Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
domingo, 26 de novembro de 2023
Crítica - Napoleão (2023)
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
Dupla Crítica Filmes Netflix - O Assassino (2023) e As Ladras (2023)
Se o filme anterior pecou pela falta de originalidade, felizmente não podemos dizer o mesmo deste francês As Ladras. O filme, que traz um grupo de assaltantes para fazer seu "roubo da vez", mistura ação, humor, aventura, mas foge do comum por ter como protagonistas um grupo de mulheres. O filme é mais voltado para o público feminino, e também traz algumas cenas mais tocantes; a troca de homens por mulheres é realmente bem vinda, com piadas e situações engraçadas e curiosas.
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
A Sete Palmos, uma das melhores séries de todos os tempos, agora está na Netflix (junto com outros 5 seriados da HBO)
domingo, 22 de outubro de 2023
Crítica Netflix - A Queda da Casa de Usher (minissérie)
Mike Flanagan é "o cara" das séries de terror da Netflix. Como diretor, produtor e roteirista, ele fez para a empresa de streaming: A Maldição da Residência Hill (2018), A Maldição da Mansão Bly (2020), Missa da Meia-Noite (2021), e agora este A Queda da Casa de Usher.
Destes, assisti apenas A Maldição da Residência Hill, que é realmente muito bom. Aliás, foi mesmo um trabalho tão bom e impressionante que garantiu a Flanagan ser, no ano seguinte, o diretor e roteirista do filme Doutor Sono (2019), continuação de O Iluminado (1980).
Mais do que qualquer coisa, este A Queda da Casa de Usher, que conta com 8 episódios com cerca de uma hora cada, é uma grande homenagem aos trabalhos do escritor estadunidense Edgar Allan Poe (1809 – 1849). Em teoria a série é uma adaptação do conto de mesmo nome, porém, o conto de Poe é curto, de algumas poucas páginas, e embora reproduzido com alguma fidelidade, toda uma nova trama foi criada para esta série de modo a preencher tantos capítulos.
É aí, então, que entra a tal homenagem que disse anteriormente. Literalmente todos os personagens do seriado têm seu nome retirados de algum conto de Edgar Allan Poe. E com exceção do primeiro episódio, os demais têm como título o nome de algum conto do escritor, sendo que a trama de cada capítulo também segue levemente os acontecimentos da obra original de mesmo nome. Os nomes dos episódios/contos são: A Máscara da Morte Rubra, Os Assassinatos na Rua Morgue, O Gato Preto, O Coração Delator, O Escaravelho de Ouro, O Poço e o Pêndulo, e O Corvo.
Como fio condutor de tudo isto, temos a trama da série, que são as mortes que estão acontecendo com a família Usher. A história mostra os milionários irmãos Madeline Usher (Mary McDonnell) e Roderick Usher (Bruce Greenwood), donos da gigantesca empresa farmacêutica Fortunato vendo os filhos de Roderick morrendo em estranhos acidentes, um a um. Há mais dois personagens muito importantes na trama: o procurador da justiça Auguste Dupin (Carl Lumbly), e uma mulher que se apresenta como Verna (Carla Gugino), que aparenta estar por trás de todas as mortes. Desde o começo fica claro que ambos possuem um passado com os irmãos Usher, e vamos entendendo, através de flashbacks ao longo da série, tudo o que aconteceu.
Assim como tem sido constante em seus trabalhos em termos de produção - e principalmente fotografia - A Queda da Casa de Usher é excelente. Porém, como terror a obra falha. Sim, temos várias cenas de corpos em pedaços, ou outras coisas desagradáveis... mas a série não consegue gerar tanta tensão. Um dos motivos é que para cada uma das diversas mortes que acontecem, temos que Roderick Usher visualiza os mortos antes... o que não deixa de ser um desanimador spoiler do que acontecerá mais para a frente naquele episódio. Achei uma decisão muito ruim de roteiro esta.
Outra coisa que A Queda da Casa de Usher não alcança é a empatia com seus personagens, pois todos eles são seres humanos terríveis, pavorosos... mas isso na verdade não deixa de ser uma qualidade... afinal, que ótimo elenco temos aqui! E eles conseguem nos "convencer" que são detestáveis. Aliás, vários dos atores aqui também estão presentes em todas as outras séries de Mike Flanagan na Netflix, como por exemplo a própria (e sempre excelente) Carla Gugino, mas também Henry Thomas (o eterno menino Elliott, de E.T.), Rahul Kohli, Katie Parker e Kate Siegel. Esta última aliás é casada com Flanagan na vida real. E uma participação bastante relevante, que não posso deixar de citar, em seu primeiro trabalho com Mike, é nosso Luke Skywalker, Mark Hamill, que aqui faz um papel bem diferente, como um sinistro advogado da família Usher.
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Kate Siegel e Mike Flanagan |
Resumindo meu sentimento com A Queda da Casa de Usher: o primeiro episódio é bastante instigante, mas depois a série perde bastante em termos de suspense e terror. Não demora muito para percebermos que cada capítulo terá uma morte cuja surpresa é "estragada" rapidamente com a visão premonitória de Roderick Usher. Mesmo assim, a série continua prendendo seu interesse, seja pelas boas atuações, ou principalmente, porque você quer entender o passado dos Usher, que é contado aos poucos. Agora, se você der sorte de conhecer os contos originais de Poe, aí sim terá um prazer extra, que é observar, a cada episódio, como ele foi alterado para os tempos modernos.
Mas A Queda da Casa de Usher deixa seu melhor para o fim, que é realmente muito bom! O último episódio junta todas as pontas soltas de maneira muito satisfatória, além de fazer críticas sociais, políticas, comportamentais... e emocionar. Aliás, é também principalmente neste último episódio em que a grande maioria do conto A Queda da Casa de Usher é "de fato" adaptado.
Dentre todos os trabalhos de Mike Flanagan na Netflix, só posso comparar A Queda da Casa de Usher com A Maldição da Residência Hill, e neste caso a Residência Hill continua insuperável. É que esta última é bem melhor principalmente nos quesitos terror / suspense e trilha sonora. Ainda assim, A Queda da Casa de Usher é uma ótima produção que vale a pena ser assistida, principalmente se você pensar nela como drama / suspense e não terror; ou ainda, se você for grande entendedor de Edgar Allan Poe. E se eu não assisti os demais trabalhos de Flanagan na Netflix, no Imdb neste momento A Queda da Casa de Usher aparece com a segunda melhor nota dentre seus trabalhos, ficando atrás apenas da A Maldição da Residência Hill. Outro indício de sua boa qualidade.
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Dupla Crítica Filmes Netflix - O Conde (2023) e Camaleões (2023)
Com uma tradução de título muito infeliz (Reptile, no original, faz mais sentido), Camaleões é um filme de investigação policial de roteiro ficcional, embora seja baseado muito levemente em um assassinato real, a da corretora de imóveis canadense Lindsay Buziak.
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
Crítica Netflix - A Maravilhosa História de Henry Sugar (2023) e outros curtas de Roald Dahl
segunda-feira, 25 de setembro de 2023
Crítica - A Noite das Bruxas (2023)
sábado, 23 de setembro de 2023
Asterix 40 chega em 26 de Outubro, e com novo roteirista!
A nova revista se chamará (como vocês já devem ter notado pela imagem acima), Asterix - O Íris Branco. A capa da esquerda foi a primeira divulgada, mas provavelmente foi abandonada e trocada pela capa da direita, pois esta já começou a ser exibida em alguns poucos sites como sendo a capa final.
A grande surpresa é que se continuamos a ter Didier Conrad nos desenhos, como roteirista sai Jean-Yves Ferri - que escreveu os últimos 5 álbuns - e assume Fabcaro. Fabcaro, de 50 anos, é o nome artístico de Fabrice Caro, um escritor francês de livros e HQs conhecido por ter um humor mais voltado para o absurdo. Não foi dado muitos detalhes sobre porque Ferri saiu, ou se ele um dia volta... Jean-Yves apenas declarou que estava concentrado em outro projeto, e então não conseguiria assumir o Asterix 40.
E sobre o que será Asterix - O Íris Branco? Bem, pelo pouco que sabemos até agora, esta mística flor está de alguma maneira relacionada com a mudança do humor das pessoas da aldeia, como se vê nas imagens da página divulgada abaixo. Além disto, a trama se passará dentro da Gália e terá o chefe Abracurcix como um dos personagens principais, já que ele foi bastante utilizado no material promocional.
domingo, 17 de setembro de 2023
Dupla Crítica Comédias - Loucas em Apuros (2023) e Asteroid City (2023)
Wes Anderson é um dos meu diretores favoritos, e também um dos que mais faz filmes "autorais", repleto de características marcantes, como por exemplo, filmar centralizado e com câmera fixa, como se tudo fosse um "quadro"; trazer dezenas de atores famosos para fazer personagens bizarros / perdedores, mas que ao mesmo tempo sejam inocentes e bons, trazendo humor e sentimento. E Asteroid City tem tudo isso, claro.
domingo, 10 de setembro de 2023
Curiosidades Cinema Vírgula #018 - Popeye e Shrek existiram na vida real!
A vida imita a Arte ou a Arte imita a vida? Bem... nestes casos foi a Arte quem imitou a vida! Claro, existe uma lista enorme de personagens da ficção cuja aparência foi baseada em algum humano real, mas quis trazer aqui Popeye e Shrek pois ambos são visualmente bastante incomuns.
Sobre Popeye, criado pelo cartunista E. C. Segar na década de 1920, o personagem foi baseado em Frank "Rocky" Fiegel, um imigrante polonês nascido em 27 de janeiro de 1868, que após trabalhar algumas décadas como marinheiro, se estabeleceu na pequena cidade de Chester, Illinois (EUA) - cidade de infância de Segar - onde o autor o conheceu.
Na época, o já aposentado marinheiro trabalhava como uma espécie de "garçom / segurança" de um bar local, ou seja, em caso de confusões, era ele quem colocava os briguentos para fora. Frank era valentão, se envolvendo com frequência em brigas e por isso acabou ficando com um olho deformado, o que o fez ganhar o apelido de Pop-eye. Note que ele tinha um rosto muito parecido com o Popeye dos desenhos, incluindo o uso do característico cachimbo.
Segundo o criador do personagem, apesar da aparência um pouco intimidadora, Frank era "amigável" e tinha uma simpatia especial por crianças. Além de defender as crianças mais fracas de "valentões", também adorava ficar contando para elas as suas aventuras do passado. Tudo isto fez que o então jovem E. C. Segar visse Frank como uma espécie de "herói", e o inspirasse para suas obras no futuro.
Uma curiosidade, a foto que temos do VERDADEIRO Frank Fiegel é a foto que aparece acima, no título deste artigo. A pessoa que aparece na foto abaixo NÃO é Frank, e embora sendo reproduzida de maneira errada em muitos sites, a foto abaixo, tirada em 1940, é de um marinheiro inglês de identidade desconhecida, mas cujo apelido era justamente Popeye.
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Não se deixe enganar! Só aqui no Cinema Vírgula você aprende que esta foto NÃO é a do Popeye verdadeiro! |
Já o simpático ogro Shrek teve seu visual baseado em um antigo lutador francês de nome Maurice Tillet. Ou melhor... mais ou menos, já que os criadores de Shrek, a DreamWorks Animation, nunca admitiram esta inspiração (mas também nunca negaram).
De qualquer forma, Maurice nasceu na Rússia em 1903, onde seus pais franceses moravam na época. Porém, com o estouro da Revolução Russa, a família voltou para a França, onde Maurice chegou a ser poeta e ator. Porém a partir dos 17 anos o jovem passou a sofrer de acromegalia, uma rara doença em que os ossos das mãos, pés e face passam a crescer de maneira anormal.
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Shreks? |
Em pouco tempo seu corpo já estava bastante deformado, e em busca de se adaptar a ele, Tillet mudou-se para os Estados Unidos em 1937, onde passou a ganhar a vida como atleta de Luta Livre, fazendo muito sucesso.
Para as lutas, as chamadas para atrair o público diziam que ele era “um monstro feroz", que "não era um ser humano", e Maurice inclusive se divertia urrando para o público (lembra do Shrek?). E por outro lado, ironicamente, seu nome de lutador era "The French Angel", ou, "O anjo Francês", apelido dado pela mãe.
Apesar da sua aparência, Maurice Tillet era considerado uma pessoa muito gentil e generosa (sabe aquilo de ser um "monstro de bom coração"? este é mais um argumento de que Tillet foi inspiração para Shrek), e de inteligência acima da média: também foi engenheiro e falava 14 idiomas.
Maurice Tillet sofreu mais com sua doença em seus últimos anos de vida, e faleceu em 1954, com 50 anos, após um ataque cardíaco, horas depois de saber do falecimento de seu grande amigo e treinador Karl Pojello. Os dois foram enterrados juntos: "Amigos que nem a morte conseguiu separar".
Você PRECISA conhecer Supergirl: Mulher do Amanhã (e tem Brasileira envolvida!)
Tom King é um dos principais escritores de quadrinhos da DC Comics da última década. E na minha opinião, bastante irregular... já que entre...

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A Trilogia Baztán é uma série de livros da escritora espanhola Dolores Redondo, que alcançou fama em diversos países e é uma das publicações...
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Título : Elementos ("Elemental", EUA, 2023) Diretor : Peter Sohn Atores principais (vozes) : Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie de...