domingo, 23 de maio de 2021

Crítica Netflix - Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021)

Título: Army of the Dead: Invasão em Las Vegas ("Army of the Dead", EUA, 2021)
Diretor: Zack Snyder
Atores principais: Dave Bautista, Ella Purnell, Omari Hardwick, Ana de la Reguera, Theo Rossi, Matthias Schweighöfer, Nora Arnezeder, Hiroyuki Sanada, Garret Dillahunt, Tig Notaro, Raúl Castillo, Huma Qureshi, Samantha Win, Richard Cetrone
Nota: 4,0

Zack Snyder entrega o que sabe. Mais pro mal do que pro bem

Embora já tenha começado sua carreira acumulando as funções de Diretor e Diretor de Fotografia, foi com sua Fotografia que Zack Snyder ficou inicialmente famoso e chamou a atenção de Hollywood. Seu primeiro longa-metragem foi Madrugada dos Mortos (2004), e quase duas décadas depois, Zack retorna ao gênero que um dia o lançou.

Em Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, Snyder é Diretor, Roteirista e Diretor de Fotografia. E se ao longo de sua carreira Zack Snyder sempre entregou imagens excepcionais, filmes medianos, e roteiros ruins, em seu novo lançamento o diretor estadunidense replicou à risca sua trajetória nos Cinemas: a Fotografia em seu novo filme é o único aspecto bom e admirável; tecnicamente a produção é ok, e o roteiro... meu Deus... pavoroso!

Não é só que o roteiro é péssimo e clichê; seus diálogos são sofríveis, a mitologia zumbi criada dentro do filme não faz sentido, e para variar, ele que tradicionalmente não sabe desenvolver seus personagens, mais uma vez lota o elenco desnecessariamente. É só ler na descrição acima e ver a absurda quantidade de atores e atrizes que dividem a cena.

Não há muito o que falar de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas... em resumo é uma espécie de Onze Homens e um Segredo zumbi onde tudo, menos a qualidade das imagens, é ruim. Até o elenco escalado é pavoroso... o nível é tão baixo que o protagonista Dave Bautista não é o pior em cena.

Ah, sim... e claro que em se tratando de Zack Snyder, o filme é longo: 2h e 28min. Então se prepare, o sofrimento ao vê-lo não acabará rápido. Menos mal que estando na Netflix, você pode pausar o filme quando quiser, e se aborrecer em doses homeopáticas. Nota: 4,0.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Crítica - Em Ritmo de Fuga (2017)

Título :  Em Ritmo de Fuga ("Baby Driver", EUA / Reino Unido, 2017) Diretor : Edgar Wright Atores principais : Ansel Elgort, K...