falta de ação e o ritmo lento. Nota: 7,0.