sábado, 13 de fevereiro de 2016

Crítica - Brooklyn (2015)

TítuloBrooklyn ("Brooklyn", Canadá / Irlanda / Reino Unido, 2015)
Diretor: John Crowley
Atores principais: Saoirse Ronan, Emory Cohen, Domhnall Gleeson, Jim Broadbent, Julie Walters
Trailerhttps://www.youtube.com/watch?v=ZEhuC6rBsE4
Nota: 6,0
Outro filme legal mas que não deveria estar no Oscar

Baseado em um livro homônimo de Colm Tóibín e com 3 indicações ao Oscar 2016 (incluindo a de melhor filme), Brooklyn conta a história de Eilis (Saoirse Ronan), uma jovem irlandesa que se muda para o Brooklyn, bairro da cidade de Nova York. Lá, Eilis se apaixona por Tony (Emory Cohen), porém após uma notícia inesperada ela é obrigada a voltar para a Irlanda, onde conhece e se apaixona por Jim (Domhnall Gleeson).

Brooklyn aborda vários assuntos, como as dificuldades em morar sozinha em um país diferente, as decisões sobre o que se quer fazer para o resto da vida, curiosidades de como era a vida nos anos 50, e também... os dois romances de Eilis. Todos estes temas são interessantes, tratados com sensibilidade e competência; menos o último, que pelo menos não se torna enfadonho devido ao carisma e ótima atuação da atriz Saoirse Ronan. Ainda em termos de relações amorosas, com exceção de Tony - que por sua vez exagera - os demais personagens mais falam que amam do que efetivamente demonstram, o que torna tudo um pouco artificial.

Em termos técnicos, figurino e design de produção estão muito bem, cumprem a expectativa de um bom filme de época. Por outro lado, não gostei da trilha sonora, a meu ver utilizada em excesso.

Voltando para atuações, Saoirse Ronan é a melhor coisa de Brooklyn  (e foi indicada ao Oscar por isto). Mas o filme conta com muitos coadjuvantes muito bons. Gostei bastante da atua Julie Walters como Mrs. Kehoe e fiquei bastante surpreso com a atuação de Domhnall Gleeson por estar bem diferente do que ele fez em Star Wars 7 e em Ex-Machina.

Bonitinho, bem feitinho e nada mais, Brooklyn é um bom passatempo, mas com exceção da indicação para Saoirse, não é bom o suficiente para merecer mais nenhuma indicação ao Oscar, principalmente a de Melhor Filme. Pelo menos é um filme agradável. Nota: 6,0

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