Para celebrar a marca de 30 artigos de curiosidades, volto a trazer algo sobre minha franquia de filmes favorita.
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O grupo de arqueólogos que descobriu a tumba, no programa Excavation Unknown |
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A imponente fachada do Al-Khazneh em foto recente |
Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
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O grupo de arqueólogos que descobriu a tumba, no programa Excavation Unknown |
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A imponente fachada do Al-Khazneh em foto recente |
Estreando agora nos cinemas brasileiros, e cotado como um dos grandes favoritos para vencer o Oscar de Melhor Filme 2025 (ainda que com suas 8 indicações, ele seja apenas 4º o mais indicado entre os concorrentes), Conclave é um filme de suspense baseado no livro de mesmo nome escrito em 2016 pelo inglês Robert Harris.
A história se baseia em um fictício conclave (!) realizado em um período contemporâneo, onde vemos o Colégio de Cardeais isolado e reunido para eleger um novo Papa, já que o anterior morreu subitamente de um ataque cardíaco. O reitor e cardeal britânico Thomas Lawrence (Ralph Fiennes) é eleito para organizar e liderar as novas eleições, que por sua vez, traz como principais candidatos a sucessão o liberal Aldo Bellini dos Estados Unidos (Stanley Tucci), o conservador Joshua Adeyemi da Nigéria (Lucian Msamati), o moderado Joseph Tremblay do Canadá (John Lithgow), e o conservador Goffredo Tedesco da Itália (Sergio Castellitto).
Com 62 anos e agora com 3 indicações ao Oscar (ele acaba de ser indicado a Melhor Ator por sua atuação neste filme), Ralph Fiennes sempre se mostrou um ator bom e versátil e, mesmo não estando excepcional aqui, está bem, e a meu ver das três indicações que recebeu da Academia até hoje, esta é sua melhor atuação.
Conclave conta com ótima produção e fotografia, mas o seu forte mesmo é seu roteiro, com vários mistérios paralelos. Que segredos o Papa escondia? Sua morte foi mesmo natural? Joseph Tremblay teria ou não sido recentemente expulso da Igreja? E quem será o novo Papa? Afinal o Cardeal Vincent Benitez (Carlos Diehz) é um impostor? As histórias e respostas para cada uma destas perguntas ocorrem em paralelo, em clima crescente de suspense, tudo bem encaixado e trazido de modo bem interessante para o espectador (obs.: eis um bom exemplo de Edição bem feita, ela também ganhou indicação ao Oscar).
Outro aspecto curioso de Conclave é ver que os personagens principais do filme, ou seja, os Cardeais envolvidos na eleição, não são necessariamente pessoas más ou boas, aliás, nem necessariamente tão religiosas... mais do que tudo ele são seres bem humanos e... políticos. Aqui vemos a liderança da Igreja apresentada como uma instituição muito politizada, com cada Cardeal defendendo sua proposta de mundo.
Mas se o roteiro de Conclave meio que poupa julgar cada indivíduo, o mesmo não acontece em relação a Igreja como instituição, e é aí que o filme começa a degringolar, flertar com clichês, e caminhar para uma conclusão onde tudo se encerraria de um jeito bem inverossimilmente feliz. Entretanto vemos a seguir não uma, mas duas reviravoltas que voltam a colocar o filme no caminho certo (ou pelo menos não no caminho mais previsível possível) e também concluem a história causando reflexões ao espectador.
Como resultado final, Conclave encerra de maneira satisfatória. Traz uma boa história, infelizmente se perde bem perto de seu desfecho, mas se recupera consideravelmente em suas cenas finais. Ao mesmo tempo, é um filme bem incomum ao unir política com suspense, e mesmo sem ter cenas de ação, ser bem sucedido no clima de tensão e mistério o tempo todo. Nota: 7,0.
Felizmente ainda em cartaz nos cinemas nacionais, graças ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filmes de Drama vencido por Fernanda Torres, Ainda Estou Aqui é um filme baseado no livro autobiográfico de mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva em 2015.
O livro, que aborda memórias diversas do autor, se dedica bastante a sua relação com sua mãe, Eunice Paiva, ao longo das décadas. E também, comenta bastante sobre a morte de seu pai, o ex-deputado federal Rubens Paiva, vítima da Ditadura Militar. Já o filme Ainda Estou Aqui se preocupa em mostrar quase especificamente o episódio da prisão e desparecimento de Rubens Paiva, porém sob o ponto de vista de Eunice, o que não deixa de também ser uma ótima escolha por Eunice ser desconhecida pela geração atual e merecer esta homenagem.
A história se inicia em 1971, apresenta brevemente Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) e seus cinco filhos, e em pouco tempo já temos toda a tensão e repressão do regime militar afetando toda aquela família. Mesmo sem mostrar cenas de violência explícita, Ainda Estou Aqui consegue ser bastante tenso e dramático, e o roteiro consegue mostrar sem melodrama, mas de maneira comovente, Eunice sendo atacada tanto como esposa, mãe e cidadã livre.
O fato do filme mostrar basicamente cenas do cotidiano da família Paiva mostra de maneira assustadora que você não precisava estar nas ruas ou em um confronto armado para correr risco de vida. "O perigo está em todo lugar", o que é sentido por praticamente todos os personagens que aparecem em Ainda Estou Aqui, e isto é muito bem representado pelo diretor Walter Salles.
Muito bom tecnicamente, Ainda Estou Aqui é uma viagem no tempo. Desde as filmagens, que usaram câmeras de película compatíveis com as usadas naquela época (como por exemplo as Super-8), como figurinos, objetos, locações, trilha sonora... a preocupação com os detalhes foi enorme, e para as filmagens a antiga casa dos Paiva no Rio foi meio que "recriada". Ao assistir, o espectador se sente de fato como se estivesse vendo imagens dos anos 70.
O número de atores e atrizes em Ainda Estou Aqui é extensa, e para não me alongar, irei falar de apenas duas pessoas. Primeiro, claro... Fernanda Torres. Sem ter cenas de "grande drama", onde por exemplo ela pudesse gritar ou chorar, seu trabalho é comedido mas ainda assim excelente, transmitindo com perfeição as mais diversas emoções, da alegria à tristeza, do medo ao desânimo. E que bacana ver sua mãe Fernanda Montenegro no filme, mesmo que em uma breve aparição. Não só foi bem apropriado (já que as duas são parecidas fisicamente), como uma bela homenagem... além da Fernanda Mãe mandar muito bem como sempre.
Há uma frase muito famosa e verdadeira que é: "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la.". Porém nos dias de hoje, vivemos em um mundo ainda pior, pois não somente o brasileiro não conhece mais seu passado, como temos nas redes sociais uma infinidade de informações falsas tentando REESCREVER o passado, da maneira mais mentirosa possível.
E é aí que Ainda Estou Aqui e o Cinema brasileiro acabaram fazendo algo essencial nos dias de hoje: nos relembrar de nossa história, nos ensinar e divulgar conteúdo honesto de modo claro e impactante. Com (até agora) cerca de 3,5 milhões de ingressos vendidos no Brasil, e sendo uma obra elogiadíssima em todo mundo, Ainda Estou Aqui é um exemplo do potencial do Cinema em documentar, em fazer sentir e refletir. Que este Ainda Estou Aqui continue tendo sucesso aqui e fora do país, e sirva de exemplo para mostrar que o Brasil sabe sim fazer filmes além dos de comediantes e cantores populares de baixa qualidade. Nota: 8,0
Foto do letreiro com suas luzes acesas no dia de sua inauguração, em 1923 |
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Protesto feito em Janeiro de 1976, a favor da descriminalização da maconha |
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Será que em 2028 isso acontecerá na vida real? |
PS: Já viu as outras curiosidades do Cinema Vírgula? Toda segunda-feira tem uma nova! É só clicar aqui!
Há literalmente dezenas de apresentações de dança absolutamente incríveis e memoráveis de Astaire ao longo de sua carreira. Afinal, só nos cinemas foram mais de 40 filmes, além de muitas e muitas apresentações especiais na TV.
E uma de suas performances mais surpreendentes é a da canção You're All the World to Me, presente no filme Núpcias Reais (1951). Em uma época onde ainda não se existiam efeitos especiais por computador, Fred chocou sua audiência ao dançar de maneira natural e crível pelas paredes e teto de um quarto. Toda esta sequência do filme vocês podem (e devem) assistir no vídeo abaixo:
No trecho do filme em questão, o personagem de Fred Astaire, apaixonado por uma jovem e bela mulher que assim como ele, ama dançar, não se contém de emoção e sai dançando pela sala. A idéia e concepção dessa cena, entretanto, veio à mente de Astaire muitos anos antes de Núpcias Reais ser filmado. Demorou um bocado para que esta sua idéia de desafiar a gravidade fosse colocada em prática.
Mas como, afinal de contas, Fred Astaire fez isso? Com efeitos práticos, oras! Toda a sala foi construída dentro de um gigantesco barril de metal, que era girado. Porém a câmera ficava sempre fixa no que seria o chão do cômodo. Tudo girava, inclusive a câmera, enquanto Fred, de modo muito hábil (e com 51 anos de idade!), não. No vídeo abaixo você poderá ver de maneira muito clara o segredo revelado (ATENÇÃO: antes assistir o segundo vídeo, recomendo fortemente você NÃO ter pulado o primeiro vídeo, acima deste!!).
Este "truque" de rotacionar a sala foi usado posteriormente em vários outros filmes, como por exemplo em 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), A Caçada ao Outubro Vermelho (1990), A Origem (2010); e também já foi replicado na música, como por exemplo no clipe de Lionel Richie, Dancing On The Ceiling (1986), e bem mais recentemente em 2019 por Billie Eilish em apresentação para o Saturday Night Live (ver vídeo abaixo). Nenhum deles entretanto, tem a primazia e perfeição de Fred Astaire. ;)
O Nosferatu original é um clássico filme expressionista alemão, lançado em 1922 pelo diretor F.W. Murnau, e que foi base para os filmes de Drácula no mundo cinematográfico. Já este Nosferatu, que estreou nos cinemas brasileiros neste dia 02 de Janeiro, é uma refilmagem (ou seria uma reimaginação?) deste mesmo filme, agora pelo diretor de terror estadunidense Robert Eggers. É a segunda vez que ele é "refeito", já que em 1979 o também diretor alemão Werner Herzog lançou sua versão de Nosferatu.
A história, que se passa em 1838 na fictícia cidade de Wisborg na Alemanha, nos mostra o casal Thomas (Nicholas Hoult) e Ellen Hutter (Lily-Rose Depp). Com a promessa de ser contratado em definitivo por um estranho agente imobiliário de nome Knock (Simon McBurney), Thomas viaja para a Transilvânia para fechar pessoalmente o contrato da venda de uma propriedade com um recluso e temido Conde Orlok (Bill Skarsgård). Enquanto isto acontece, sua esposa agoniza em casa tendo convulsões e delírios.
O filme de 2024 pode ser separado em duas partes, sendo a fuga de Thomas dos domínios do castelo do Conde Orlok / Nosferatu este grande divisor.
Até a fuga do castelo, o filme se comporta como basicamente como uma "cópia melhorada" do filme de 1922, com cenas e roteiro muito parecidos, porém trazendo melhores explicações ao espectador, amarrando algumas pontas soltas, e principalmente, através de cenas bem curtas, explicando melhor as motivações dos personagens.
A partir da fuga, entretanto, este novo Nosferatu muda um bocado, ou talvez dizendo melhor, expande. É que então os personagens Prof. Von Franz (Willem Dafoe) e Ellen Hutter passam a ganhar grande destaque, atenção essa que não existe no filme original. Aliás, o personagem de Dafoe é um personagem "novo", baseado no personagem Professor Bulwer de 1922, que lá tem pouca importância.
Estas adições fazem que Nosferatu discuta dois temas inéditos para a obra: ciência versus ocultismo, e a opressão sofrida pelas mulheres na sociedade patriarcal. São dois assuntos relevantes para os dias de hoje, e fortaleceriam mais o filme se não tivessem sido colocados com falhas: ao tentar achar explicações para tudo, o filme perde um bocado de seu tom de horror e passa mais a ser um filme de aventura / romance bizarro. Já em termos do que deveria ser uma defesa da mulher, Ellen mostra sua grande força no desfecho tanto deste filme quanto no original, porém aqui - ironicamente - um filme que se auto explica tanto, afirma que Ellen também tem um pouco de culpa pelo que está acontecendo - devido a um "momento de pecado" - mas fica nisso, sem dar mais detalhes. A situação não somente é incondizente com o restante do filme, como também apenas serviu para enfraquecer a personagem.
Outro ponto que me desagradou neste Nosferatu foi a representação visual do Conde Orlok. Se no filme de 1922 isso fui muito marcante, com a imagem do ator Max Schreck fantasiado de Nosferatu entrando para a história do Cinema, o visual deste Nosferatu não me convenceu. E eu não tenho nenhum problema com ele ser visualmente diferente do original (inclusive, o Conde Orlok de 2024 é muito mais coerente em termos históricos com o que se espera de alguém que nascesse na Transilvânia na Idade Média). Meu problema é que ele em nenhum momento lembra um vampiro, em nenhum momento vemos seus dentes, em nenhum momento ele é visualmente assustador. A única coisa assustadora nele - e aí é o contrário, merece bastante elogio - é sua voz: imponente, e levemente inumana.
Depois de vários filmes de terror "incomuns", que acabaram trazendo (boa) fama para Robert Eggers, este seu Nosferatu é seu filme menos assustador, mais padrão e mais comercial. Para quem nunca viu o Nosferatu original, pela novidade que seria o filme, eu daria nota 7,0; para quem já viu, daria nota 6,0. Portanto, como nota média final, este Nosferatu 2024 leva Nota 6.5.
FELIZ ANO NOVO! Obrigado por passar mais um ano acompanhando o Cinema Vírgula! E dá para dizer que foi um ano agitado por aqui... foram 60 artigos, o segundo maior número de publicações em um ano desde que criei este blog, em 2012!
Mantendo a tradição, começaremos o ano novo com a retrospectiva do melhor e pior de filmes e seriados do ano que se passou. Lembrando que o critério para ser citado aqui é de eu ter assistido e de ter sido lançado no Brasil em 2024.
Os filmes de 2024
Infelizmente, 2024 foi um dos anos mais fracos em termos de filmes nos últimos tempos. Depois dos "filmes do Oscar" aparecerem no começo do ano, vimos pouca coisa boa sendo lançada. A baixa qualidade até tem algumas explicações, como a greve dos roteiristas de 2023 nos EUA, que durou cerca de 5 meses. Porém, é inegável que o Cinema enfrenta uma crise de qualidade e audiência, e seu futuro a curto prazo é bem preocupante.
Melhores: meu "Top 5" de 2024 foi: Anatomia de uma Queda, Duna: Parte Dois, Ficção Americana, Furiosa: Uma Saga Mad Max e Pobres Criaturas, e você pode clicar no nome de qualquer um deles para (re)ler a minha crítica. Apenas um comentário extra de que fiquei triste que Furiosa: Uma Saga Mad Max desempenhou mal nas bilheterias, apesar de ser um filmaço. Muito injusto.
E um filme de que não escrevi crítica, mas queria registrar aqui é A Substância, filme de terror / horror da diretora francesa Coralie Fargeat estrelado por Demi Moore e Margaret Qualley. O filme é bom (dou nota 7,0), tem uma ótima fotografia, fala sobre auto-aceitação, e principalmente sobre a objetificação do corpo feminino. Porém mais do que tudo isso, é um filme muito perturbador, pra chocar, com cenas ao estilo A Mosca (1986). E perturba mesmo, tanto que não me esqueci dele aqui. Como disse um amigo meu, hoje o mundo (e os filmes) está tão violento, que para chocar o público, só mesmo fazendo cenas assim.
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A Substância |
Outro filme que gostei bastante e que também não escrevi crítica foi Jurado Nº 2, filme de tribunal dirigido por Clint Eastwood aos NOVENTA E TRÊS anos de idade! A trama mostra de maneira interessante dilemas morais, e eventuais falhas no sistema judiciário, isso mesmo quando várias pessoas envolvidas tentam ser "honestas". Uma pena que o filme não recebeu nenhuma atenção aqui no Brasil, porém boa parte da culpa vai para a Warner, que optou por não lançá-lo nos cinemas e colocá-lo direto nos streamings (HBO/Max). Além de burrice, para mim um desrespeito a Clint, já que estamos falando de seu provável último filme.
Piores: a grande decepção do ano, facilmente, foi Coringa: Delírio a Dois, ainda que o filme não seja de todo ruim. Porém quando você mistura um estúdio louco por dinheiro fácil, com um diretor arrogante que acha que precisa desconstruir seu filme anterior porque o público não entendeu sua obra, só poderia dar m...
Outro filme que entra na lista dos piores é Bad Boys: Até o Fim. Filme de ação absurdamente genérico cujo roteiro não faz sentido em nenhum momento. É uma franquia que piora muito a cada filme, e mesmo assim continuam fazendo novos capítulos... Será que as pessoas ainda querem ver Will Smith? Pois eu já perdi a vontade...
E finalmente, o ápice da ruindade. Aquele que mereceu a honra de ser o PIOR filme que já assisti desde que montei este blog, em 2012. Trata-se de Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes, de Zack Snyder. Após a péssima Parte 1, eu achava que a seqüência seria menos pior, já que a parte chata de apresentar os personagens já havia sido no primeiro filme. Ledo engano, a Parte 2 conseguiu ser bem pior, muito mais lenta, chata e repetitiva. Pra quem gosta de notas, para Rebel Moon - Parte 2 dou a nota 1,0 (de 10,0). Só não vai zero pelo esforço do pessoal técnico.
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A Vida Por Philomena Cunk |
Mas se tivemos um 2024 questionável, pelo menos em 2025 há a esperança de que tudo comece bem... Afinal AMANHÃ, dia 02 de Janeiro, estreia na Netflix a comédia A Vida Por Philomena Cunk, que se for tão bom quanto a série O Mundo por Philomena Cunk foi, vou adorar!
As séries de 2024
Melhores: em 2024 assisti mais séries que em 2023, mas ainda assim fiquei abaixo do número que gostaria e portanto alguns títulos que provavelmente iriam entrar aqui nesta minha de melhores eu deixei para ver só em 2025... Me refiro a Duna: a Profecia (Max), Hacks (HBO), Only Murders in the Building (Disney/Star+) e as temporadas finais de Arcane: League of Legends (Netflix) e Curb Your Enthusiasm (HBO).
A série que pra mim fica como a melhor do ano foi Fallout (Prime Vídeo), a qual ninguém esperava muito, mas surpreendeu pela qualidade técnica, personagens e roteiro. Também gostei bastante da animação Dungeon Meshi (Netflix), e coloco Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (Disney/Star+) como uma das melhores do ano, ainda que sendo ela a grande vencedora do Emmy 2024, eu esperasse mais.
Piores: a quarta temporada de The Boys (Prime Vídeo) foi bem ruim, de longe a pior até agora. Desde a temporada anterior (que eu já havia colocado na categoria "decepções" na retrospectiva passada) a série claramente fica apenas se repetindo e enrolando, felizmente a quinta temporada será a última. Outra série bem ruim foi Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft (Netflix): trama genérica envolvendo magia, personagens chatos... ficou longe de uma "aventura arqueológica".
A surpresa: série britânica sobre um grupo de jornalistas investigando um possível assassinato, Bodkin (Netflix) foi minha agradável surpresa do ano. Sem ser excepcional, ainda assim, gostei e manteve minha atenção o tempo todo.
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Bodkin |
Decepções: a lista tem alguns nomes: Guga por Kuerten (Disney+) é um documentário legal, mas poderia ser muito mais; Irmãos Sun (Netflix) tinha artes marciais e Michelle Yeoh como atrativos, porém achei a série apenas mediana. Curiosidade: em 2025 teremos na Prime Vídeo a estréia da série Blade Runner 2099, e um dos seus principais nomes também é Michelle Yeoh. Será que teremos nova frustração por aí? Espero que não.
Mas a minha maior decepção fica para O Problema dos 3 Corpos, cujos responsáveis pela produção e adaptação são David Benioff e D. B. Weiss, os mesmos dois "jênios" da série Game of Thrones. Não é que a série seja ruim, achei a primeira temporada entre razoável e boa... porém esperava uma história melhor já que ela é baseada em uma série de livros tão premiada. Pelo que investiguei, parte das coisas que não gostei do roteiro são assim mesmo nos livros (seriam eles então superestimados?), mas boa parte do que não gostei foram justamente adaptações mal feitas para a TV, com revelações sendo feitas antecipadamente (comparados aos livros), e/ou explicações mal dadas. Quem diria que a dupla "jenial" faria isso de novo, não? Tsc, tsc...
Tom King é um dos principais escritores de quadrinhos da DC Comics da última década. E na minha opinião, bastante irregular... já que entre...