Se o filme anterior nos trouxe uma história totalmente ficcional, no caso deste O Soldado Que Não Existiu temos o contrário, já que esta absurda aventura de fato aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. A trama nos mostra uma missão especial de espionagem em que os britânicos "criaram" um soldado morto com informações falsas para confundir os alemães, e com isso, ser possível desembarcar tropas no continente europeu de maneira inesperada.
Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
sábado, 11 de junho de 2022
Dupla Crítica Filmes Netflix - Arremessando Alto (2022) e O Soldado Que Não Existiu (2021)
Se o filme anterior nos trouxe uma história totalmente ficcional, no caso deste O Soldado Que Não Existiu temos o contrário, já que esta absurda aventura de fato aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. A trama nos mostra uma missão especial de espionagem em que os britânicos "criaram" um soldado morto com informações falsas para confundir os alemães, e com isso, ser possível desembarcar tropas no continente europeu de maneira inesperada.
sexta-feira, 10 de junho de 2022
Últimas notícias sobre o futuro filme e outros lançamentos da franquia Dungeons & Dragons (Caverna do Dragão)
A principal delas: já temos nome e data confirmados para um novo filme de Dungeons & Dragons nos cinemas. O filme se chamará Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves no original) e estreará nos EUA em 03 de Março de 2023. Mesmo sem data prevista de lançamento no Brasil, a Paramount já lançou seu teaser por aqui. Clique aqui para ver.
Lembrando que já tivemos até hoje três filmes de Dungeon & Dragons, todos de qualidade bem duvidosa. O primeiro, Dungeons & Dragons - A Aventura Começa Agora (2000), com Jeremy Irons e Marlon Wayans no elenco foi o único dos três que chegou a ir para os cinemas. Já os filmes seguintes Dungeons & Dragons 2: O Poder Maior (2005) e Dungeons & Dragons: O Livro da Escuridão (2012) saíram direto para a TV e DVD.
E, claro, todos os 3 filmes exploraram o universo de RPG's de D&D, mas nenhum deles trouxe os tão famosos e queridos personagens do desenho animado dos anos 80. Será que com Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes isso irá mudar? Duvido. Porém mesmo que não vejamos novamente aventuras de Hank, Eric, Presto, Sheila e companhia, pela primeira vez tenho esperança de que teremos um produção digna. Boas notícias não faltam, como se vê a seguir:
No elenco principal temos nomes famosos como Chris Pine, Michelle Rodriguez (os dois da foto do título do artigo), Regé-Jean Page, Sophia Lillis e Hugh Grant. Direção e roteiro estão ambos sob responsabilidade da dupla John Francis Daley e Jonathan Goldstein... e mesmo que nenhum dos dois tenha um grande sucesso na carreira como diretor, foram eles que escreveram o roteiro do ótimo Homem-Aranha: De Volta ao Lar.
Novo RPG e... as miniaturas que todos queriam (ou quase)
Mas antes do filme sair deverá chegar nas lojas um novo kit para quem quiser começar a jogar o RPG de Dungeons & Dragons atual, ou seja, a 5ª Edição. O kit se chamará D&D Starter Set Dragons of Stormwreck Isle e chegará nos EUA em Julho e no resto do mundo em Outubro.
E porque estou contando tudo isto para vocês? É este kit contará com 5 fichas de personagens já prontas para jogar, com a Wizkids também vendendo como extras as miniaturas dos mesmos... e embora a empresa afirme que eles não são baseados em nada dos personagens clássicos dos anos 80... bem, como se vê nas imagens divulgadas abaixo, 4 dos 5 bonecos são basicamente versões adultas dos garotos do desenho do Caverna do Dragão. Confiram!
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Crítica - Top Gun: Maverick (2022)
sexta-feira, 22 de abril de 2022
Curiosidades Cinema Vírgula #010 - DEZ estrelas de Hollywood que já escreveram Quadrinhos
Sabiam que no final de Março chegou ao Brasil uma minissérie em quadrinhos escrita por Keanu Reeves? Pois é... isso me motivou a trazer para vocês essa surpreendente lista. Mas não foi somente nosso eterno Neo que já se aventurou a escrever HQs, a lista de atores que já tiveram seus momentos de escritor chega a dezenas. Nesta lista, trago para vocês 10 deles. Confiram!
Keanu Reeves - o ator é co-criador e co-roteirista da minissérie BRZRKR (lê-se "Beserker"). A obra está programada para ter 12 edições, com a primeira lançada nos EUA em Março de 2021. A saga ainda não foi concluída, e o oitavo volume está programado para este mês na terra do Tio Sam. O quadrinho conta a história de um semideus aparentemente imortal de nome Berserker (e visualmente com a cara do Keanu Reeves) ao longo dos séculos. Por enquanto a saga tem sido muito bem vendida, já em termos de críticas é considerada "mediana", com destaque para as (boas) cenas de muita violência. No Brasil a história será lançada em 4 volumes. Ah, e tem brasileiro nos quadrinhos de BRZRKR: o desenhista Rafael Grampá é quem faz as capas das revistas. Atualmente estão em desenvolvimento pela Netflix um filme (com Keanu estrelando) e uma série de animação sobre BRZRKR, porém ainda sem nenhuma previsão de lançamento.
Mark Hamill - nosso amigo Luke Skywalker aparece aqui com a publicação mais antiga desta lista. Em 1996 ele lançou, como co-escritor, uma minissérie em 5 edições de nome The Black Pearl publicada pela Dark Horse Comics. Aqui temos outra HQ que critica fortemente os tablóides e seu sensacionalismo. A história é sobre Luther Drake, um homem comum que resolve se tornar um vigilante. Hamill escreveu o roteiro pensando em transformá-lo em um filme; como não conseguiu investidores, a história ficou mesmo só nos quadrinhos.
Patton Oswalt - o comediante e ator Patton Oswalt é o primeiro desta lista que escreveu não uma, mas várias obras em quadrinhos. Para a DC ele escreveu JLA: Welcome to the Working Week (2003), que aparece na imagem acima, e é uma história de humor mostrando um adolescente que foi teletransportado acidentalmente dentro da Torre da Liga da Justiça, e, por uma semana, observa em segredo o que os heróis aprontam. Já para a Marvel, Oswalt co-escreveu o recente M.O.D.O.K.: Head Games (2020), minissérie em 4 edições que ajudou a promover e complementar a série de animação de TV M.O.D.O.K., que saiu pela Star+ no ano seguinte. Dentre outras publicações, ele escreveu uma das histórias dentro de Bart Simpson's Treehouse of Horror nº 13 (2007), e uma das histórias incluídas em The Goon: Noir (2006).
Rashida Jones - a filha de Quincy Jones é bem mais conhecida atuando em seriados (Parks and Recreation, The Office), mas também já apareceu em diversos filmes, e foi uma das roteiristas de Toy Story 4 (2019)! Portanto não é lá grande surpresa vê-la se arriscar como roteirista de quadrinhos. Sua criação é Frenemy of the State, uma minisérie de 5 edições publicada em 2010 pela Oni Press, como parte de um projeto de trazer mais quadrinhos de artistas femininos para público feminino. A história conta de forma bem humorada as aventuras de Ariana Von Holmberg, uma jovem e rica socialite que resolver virar agente da CIA. Os direitos de Frenemy of the State foram comprados pela Universal Studios antes mesmo da história ser publicada, mas até hoje não houve nenhum indício de produção de um filme.
Samuel L. Jackson - claro que um ator que lucra em cima da fama de ser "fodão" não iria apenas (co)escrever sua HQ, mas também ter o personagem principal dela com a sua cara. Publicada como minissérie em 4 edições pela Boom! Studios em 2010, em Cold Space temos um quadrinho futurista onde vemos Mulberry, um criminoso espacial em fuga, caindo em um planeta em meio à uma guerra civil. Seu objetivo: sobreviver e se manter badass, claro!
Thomas Jane - talvez o ator menos conhecido desta lista, Thomas interpretou o super-herói Frank Castle no filme O Justiceiro (2004) e nesta época ficou amigo do ilustrador Tim Bradstreet, que não somente criou os pôsteres do filme, mas também era quem desenhava as capas da HQ do Justiceiro naquele momento. No ano seguinte a dupla lançou a minissérie Bad Planet pela Image Comics, com Jane sendo um dos roteiristas. A história conta sobre um meteorito que cai na Terra atual, mas que possuía organismos alienígenas "aracnídeos" que começam a atacar os humanos e se multiplicar. É então que também chega a nosso planeta um outro extraterrestre, um guerreiro de outra espécie alien, que age tentando impedir a terrível invasão. A publicação de Bad Planet é bastante conturbada. O volume 1 saiu em 2005, mas o volume 6 (que encerra o primeiro arco) saiu apenas em 2008. Os criadores iniciaram a publicação do segundo arco de histórias com mais 6 edições (a saga foi prevista em 12 revistas desde o começo), porém até hoje apenas os números 7 (em 2012) e 8 (em 2013) saíram. Tim e Thomas dizem que ainda procuram financiadores para finalizar a história...
Tyrese Gibson - além de cantor e ator da longa franquia de filmes Velozes e Furiosos, Tyrese também já foi co-roteirista de quadrinhos. Em 2009 ele criou o super-herói Mayhem e lançou uma minissérie de mesmo nome em 3 edições pela Image Comics. A história é sobre Dante, um vigilante afrodescendente mascarado que atua na cidade de Los Angeles lutando contra o crime, representado principalmente pelo chefe do crime local Big X. Mayhem! teve vendas ruins e foi mal avaliado pela crítica, sendo o quadrinho de pior desempenho desta lista.
Brian Posehn - embora já tenha atuado em vários filmes - sempre em pequenas participações - imagino que você só reconhecerá Brian como o geólogo Bert no seriado The Big Bang Theory, seu mais famoso personagem em live-action (já que ele também deu vozes a vários personagens de animação). Porém, há um motivo muito especial para que ele encerre essa lista: Brian Posehn é de longe dentre os atores que citei quem mais escreveu obras em quadrinhos... afinal ele foi "o" escritor das revistas de Deadpool, da Marvel Comics, de 2012 a 2015. Foram 45 edições mensais, e mais a minissérie de 7 edições Deadpool: Dracula's Gauntlet. Você sabia disso? Deixe nos comentários se foi o caso!
quarta-feira, 20 de abril de 2022
Top 10: os melhores seriados originais Netflix que já assisti - parte 2 (Edição 2022)
E agora, quase exatos 3 anos depois, acabo de completar mais 25 novos seriados originais assistidos, então segue um novo Top 10, considerando esta nova safra de assistidos (para saber quais foram os 25 seriados que vi e entraram nesta avaliação, é só olhar na imagem acima). Vamos a eles, do "menos bom" para o melhor":
10. Filmes Que Marcaram Época (3 temporadas)
Uma série de que traz de maneira muito bem humorada os bastidores da produção de filmes famosos de Hollywood. Cada episódio é um documentário completo com pouco mais de 30 min que conta a história de um único filme... como ele foi criado, suas dificuldades de produção e curiosidades. Até agora foram 16 episódios em 3 temporadas. Dentre os filmes mostrados tivemos Esqueceram de Mim, Os Caça-Fantasmas, De Volta Para o Futuro, Uma Linda Mulher, A Hora do Pesadelo, Robocop, etc. O que se pode aprender nessa divertida série é que mesmo para os grandes sucessos do cinema, SEMPRE temos uma correria absurda repleta de improviso e sorte.
9. Você Radical (1 temporada)
Você Radical foi a primeira experiência "pra valer" da Netflix de aventura interativa. Nesta série você acompanha Bear Grylls, britânico conhecido por apresentar o programa de sobrevivência À Prova de Tudo do canal Discovery. Em cada episódio Grylls é "abandonado" em algum lugar remoto diferente do planeta, e tem o desafio de chegar até um local de resgate programado. Ao longo do episódio você é obrigado a tomar várias decisões, escolhendo uma dentre duas opções, e muitas vezes sua escolha pode levar Bear a morte. Ainda que bem simples, para uma experiência interativa inicial considerei algo bem interessante e instrutivo. Tivemos apenas uma temporada, infelizmente, com 8 episódios bem curtos. Quem não conhece ainda, experimente, é bem rapidinho!
8. Losers (1 temporada)
Um excelente seriado sobre esporte e bastante injustiçado... certamente mereceria mais público e novas temporadas. Mais uma vez temos aqui uma série-documentário, e o nome Losers ("Perdedores") da série revela bastante sobre o que ela se trata... ou não. Explico: porque as pessoas retratadas aqui na verdade são famosas e venceram muitas vezes, porém apenas não atingiram o topo do mundo, ou falharam em algum momento crítico. Eu já comentei mais a respeito desta série nesta lista de "Melhores Documentários de Esporte". Clique nela para saber mais detalhes sobre Losers, vale a pena.
Assisti apenas a primeira temporada de A Máfia dos Tigres e ela foi mais que suficiente não só para entrar nessa lista, como também para desejar não querer assistir a temporada seguinte. É porque esta série-documentário é insana demais, pro bem e pro mal. Nela conhecemos o mundo dos criadores de tigres nos EUA: são pessoas que criam e exibem estes gigantes felinos em pequenos zoológicos e outros tipos de eventos para ganhar dinheiro e prestígio. E ela não choca apenas pelos maus tratos aos animais, mas principalmente pelo nível de loucura de todos os humanos envolvidos. Há crime de todos os tipos, e comportamentos estranhíssimos de todos os tipos também. Para se ter uma idéia, a pessoa mais "sensata" dos entrevistados no documentário é um cuidador de animais que perdeu um braço para um tigre e encara o evento como se fosse algo totalmente comum, como se tivesse ido a um salão cortar o cabelo.
6. Criminal (5 temporadas somados 4 programas diferentes)
Eis outra produção que gostei tanto que já falei sobre ela antes aqui no Cinema Vírgula. Cada episódio (com cerca de 30 a 40 min cada) traz uma investigação policial de um caso diferente, com começo, meio e fim, e tudo isso se passando apenas dentro de uma sala de interrogatório. Da época que escrevi sobre Criminal pela primeira vez até o dia de hoje, acabei assistindo o Criminal: Espanha, que também aprovo; e agora só me falta o Criminal: França. Para quem quiser saber mais detalhes sobre esse excelente seriado de detetive repleto de atores famosos, só clicar aqui para ler o meu texto completo a respeito.
O seriado que é baseado em uma famosa franquia de Videogames que por sua vez é baseado em uma (longa) franquia de livros continua sendo uma das maiores apostas de catálogo da Netflix. Além do salário astronômico para sua maior estrela Henry Cavill (o atual ator dos filmes de Superman), e a futura 3ª temporada já confirmada, ainda existirão filmes e minisséries derivados. Se passando em um mundo medieval de fantasia, em The Witcher acompanhamos principalmente as aventuras de três personagens: Geralt de Rivia (Cavill) um "Bruxo" (classe de humanos modificada e aperfeiçoada fisicamente através de poções) que atua como caçador de monstros, a princesa Ciri de Cintra (Freya Allan) que por possuir poderes antigos é perseguida e cobiçada por vários Reinos e grupos, e Yennefer de Vengerberg (Anya Chalotra) uma feiticeira metade Elfa que se destaca perante seus pares pela inteligência e força de vontade.
A primeira temporada é boa, conta várias histórias curtas, mas é um pouco confusa e irregular já que se passa em três linhas temporais distintas, e não apresenta isso de maneira clara para o espectador. Já a segunda temporada é bem melhor, com apenas uma linha temporal e uma única grande história a ser contada. Desde que Game of Thrones acabou, The Witcher tem sido um bom substituto.
4. Mindhunter (2 temporadas)
Dentre todos os seriados que a Netflix começou e parou, Mindhunter foi o segundo "cancelamento" que mais me chateou (o primeiro foi Santa Clarita Diet, vencedor da minha lista anterior de TOP 10 Netflix).
Aqui temos uma série policial que mistura ficção e realidade, que se passa em 1977, e supostamente conta a história de como o FBI aprendeu (e criou um departamento para isso) a capturar assassinos em série. Além de contar com interessantes histórias pessoais para o trio principal de investigadores, a série também apresenta vários criminosos reais (interpretados por atores, claro), como por exemplo Edmund Kemper, David Berkowitz e Charles Manson. A "desculpa" para o encerramento de Mindhunter foi que o cineasta David Fincher - principal produtor e diretor da série - teve que se afastar para tocar outros projetos. Tanto Fincher quanto a Netflix falam em retomar a série daqui alguns anos... Tomara.
3. Arremesso Final (1 temporada)
Primeira minissérie desta lista, porém outro documentário esportivo, Arremesso Final repassa por toda a carreira de Michael Jordan, mas principalmente, traz tudo de bastidores do que aconteceu nos anos em que seu Chicago Bulls conseguiu ser 6 vezes campeão. Jordan nos revela seus "causos" sem se preocupar com a repercussão de suas falas, mas ao mesmo tempo, percebemos que suas histórias são bem, digamos... parciais. Ele se porta como Brás Cubas fez no Memórias Póstumas, de Machado de Assis. Obrigatório para todo fã de basquete, Arremesso Final acabou gerando várias polêmicas, e Scottie Pippen, um dos mais criticados por MJ no documentário, ainda hoje continua bem irritado com este documentário de seu ex-companheiro de time. É curioso ver que para se tornar a estrela máxima que foi, Jordan teve que abrir mão de ter amigos; e de maneira melancólica, vemos que isso ainda é realidade para ele em 2022. Querem saber mais? É só continuar lendo neste texto aqui, presente na mesma lista de documentários sobre esporte que citei antes (porém nela Arremesso Final ficou em 1º lugar).
Arcane é um desenho baseado na franquia de jogos para computador League of Legends, a qual aliás não conhecia absolutamente nada. E isso foi até bom, pois acabei tendo algumas surpresas ao longo da história que não teria se conhecesse o game. Mas em suma, tanto faz... não importa se seu conhecimento sobre League of Legends é 0 ou 100%, você vai admirar muito essa produção porque ela é excelente. Seus aspectos técnicos são acima da média (desenho, animação, música); porém o que é realmente especial em Arcane é sua história: temos aqui uma trama política que mistura ação e relacionamentos muito bem construída, e o melhor de tudo, que desenvolve seus personagens de maneira primorosa, quase perfeita. Arcane é muito, mas muito bom mesmo! Porém, vou fazer uma confissão a vocês: apesar de sua enorme qualidade, não irei assistir a segunda temporada, e por dois motivos. Primeiro porque esperava de Arcane um mundo com mais fantasia; e segundo que esperava que essa primeira temporada fosse uma história fechada... ela até encerra um "arco", mas está longe de encerrar o destino dos personagens.
terça-feira, 5 de abril de 2022
Dupla Crítica Filmes Netflix - O Projeto Adam (2022) e A Bolha (2022)
Filme que estreou mundialmente neste 1º de Abril, A Bolha é uma comédia com elenco numeroso, estrelando dezenas de atores e comediantes famosos, e como se isso já não bastasse a produção ainda acrescenta algumas participações especiais, como a dos atores James McAvoy, Daisy Ridley e John Cena, e o cantor Beck dentre outros.
sexta-feira, 1 de abril de 2022
Dupla Crítica Filmes Netflix - Sorte de Quem? (2022) e O Páramo (2021)
Filme espanhol de terror que mistura temas como o horror da guerra, terror sobrenatural, paranóia, e as consequências de alimentar seu medo interior. A história nos mostra a família do menino Diego (Asier Flores), que vive com seu pai (Roberto Álamo) e sua mãe (Inma Cuesta) no campo. A história se passa no século XIX, e a família mora isolada de tudo e todos para fugir de qualquer conflito armado.
domingo, 27 de março de 2022
Curiosidades Cinema Vírgula #009 - Tudo sobre a estatueta do Oscar!
Hoje é dia da cerimônia dos Oscars 2022, onde literalmente centenas de pessoas estarão disputando a honra de levar para casa sua cópia da tão sonhada estatueta da foto acima. Momento melhor para aprendermos tudo sobre este tão cobiçado objeto não há, não é mesmo? Então bora conhecer.
- Presente desde a primeira cerimônia, o nome oficial da estatueta é Academy Award of Merit, sendo que seu nome foi oficialmente aceito como Oscar em 1939. Sua imagem foi criada por Cedric Gibbons, então diretor de arte da MGM, e esculpida pelo artista George Stanley.
- O prêmio mede cerca de 34 centímetros de altura e pesa cerca de 3,8 quilos. Desde sua primeira aparição em 1929 ele não sofreu alterações, com exceção de sua base que sofreu leves mudanças de forma e tamanho até 1945, quando se chegou no formato atual.
- A imagem retrata um cavaleiro medieval (que representaria os valores da Indústria do Cinema) empunhando uma espada e em pé sob um rolo de filme com cinco raios. Estes representam os ramos originais da Academia: Atores, Escritores, Diretores, Produtores e Técnicos.
- Em seus primeiros anos, as estátuas eram de bronze sólido e banhadas a ouro, porém logo seu material foi substituído por uma liga de metal banhada a ouro, formato que permaneceu por muitas décadas... até um recente 2016, quando a Academia resolveu retornar o bronze como principal material da estatueta. Curiosidade: durante a Segunda Guerra Mundial a escassez de metais fez com que por três anos os vencedores do Oscar recebessem estatuetas de gesso. Alguns anos após a guerra, a Academia se propôs a trocar as estátuas dos vencedores pelos prêmios de metal banhados a ouro tradicionais.
- Em alguns anos dentro do intervalo entre 1935 e 1961, doze atores receberam o prêmio especial Academy Juvenile Award, ou "Oscar Juvenil", um prêmio honorário a quem "contribuiu excepcionalmente para o cinema com menos de 18 anos". E o vencedor levava para casa uma bizarra estatueta versão miniatura do Oscar!! Dentre os vencedores do prêmio tivemos Shirley Temple, Mickey Rooney e Judy Garland. A foto abaixo mostra Judy segurando sua cópia da estranha premiação, com Mickey Rooney ao seu lado.
- Não há uma explicação oficial do porquê o Oscar tem este nome, embora existam três versões concorrendo. A primeira e mais conhecida vêm de Margaret Herrick, então bibliotecária da Academia, que ao ver a estatueta pela primeira vez disse que ela se parecia com seu "Tio Oscar", um de seus primos. Já a atriz Bette Davis relatou outra história, e em sua versão a estátua ganhou esse nome pois ela a fazia se lembrar de seu marido Harmon Oscar Nelson Jr saindo do banho. Finalmente, o jornalista Sidney Skolsky também diz ser o "criador" do nome Oscar, inspirado em um antigo bordão "Will you have a cigar, Oscar?". Embora seja a versão menos provável das três, o fato é que foi em um artigo de 1934 de Sidney que o termo "Oscar" foi publicado pela primeira vez na história como sinônimo do famoso prêmio da Academia.
- O vencedor do Oscar não pode vender sua estatueta. Ou melhor, pode: a Academia obriga que os vencedores assinem um contrato que exige que eles ofereçam a estatueta à Academia por US$ 1,00 (um dólar!) antes de vendê-la a qualquer outra pessoa. Se você não assinar o acordo, nada de levá-lo pra casa! A regra vale "apenas" para os prêmios a partir de 1950, respeitando a data em que ela entrou em vigor.
- A regra acima foi criada para que não exista um mercado de pessoas lucrando com a premiação, mas ela não impediu a continuação das já existentes (e muitas) transações para as estatuetas anteriores à 1950: o ilusionista David Copperfield por exemplo pagou US$ 232 mil pelo Oscar de Melhor Direção de Casablanca (1944), e 10 anos depois o vendeu por mais de US$ 2 milhões; Michael Jackson comprou o Oscar de Melhor Filme de E o Vento Levou (1939) por US$ 1,5 milhão; infelizmente após sua morte o paradeiro da peça é desconhecido.
- Já Steven Spielberg seguiu o caminho "contrário" deste mercado e em pelo menos três vezes "resgatou" estatuetas antigas em leilões, comprando-as para posteriormente doá-las para a Academia. Ele fez isso com um Oscar de Melhor Ator de Clark Gable (de 1934) e com dois Oscars de Melhor Atriz de Bette Davis, um de 1935 e outro de 1938. O total do dinheiro gasto pelo diretor nestas compras supera um milhão de dólares (e relembro que Bette Davis é justamente uma das três pessoas que dizem ter dado o nome de Oscar à estatueta).
- E a regra "anti-venda" também não impediu o mercado ilegal. A revista Forbes publicou uma matéria em 2006 estimando que cerca de 75 Oscars pós-1950 haviam sido vendidos ilegalmente até então.
- Em 2000, todas as 55 estatuetas encomendadas para o prêmio daquele ano foram roubadas no porto de Los Angeles, antes mesmo de desembarcarem. Dias depois elas foram encontradas abandonadas em uma lixeira próxima.
- O compositor Oscar Hammerstein II foi a primeira pessoa - e até hoje a única - de nome Oscar a receber um prêmio Oscar da Academia. Foram duas vezes, e faz muito tempo! A primeira vez em 1942 e a segunda em 1946.
- E por falar em nomes, sabiam que todos Oscars entregues no palco permanecem totalmente sem nome? Isto é feito para garantir o segredo dos vencedores antes que os apresentadores os revelem de dentro dos envelopes. São criadas as plaquetas para todos os nomes finalistas e, somente após a cerimônia os vencedores pegam sua plaqueta e a colam no seu troféu.
Ufa! Enfim acabou! Agora bora assistir o Oscar de hoje! |
sábado, 26 de março de 2022
Crítica - Drive My Car (2021)
Crítica - Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023)
Título : Indiana Jones e a Relíquia do Destino ("Indiana Jones and the Dial of Destiny", EUA, 2023) Diretor : James Mangold Atores...
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A Trilogia Baztán é uma série de livros da escritora espanhola Dolores Redondo, que alcançou fama em diversos países e é uma das publicações...
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Título : Elementos ("Elemental", EUA, 2023) Diretor : Peter Sohn Atores principais (vozes) : Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie de...
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Título : Chappie (" Chappie", África do Sul / EUA / México, 2015) Diretor : Neill Blomkamp Atores principais : Sharlto Cople...