Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
sábado, 28 de setembro de 2024
Crítica Netflix - As Três Filhas (2023)
sábado, 21 de setembro de 2024
Especial: 35 anos do Master System no Brasil (com direito a recorde Mundial!)
A propaganda do Phantasy Star em Português, de duas páginas, que se espalhou por diversas revistas cotidianas do país |
Duas fotos do Phantasy Star em Português; e em seguida, Mônica no Castelo do Dragão e Geraldinho |
Dynamite Headdy, Legend of Illusion, Férias Frustradas do Pica-Pau e Castelo Rá-Tim-Bum |
Acima: Battlemaniacs; embaixo: Street Fighter II’ |
O SEGA Mark III, de 1985 |
A versão "Base System", mais barata, não vinha com a pistola, nem com jogos inclusos |
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Crítica - Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice (2024)
Título: Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice ("Beetlejuice Beetlejuice", EUA, 2024)
Demorou 36 anos, mas ele voltou! O fantasma (ou seria "demônio"?) Beetlejuice (ou Besouro Suco se você assistiu a versão dublada da Sessão da Tarde) retorna aos cinemas com o diretor Tim Burton e boa parte do elenco original.
Para compreender e se divertir com este Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice, não é obrigatório ter assistido o filme inicial de 1988, MAS para aproveitá-lo de verdade, é bastante recomendável que você o faça.
Para quem não sabe do que se trata, neste filme clássico o casal Adam e Barbara Maitland sofrem um acidente e morrem precocemente, ficando com suas "almas" presas a mansão onde moram. Então, chegam os novos moradores, a família Deetz: o empresário Charles (Jeffrey Jones), sua filha adolescente gótica e depressiva Lydia (Winona Ryder), e sua nova esposa Delia (Catherine O'Hara), que se considera artista e é a madrasta de Lydia. Com Delia querendo reformar totalmente a mansão e destruir tudo o que os Maitland construíram, o finado casal resolve convocar o maluco fantasma Beetlejuice (Michael Keaton) para afugentar a família humana. Porém, não apenas este fantasma é completamente fora do controle, como ele decide casar a força com Lydia. Arrependidos, Adam e Barbara Maitland se unem a Lydia para derrotá-lo.
Do primeiro filme, retornaram os personagens de Lydia (Winona Ryder), a madrasta Delia (Catherine O'Hara), e claro... Beetlejuice (Michael Keaton). Para mais detalhes do motivo dos demais protagonistas não terem retornado, leia meu P.S. no final do texto. Juntaram-se ao elenco Jenna Ortega fazendo o papel de Astrid Deetz, filha de Lydia, e outros vários personagens. Na trama desta continuação, eventos levam a família Deetz (Delia, Lydia e Astrid) retornarem após muitos anos à mansão do primeiro filme. E lá Astrid acaba se envolvendo em um grande perigo fantasmagórico... quem poderá ajudá-los? Besouro Suco!
Antes de começar a crítica em si, um alerta. Apesar de Os Fantasmas Ainda se Divertem 2 ser uma comédia (e bem divertida aliás), ela tem humor mórbido e algumas cenas com corpos dilacerados. Portanto, NÃO é um filme para crianças. Sua indicação oficial é para maiores de 14 anos. E eu recomendo fortemente para apenas maiores de 12 anos.
Enfim dando minha opinião sobre o novo Os Fantasmas Ainda se Divertem... em geral as continuações são piores né? Felizmente não é o que acontece aqui. Este novo filme supera o anterior em todos os aspectos, trazendo uma história mais elaborada, com mais reviravoltas e piadas, e um elenco mais numeroso e talentoso. O roteiro ainda expande melhor a mitologia deste universo, por exemplo explicando outros destinos possíveis do pós vida além do ficar sendo fantasmas...
Outro ponto positivo é o Design de Produção, todo o visual, cenários, são extremamente parecidos ao filme original, inclusive os efeitos especiais, o que aliás foi uma "exigência" de Michael Keaton para voltar a franquia. Segundo palavras do ator, ele só toparia voltar se "o uso de CGI, a tecnologia usada para criar imagens e auxiliar nos efeitos especiais, fosse o mínimo possível". E de fato, a maior parte dos efeitos é realizada com stop motion, assim como o filme da década de 80. Porém aqui eles são feitos com uma qualidade bem superior.
Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice não é perfeito, entretanto. Por exemplo, ainda que ele explique um pouco alguns conceitos do filme anterior durante a história, para ajudar os novatos na franquia, eu entendo que ele deveria ter feito isso mais vezes e de modo mais claro. Outro aspecto contestável é o personagem interpretado por Monica Bellucci. É verdade que sua presença contribui para o desenvolvimento do próprio Beetlejuice e de outros personagens coadjuvantes; porém ao mesmo tempo, sua presença parece descolada daquele universo.
Ainda que tenha uma história sem se desviar da fórmula usada para os filmes do gênero, felizmente revemos em Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice aquele humor meio "maluco" meio "bizarro" de Tim Burton, que embora até estivesse razoavelmente recente em nossas memórias graças ao seu seriado Wandinha, nos cinemas já estava ausente há muitos anos. Reitero que o filme é bastante divertido, principalmente se você tiver assistido o filme anterior.
Por enquanto o público tem aprovado a volta de Besouro Suco e o novo Beetlejuice Beetlejuice já é uma das maiores bilheteiras do ano. Ótima notícia. Estamos todos merecendo nos distrair / rir um pouco. Nota: 7,0.
PS: segundo Tim Burton, os personagens Adam Maitland (Alec Baldwin) e Barbara Maitland (Geena Davis) não estão no novo filme simplesmente porque ele gostaria de focar a história apenas na família Deetz, explorando a relação de três gerações presente naqueles personagens. Já o personagem de Charles Deetz (Jeffrey Jones) que é citado a todo momento mas nunca aparece, foi preso em 2003 por estar em posse de pornografia infantil. Embora já tenha saído da prisão, hoje o ator vive recluso e aposentado.
domingo, 8 de setembro de 2024
Crítica - Hellboy e o Homem Torto (2024)
Hellboy está de volta aos cinemas. Em seu quarto filme, e em seu segundo reboot. Dentre todos eles, é o filme de produção mais barata e com maior envolvimento do criador de Hellboy, o quadrinista Mike Mignola. E conforme eu já havia avisado mês passado, desta vez ele volta com um filme de terror.
A história de Hellboy e o Homem Torto é baseada na obra em quadrinhos de mesmo nome (Hellboy: The Crooked Man) de 2008, que inclusive venceu na época o prêmio Eisner (o "Oscar" dos quadrinhos) de melhor minissérie do ano. Aqui no Brasil, esta minissérie já foi publicada 3 vezes - a última delas dentro do excelente encadernado Hellboy Omnibus - Histórias Curtas n° 1 - porém sempre com o nome de Hellboy: O Vigarista.
Na trama que se passa em 1958, Hellboy (Jack Kesy) e Bobbie Jo Song (Adeline Rudolph), uma agente novata da B.P.D.P., caem por acidente em uma pequena comunidade rural dos Montes Apalaches, comunidade essa dominada por bruxas e liderada por um demônio local conhecido como o Homem Torto. A história é bem parecida com a HQ original, e as modificações - todas para pior - são para acrescentar mais cenas de ação ou para justificar a presença de Jo Song, que não aparece nos quadrinhos.
Como dito anteriormente, Hellboy e o Homem Torto é acima de tudo um filme de Terror. Um filme bem sombrio e melancólico, aliás. Portanto, quem vai ao cinema esperando um filme de super-herói, vai se decepcionar (na minha sessão, por exemplo, que já não havia muita gente, um casal se retirou no meio do filme, e eu imagino ser este o motivo).
A história/roteiro de Hellboy e o Homem Torto é boa e interessante. Porém, é aí que chegamos naquilo que o dinheiro pode comprar. A trama sofre por estar acompanhada de profissionais que não são lá o melhor que Hollywood pode oferecer. Começando pelo diretor e roteirista, Brian Taylor: seu currículo traz os filmes Adrenalina, com Jason Statham, que são ok, e os pavorosos Motoqueiro Fantasma e Jonah Hex. Ou seja, ele até sabe fazer filmes de ação, mas foi no melhor dos casos de mediano para ruim em filmes de super-herói que mexem com terror e sobrenatural... exatamente a mesma coisa que temos em Hellboy (o que me leva a perguntar... quem foi o "Jênio" que contratou esse cara?). Vejam: aqui Brian Taylor até consegue trazer em seu filme um bom clima de tensão, com alguns bons sustos, mas esta não é sua melhor especialidade.
A história em si também poderia ser muito melhor explicada, coisa que acontece nos quadrinhos de forma rápida e simples. A trama de Tom Ferrell (Jefferson White) e sua relação com o Homem Torto é confusa no filme, culpa de roteiro e edição que poderiam ser bem melhores. Para piorar, o elenco não ajuda. Por exemplo, Hellboy faz algumas "piadas" ao longo do filme, e elas sequer são percebidas pelo espectador, não somente pela falta de habilidade e mão pesada do diretor, mas também pela falta de expressividade e carisma do ator Jack Kesy.
Ainda assim, apesar de tanta falta de esmero, Hellboy e o Homem Torto é um filme que deve agradar os fãs do personagem, afinal, o filme acaba sendo bem fiel aos quadrinhos. E o problema deste Hellboy é justamente este: temos uma história que originalmente é um bom conto de terror de um personagem de quadrinhos e que se tivesse caído em mãos competentes, poderia ser algo mais, como por exemplo, uma obra diferente para conquistar o público de filmes de suspense/terror que nunca tinham ouvido falar deste personagem das HQs. Infelizmente, não foi o caso.
Hellboy e o Homem Torto acaba pagando o preço de ser uma produção modesta, e apesar de interessante, com bons momentos, e muito superior ao filme anterior, acaba mais parecendo uma produção feita de fãs para fãs. Nota: 6,0.
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Especial Michael Jackson 15 anos - Do Moonwalk ao Moonwalker
E vamos a minha segunda homenagem a Michael Jackson neste ano em que se completou 15 anos de sua partida, e novamente, em outra data especial. Hoje 29 de agosto, seria o dia em que ele completaria 66 anos de idade.
Estava na hora do Moonwalk aparecer mais, e então, nascia o filme Moonwalker, de 1988. Moonwalker, estranhamente, era principalmente uma coletânea de clipes (Speed Demon e Leave Me Alone) e apresentações ao vivo do cantor (Man in the Mirror e Come Together), e ainda que tinham o apelo de serem todos inéditos, não tinha nenhuma ligação entre eles. Porém, a partir de sua metade, o filme trazia o que podemos considerar de fato uma história...
E nesta história, temos um Michael Jackson que em passagens de uma estrela cadente (?!), adquire poderes e consegue se transformar em um carro, uma nave, e em um robô repleto de armas, tudo isso para defender um trio de crianças das "maldades" de Mr. Big (interpretado por Joe Pesci) - um ganancioso traficante de drogas - e seu exército.
O mais importante é que dentro deste segmento, vemos Michael de terno e chapéu branco, entrar em um boate dos anos 1930, e desempenhar o que se tornaria o clipe de Smooth Criminal. E ainda que por um tempo pequeno, o Moonwalk também estava lá. Pronto: agora MJ já tinha uma segunda música para performar seu famoso passo. E mais ainda, seu visual "gângster", com paletó e chapéu brancos se imortalizou na Cultura Pop. Agora, o Moonwalk passava a estar personalizado: Michael Jackson, o Mookwalker.
Como curiosidade, o filme foi lançado apenas nos cinemas da Europa, América do Sul e alguns poucos países da Ásia e Oceania. E o mais importante/estranho: não foi lançado na América do Norte, em algo até hoje não muito bem explicado. De qualquer forma, nos EUA Moonwalker foi lançado direto para vídeo caseiro em VHS, e em apenas 3 meses já havia superado a espantosa marca de 800 mil cópias vendidas.
Moonwalker: os (três) Videogames
Após o filme, a promoção de Moonwalker ainda não havia acabado. Sendo a primeira das colaborações de Michael Jackson com a japonesa SEGA, em 1990 tivemos o lançamento de três versões completamente distintas de Moonwalker em termos de jogos eletrônicos. Sim, pois a versão dos Arcades / Fliperamas (Julho/90) era um jogo bem diferente da versão para os computadores caseiros (PC's, Amiga, MSX, etc), e que por sua vez, também bem diferente da versão para o Master System e Mega Drive (Agosto/90). Todas elas obviamente vinham com trilha sonora de músicas do cantor.
Fliperama original de Moonwalker, esta máquina se encontra na Casa Do VideoGame, no Brooklin, em São Paulo |
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Eis um ÓTIMO final de semana para pegar um Cineminha! SEIS dicas de filmes pra vocês experimentarem!
O clima (literalmente) já está formado. Final de semana com previsão de frio para Sul, Sudeste e Centro-Oeste. E, como vocês verão a seguir, opções de filmes para ver nos Cinemas não faltam! Abaixo uma relação com SEIS filmes que você poderá ver nas Telonas da sua cidade. Destaque principalmente para quem gosta de um terror... ;)
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
Curiosidades Cinema Vírgula #025 - Bicudo o Lobisomem, Tutubarão e mais NOVE "clones" de Scooby-Doo
Scooby-Doo, Cadê Você? (Scooby-Doo, Where Are You! no original), foi um desenho lançado em Setembro de 1969 nos EUA, criado e produzido pela Hanna-Barbera, para o canal de TV CBS. Curiosidade: ele foi criado para ser um programa infantil alternativo aos desenhos animados de super-heróis, que segundo parte dos pais da época (em pleno e delicado momento da Guerra do Vietnã), "eram desenhos inapropriados que estimulavam a violência".
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
O novo filme de Hellboy será um filme de Terror! Será que agora vai?
Dia 05 de Setembro estreará no Brasil o novo filme de Hellboy, personagem dos quadrinhos da Dark Horse Comics e criação máxima de Mike Mignola. O filme se chamará Hellboy e o Homem Torto, baseado em conto de quadrinhos de mesmo nome (Hellboy: The Crooked Man no original), no que já será o quarto filme da franquia.
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Crítica - Deadpool & Wolverine (2024)
Após um tempo maior que o esperado (fato comentado pelo próprio Deadpool dentro do filme), ou seja, seis anos depois de Deadpool 2, o super-herói mais insano da Marvel está de volta aos cinemas, e desta vez ele não veio sozinho, já que está co-protagonizando esta nova obra com Wolverine.
Na trama da vez de Deadpool & Wolverine, um aposentado Wade Wilson / Deadpool (Ryan Reynolds) descobre que a linha temporal de seu universo vai se destruir no futuro, devido a recente morte do Wolverine. Porém, esta destruição, que só aconteceria daqui vários séculos, vai ser acelerada pelo Sr. Paradoxo (Matthew Macfadyen), que quer apressar o fim desta realidade para acontecer em questão de dias. Então Deadpool tem a idéia de buscar um outro Wolverine, de outra realidade, para seu mundo e com isso evitar a destruição. É assim que ele encontra e traz um Wolverine (Hugh Jackman) nada cooperativo para "ajudá-lo".
Confuso? Um pouco... e piora, já que tudo relacionado à trama principal de Deadpool & Wolverine (e as explicações pseudocientíficas do que está acontecendo) é no melhor dos casos razoável. Por outro lado, em termos de ser emocionante e "heróico", o roteiro já é melhor, satisfatório. Mas então, no que o filme é realmente bom? Oras, nas centenas de piadas e nas cenas de ação! Que aliás, é exatamente o que um filme do Deadpool precisa ser!
Deadpool & Wolverine, assim como os dois filmes anteriores, felizmente entrega muito bem o que dele se espera. Portanto aqui temos ótimas cenas de ação, com pelo menos três cenas de lutas bem interessantes. Já em termos de humor, mais uma vez Deadpool é uma metralhadora de piadas, com um adicional interessante: a interação entre ele com um velho e rabugento Wolverine acabou combinando bem, rendendo ótimos momentos.
Se você gostou dos dois primeiros filmes de Deadpool, vai gostar também deste aqui. Porém o quanto você conseguirá realmente desfrutar deste Deadpool & Wolverine, vai depender mais do que nunca da sua bagagem de conhecimentos sobre o universo de filmes de super-heróis.
Primeiro porque Deadpool & Wolverine aposta muito na nostalgia, e neste sentido, há muitas (muitas mesmo) participações especiais. Não citarei nenhuma aqui para não dar spoilers, mas este filme se dedica bastante espaço a referenciar filmes de super-heróis Marvel anteriores ao MCU, ou seja, antes de 2008. Outra referência que ajudará é se você tiver assistido o seriado Loki (2021). Além disso, esse é o primeiro filme Deadpool produzido pela Marvel, após a Fox ter sido comprada pela Disney (que já era dona da Marvel)... e a quantidade de piadas sobre isso é enorme, chega até irritar.
Provavelmente por não ter muito o que se contar em termos de história, este Deadpool 3 também é disparado onde ele faz a quebra da Quarta parede, o que também fica um pouco cansativo. As piadas da cultura pop - e principalmente sobre super-heróis - são tantas, que chegam a um novo patamar: há até boatos e desejos de fãs sendo realizados no filme. O problema é que se você não está por dentro deste universo, não vai se divertir tanto. Deadpool & Wolverine é bem menos "universal" que os filmes anteriores. Não apenas por demandar conhecimento prévio para compreensão de boa parte das piadas, mas também por não ter uma história "universal" como base; aqui não temos nenhum romance (a personagem Vanessa, da brasileira Morena Baccarin, mal aparece) o que deve diminuir o interesse do público feminino e de pessoas para fazerem "programa de casal".
O Dogpool dos quadrinhos (2010) e o dos filmes, interpretado por Peggy |
Há ainda uma última crítica que quero fazer antes de ir para o encerramento. Vejam: quanto mais "louco" Deadpool for, melhor. Agora, o que Ryan Reynolds tem que aprender é que ele também ser "maluco" na vida real não me interessa e trazer isso para o filme só vai piorá-lo. Por exemplo, a presença do "Dogpool" e das múltiplas versões de Deadpool, estão facilmente entre as piores piadas do filme e são puro capricho do ator, e só serviram pra deixar a história desnecessariamente mais longa. O Dogpool foi interpretado pelo cachorro Peggy, que na vida real ficou famoso ao ganhar, ano passado, o título de "cachorro britânico mais feio". Então Ryan Reynolds se divertiu com a história, gostou do cachorro, e cismou que iria colocá-lo no filme de qualquer jeito.
Em resumo, Deadpool & Wolverine repete a fórmula dos dois primeiros filmes e também repete suas qualidades. Porém toma uma decisão bem arriscada ao, desta vez, fazer piadas tão específicas ao mundo dos filmes de super-heróis, limitando seu público. Porém, na prática, as bilheterias não mostram "erro" nenhum, já que as projeções para este Deadpool 3 são de que já na próxima semana ele ultrapasse a marca de US$ 1 bilhão de bilheteria mundial, o que já o tornaria o filme mais lucrativo da franquia. Para mim, como produto final, Deadpool & Wolverine é ótima diversão, porém claramente inferior ao primeiro filme, e do mesmo nível do segundo. Nota: 7,0.
PS: ao final de todos os créditos, temos uma cena extra, que apesar de bem curta, é interessante e com alguma relevância para trama do filme.
Crítica - Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023)
Título : Indiana Jones e a Relíquia do Destino ("Indiana Jones and the Dial of Destiny", EUA, 2023) Diretor : James Mangold Atores...
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A Trilogia Baztán é uma série de livros da escritora espanhola Dolores Redondo, que alcançou fama em diversos países e é uma das publicações...
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Título : Elementos ("Elemental", EUA, 2023) Diretor : Peter Sohn Atores principais (vozes) : Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie de...
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Título : Chappie (" Chappie", África do Sul / EUA / México, 2015) Diretor : Neill Blomkamp Atores principais : Sharlto Cople...