Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
sábado, 19 de outubro de 2024
Enfim Asterix volta a ter lançamentos no Brasil! E em dose dupla!
sábado, 12 de outubro de 2024
Crítica - Coringa: Delírio a Dois (2024)
Cinco anos depois do excelente primeiro filme, o diretor Todd Phillips e o ator Joaquin Phoenix retornam com Coringa: Delírio a Dois. O título dá indícios de que não será apenas uma continuação, e sim, uma nova história dividindo o protagonismo com a personagem "Arlequina" interpretada pela cantora Lady Gaga, tanto é assim que o filme foi anunciado como "mais ou menos musical".
Na história, continuação imediata do filme anterior, vemos um deprimido Arthur Fleck / Coringa (Joaquin Phoenix) preso no Asilo Arkham pelos seus crimes, onde é frequentemente zombado pelos guardas. Porém, em dado momento, ele conhece a também detenta "Lee" Quinzel (Lady Gaga) - em nenhum momento ela é chamada de Arlequina no filme - que se mostra estranhamente aficionada por ele. Não demora muito para que Arthur se apaixone obcecadamente por ela, que por sua vez, retribui. Em meio a tudo isso, o promotor público Harry Lawtey (Harvey Dent) resolve submeter Arthur à pena de morte. E com isso, ele enfrenta um julgamento público para decidir seu destino.
Coringa: Delírio a Dois até começa bem, e seus segmentos musicais fazem sentido, pois não só refletem os delírios dos personagens do Coringa e "Arlequina", como também representam de modo adequado o sentimento de estar apaixonados.
Porém, quando o filme chega na parte do julgamento no tribunal, ele piora muito rapidamente, em tudo. No caso especificamente das cenas musicais, que já cansaram o espectador pelo excesso, pouca variação, e qualidade duvidosa, vão ficando cada vez mais desassociadas com o enredo do filme, o que é bem decepcionante e irritante. Ah, e a maneira como o julgamento termina é péssima, muito inverossímil. Um Deus ex machina de fazer chorar.
Em termos técnicos, o melhor de Coringa: Delírio a Dois é a sua fotografia, mantendo o nível do filme anterior, e talvez até o superando. Nas atuações, Lady Gaga não compromete e Joaquin Phoenix está muito bem... mas me pergunto: o que seria dele atuando neste filme sem o cigarro? Ele passa uns dois terços do filme fumando... é um artifício até meio constrangedor... Isso sem contar que, sendo ele um detento, é completamente absurdo imaginar que ele teria tanto acesso a tanto cigarro como seu personagem tinha no filme.
Não vou contar aqui o desfecho de Coringa: Delírio a Dois, mas ele me lembrou imediatamente de duas franquias dos cinemas. A primeira foi Tropa de Elite, por fazer um segundo filme para "explicar para o público que tudo que ele entendeu no primeiro filme estava errado". E a segunda foi Matrix, cujo detestável quarto filme propositalmente quis desconstruir muito do que foi feito na trilogia original.
As diferenças desse Coringa 2 para Matrix 4 é que em Matrix, Lana Wachowski quis humilhar tanto o estúdio quanto seu público. Já em Coringa, acho que foi mais culpa dos egos de Todd Phillips e Joaquin Phoenix mesmo... porém, a desconstrução feita aqui foi ainda maior: definitivamente este Coringa de Coringa: Delírio a Dois não é o Coringa dos quadrinhos, contrariando o filme anterior, que se esforçava, ainda que de maneira um pouco hesitante, manter certa coerência com as HQs.
Como um todo, se pensarmos no filme como a história de um romance de duas pessoas perturbadas, ele não é ruim. A trama chega até ser boa. Porém - e são muuuuitos poréns - Coringa: Delírio a Dois nega tudo o que fez o primeiro filme ser ótimo, é lento, longo, e bastante chato de assistir. Promete ser uma história de Coringa e Arlequina mas pouco lembra estes personagens. Resumindo, é um filme que nunca deveria ter existido, e mais um que infelizmente mancha a reputação do universo cinematográfico da DC. Nota: 5,0.
PS: o filme não tem cenas pós-créditos, mas curiosamente tem um breve desenho animado (sobre o Coringa) antes de começar.
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Curiosidades Cinema Vírgula #026 - A invasão dos Nepo Babies
Maya Hawke: filha dos atores Uma Thurman e Ethan Hawke, um de seus principais trabalhos foi o papel de Robin em Stranger Things. A atriz e cantora já reconheceu que ter pais famosos lhe deu enormes vantagens em ambas carreiras.
Lily-Rose Depp: filha da cantora Vanessa Paradis com o ator Johnny Depp, Lily-Rose é atriz mas também já navegou pelo mundo da mãe, lançando algumas músicas. Para ela, ser um nepo baby só ajuda para conseguir um papel, e depois disso "você só conta com seu talento e há muito trabalho duro a se fazer".
Patrick Schwarzenegger: filho do ator e ex-governador da Califórnia Arnoldão, após várias pequenas participações em filmes e séries, ele recentemente conseguiu um papel maior em Gen V, seriado derivado de The Boys. Patrick diz não aceitar "ajudas" do pai: "Ele me ofereceu papéis em seus filmes, mas não estou interessado em aceitar coisas em seus filmes de ação ou em não conquistar meu [próprio] caminho".
Allison Williams: filha de Brian Williams, o âncora de um programa jornalístico do canal NBC, o Nightly News, a atriz tem uma carreira mais em filmes e séries de terror, recentemente estando em produções como M3gan e Corra!. Na minha opinião, ela é uma excelente atriz, e talvez por concordar com isso, não se importe nem um pouco em se assumir como uma nepo baby: "Não parece ser uma derrota admitir isso. Se você confia em sua própria habilidade, eu acho que se torna bem simples aceitar".
Mas aparentemente nem mesmo fama e reconhecido talento impede que alguns Nepo Babies fiquem magoados com a recente popularização do termo. Lembram que eu disse que filhos de pais famosos existem em Hollywood desde sempre, né? A competentíssima Jamie Lee Curtis, que começou a atuar em 1977 e já passou dos 50 filmes na carreira, é filha dos também atores Tony Curtis (Quanto Mais Quente Melhor) e Janet Leigh (Psicose). E ficou bem magoada quando a expressão começou a ficar comum na mídia.
Tony Curtis, Janet Leigh e Jamie Lee Curtis, juntos em foto de 1991 |
Jamie até reconheceu que pessoas com parentes famosos têm algumas vantagens na carreira, citando até uma inusitada, que seria o espaço de poder retrucar quem duvida de seus talentos e habilidades. Porém, segundo suas palavras: "a conversa atual sobre os Nepo Babies tem como objetivo apenas tentar diminuir, denegrir e magoar".
E para encerrar o assunto Nepo Babies... vamos falar de Hannah Einbinder.
Hannah é a co-protagonista do seriado de comédia Hacks, que no começo deste ano fiz um artigo elogiando bastante (clique aqui para ler!), e que semanas atrás venceu 3 prêmios Emmy (dentre 6 indicações): Melhor Série de Comédia, Melhor Roteiro de Série de Comédia e Melhor Atriz em Série de Comédia (para Jean Smart).
E como Hannah Einbinder também é uma Nepo Baby (e talentosa, aliás), aproveitei para unir o assunto deste artigo para voltar a recomendar Hacks.
Hannah Einbinder é filha de Laraine Newman, que por sua vez é comediante e dubladora. Laraine fez parte do elenco inicial de Saturday Night Live, da qual participou das 6 primeiras temporadas.
Laraine e Hannah, em 2015 |
sábado, 28 de setembro de 2024
Crítica Netflix - As Três Filhas (2023)
sábado, 21 de setembro de 2024
Especial: 35 anos do Master System no Brasil (com direito a recorde Mundial!)
A propaganda do Phantasy Star em Português, de duas páginas, que se espalhou por diversas revistas cotidianas do país |
Duas fotos do Phantasy Star em Português; e em seguida, Mônica no Castelo do Dragão e Geraldinho |
Dynamite Headdy, Legend of Illusion, Férias Frustradas do Pica-Pau e Castelo Rá-Tim-Bum |
Acima: Battlemaniacs; embaixo: Street Fighter II’ |
O SEGA Mark III, de 1985 |
A versão "Base System", mais barata, não vinha com a pistola, nem com jogos inclusos |
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Crítica - Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice (2024)
Título: Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice ("Beetlejuice Beetlejuice", EUA, 2024)
Demorou 36 anos, mas ele voltou! O fantasma (ou seria "demônio"?) Beetlejuice (ou Besouro Suco se você assistiu a versão dublada da Sessão da Tarde) retorna aos cinemas com o diretor Tim Burton e boa parte do elenco original.
Para compreender e se divertir com este Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice, não é obrigatório ter assistido o filme inicial de 1988, MAS para aproveitá-lo de verdade, é bastante recomendável que você o faça.
Para quem não sabe do que se trata, neste filme clássico o casal Adam e Barbara Maitland sofrem um acidente e morrem precocemente, ficando com suas "almas" presas a mansão onde moram. Então, chegam os novos moradores, a família Deetz: o empresário Charles (Jeffrey Jones), sua filha adolescente gótica e depressiva Lydia (Winona Ryder), e sua nova esposa Delia (Catherine O'Hara), que se considera artista e é a madrasta de Lydia. Com Delia querendo reformar totalmente a mansão e destruir tudo o que os Maitland construíram, o finado casal resolve convocar o maluco fantasma Beetlejuice (Michael Keaton) para afugentar a família humana. Porém, não apenas este fantasma é completamente fora do controle, como ele decide casar a força com Lydia. Arrependidos, Adam e Barbara Maitland se unem a Lydia para derrotá-lo.
Do primeiro filme, retornaram os personagens de Lydia (Winona Ryder), a madrasta Delia (Catherine O'Hara), e claro... Beetlejuice (Michael Keaton). Para mais detalhes do motivo dos demais protagonistas não terem retornado, leia meu P.S. no final do texto. Juntaram-se ao elenco Jenna Ortega fazendo o papel de Astrid Deetz, filha de Lydia, e outros vários personagens. Na trama desta continuação, eventos levam a família Deetz (Delia, Lydia e Astrid) retornarem após muitos anos à mansão do primeiro filme. E lá Astrid acaba se envolvendo em um grande perigo fantasmagórico... quem poderá ajudá-los? Besouro Suco!
Antes de começar a crítica em si, um alerta. Apesar de Os Fantasmas Ainda se Divertem 2 ser uma comédia (e bem divertida aliás), ela tem humor mórbido e algumas cenas com corpos dilacerados. Portanto, NÃO é um filme para crianças. Sua indicação oficial é para maiores de 14 anos. E eu recomendo fortemente para apenas maiores de 12 anos.
Enfim dando minha opinião sobre o novo Os Fantasmas Ainda se Divertem... em geral as continuações são piores né? Felizmente não é o que acontece aqui. Este novo filme supera o anterior em todos os aspectos, trazendo uma história mais elaborada, com mais reviravoltas e piadas, e um elenco mais numeroso e talentoso. O roteiro ainda expande melhor a mitologia deste universo, por exemplo explicando outros destinos possíveis do pós vida além do ficar sendo fantasmas...
Outro ponto positivo é o Design de Produção, todo o visual, cenários, são extremamente parecidos ao filme original, inclusive os efeitos especiais, o que aliás foi uma "exigência" de Michael Keaton para voltar a franquia. Segundo palavras do ator, ele só toparia voltar se "o uso de CGI, a tecnologia usada para criar imagens e auxiliar nos efeitos especiais, fosse o mínimo possível". E de fato, a maior parte dos efeitos é realizada com stop motion, assim como o filme da década de 80. Porém aqui eles são feitos com uma qualidade bem superior.
Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice não é perfeito, entretanto. Por exemplo, ainda que ele explique um pouco alguns conceitos do filme anterior durante a história, para ajudar os novatos na franquia, eu entendo que ele deveria ter feito isso mais vezes e de modo mais claro. Outro aspecto contestável é o personagem interpretado por Monica Bellucci. É verdade que sua presença contribui para o desenvolvimento do próprio Beetlejuice e de outros personagens coadjuvantes; porém ao mesmo tempo, sua presença parece descolada daquele universo.
Ainda que tenha uma história sem se desviar da fórmula usada para os filmes do gênero, felizmente revemos em Os Fantasmas Ainda se Divertem - Beetlejuice Beetlejuice aquele humor meio "maluco" meio "bizarro" de Tim Burton, que embora até estivesse razoavelmente recente em nossas memórias graças ao seu seriado Wandinha, nos cinemas já estava ausente há muitos anos. Reitero que o filme é bastante divertido, principalmente se você tiver assistido o filme anterior.
Por enquanto o público tem aprovado a volta de Besouro Suco e o novo Beetlejuice Beetlejuice já é uma das maiores bilheteiras do ano. Ótima notícia. Estamos todos merecendo nos distrair / rir um pouco. Nota: 7,0.
PS: segundo Tim Burton, os personagens Adam Maitland (Alec Baldwin) e Barbara Maitland (Geena Davis) não estão no novo filme simplesmente porque ele gostaria de focar a história apenas na família Deetz, explorando a relação de três gerações presente naqueles personagens. Já o personagem de Charles Deetz (Jeffrey Jones) que é citado a todo momento mas nunca aparece, foi preso em 2003 por estar em posse de pornografia infantil. Embora já tenha saído da prisão, hoje o ator vive recluso e aposentado.
domingo, 8 de setembro de 2024
Crítica - Hellboy e o Homem Torto (2024)
Hellboy está de volta aos cinemas. Em seu quarto filme, e em seu segundo reboot. Dentre todos eles, é o filme de produção mais barata e com maior envolvimento do criador de Hellboy, o quadrinista Mike Mignola. E conforme eu já havia avisado mês passado, desta vez ele volta com um filme de terror.
A história de Hellboy e o Homem Torto é baseada na obra em quadrinhos de mesmo nome (Hellboy: The Crooked Man) de 2008, que inclusive venceu na época o prêmio Eisner (o "Oscar" dos quadrinhos) de melhor minissérie do ano. Aqui no Brasil, esta minissérie já foi publicada 3 vezes - a última delas dentro do excelente encadernado Hellboy Omnibus - Histórias Curtas n° 1 - porém sempre com o nome de Hellboy: O Vigarista.
Na trama que se passa em 1958, Hellboy (Jack Kesy) e Bobbie Jo Song (Adeline Rudolph), uma agente novata da B.P.D.P., caem por acidente em uma pequena comunidade rural dos Montes Apalaches, comunidade essa dominada por bruxas e liderada por um demônio local conhecido como o Homem Torto. A história é bem parecida com a HQ original, e as modificações - todas para pior - são para acrescentar mais cenas de ação ou para justificar a presença de Jo Song, que não aparece nos quadrinhos.
Como dito anteriormente, Hellboy e o Homem Torto é acima de tudo um filme de Terror. Um filme bem sombrio e melancólico, aliás. Portanto, quem vai ao cinema esperando um filme de super-herói, vai se decepcionar (na minha sessão, por exemplo, que já não havia muita gente, um casal se retirou no meio do filme, e eu imagino ser este o motivo).
A história/roteiro de Hellboy e o Homem Torto é boa e interessante. Porém, é aí que chegamos naquilo que o dinheiro pode comprar. A trama sofre por estar acompanhada de profissionais que não são lá o melhor que Hollywood pode oferecer. Começando pelo diretor e roteirista, Brian Taylor: seu currículo traz os filmes Adrenalina, com Jason Statham, que são ok, e os pavorosos Motoqueiro Fantasma e Jonah Hex. Ou seja, ele até sabe fazer filmes de ação, mas foi no melhor dos casos de mediano para ruim em filmes de super-herói que mexem com terror e sobrenatural... exatamente a mesma coisa que temos em Hellboy (o que me leva a perguntar... quem foi o "Jênio" que contratou esse cara?). Vejam: aqui Brian Taylor até consegue trazer em seu filme um bom clima de tensão, com alguns bons sustos, mas esta não é sua melhor especialidade.
A história em si também poderia ser muito melhor explicada, coisa que acontece nos quadrinhos de forma rápida e simples. A trama de Tom Ferrell (Jefferson White) e sua relação com o Homem Torto é confusa no filme, culpa de roteiro e edição que poderiam ser bem melhores. Para piorar, o elenco não ajuda. Por exemplo, Hellboy faz algumas "piadas" ao longo do filme, e elas sequer são percebidas pelo espectador, não somente pela falta de habilidade e mão pesada do diretor, mas também pela falta de expressividade e carisma do ator Jack Kesy.
Ainda assim, apesar de tanta falta de esmero, Hellboy e o Homem Torto é um filme que deve agradar os fãs do personagem, afinal, o filme acaba sendo bem fiel aos quadrinhos. E o problema deste Hellboy é justamente este: temos uma história que originalmente é um bom conto de terror de um personagem de quadrinhos e que se tivesse caído em mãos competentes, poderia ser algo mais, como por exemplo, uma obra diferente para conquistar o público de filmes de suspense/terror que nunca tinham ouvido falar deste personagem das HQs. Infelizmente, não foi o caso.
Hellboy e o Homem Torto acaba pagando o preço de ser uma produção modesta, e apesar de interessante, com bons momentos, e muito superior ao filme anterior, acaba mais parecendo uma produção feita de fãs para fãs. Nota: 6,0.
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Especial Michael Jackson 15 anos - Do Moonwalk ao Moonwalker
E vamos a minha segunda homenagem a Michael Jackson neste ano em que se completou 15 anos de sua partida, e novamente, em outra data especial. Hoje 29 de agosto, seria o dia em que ele completaria 66 anos de idade.
Estava na hora do Moonwalk aparecer mais, e então, nascia o filme Moonwalker, de 1988. Moonwalker, estranhamente, era principalmente uma coletânea de clipes (Speed Demon e Leave Me Alone) e apresentações ao vivo do cantor (Man in the Mirror e Come Together), e ainda que tinham o apelo de serem todos inéditos, não tinha nenhuma ligação entre eles. Porém, a partir de sua metade, o filme trazia o que podemos considerar de fato uma história...
E nesta história, temos um Michael Jackson que em passagens de uma estrela cadente (?!), adquire poderes e consegue se transformar em um carro, uma nave, e em um robô repleto de armas, tudo isso para defender um trio de crianças das "maldades" de Mr. Big (interpretado por Joe Pesci) - um ganancioso traficante de drogas - e seu exército.
O mais importante é que dentro deste segmento, vemos Michael de terno e chapéu branco, entrar em um boate dos anos 1930, e desempenhar o que se tornaria o clipe de Smooth Criminal. E ainda que por um tempo pequeno, o Moonwalk também estava lá. Pronto: agora MJ já tinha uma segunda música para performar seu famoso passo. E mais ainda, seu visual "gângster", com paletó e chapéu brancos se imortalizou na Cultura Pop. Agora, o Moonwalk passava a estar personalizado: Michael Jackson, o Mookwalker.
Como curiosidade, o filme foi lançado apenas nos cinemas da Europa, América do Sul e alguns poucos países da Ásia e Oceania. E o mais importante/estranho: não foi lançado na América do Norte, em algo até hoje não muito bem explicado. De qualquer forma, nos EUA Moonwalker foi lançado direto para vídeo caseiro em VHS, e em apenas 3 meses já havia superado a espantosa marca de 800 mil cópias vendidas.
Moonwalker: os (três) Videogames
Após o filme, a promoção de Moonwalker ainda não havia acabado. Sendo a primeira das colaborações de Michael Jackson com a japonesa SEGA, em 1990 tivemos o lançamento de três versões completamente distintas de Moonwalker em termos de jogos eletrônicos. Sim, pois a versão dos Arcades / Fliperamas (Julho/90) era um jogo bem diferente da versão para os computadores caseiros (PC's, Amiga, MSX, etc), e que por sua vez, também bem diferente da versão para o Master System e Mega Drive (Agosto/90). Todas elas obviamente vinham com trilha sonora de músicas do cantor.
Fliperama original de Moonwalker, esta máquina se encontra na Casa Do VideoGame, no Brooklin, em São Paulo |
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Eis um ÓTIMO final de semana para pegar um Cineminha! SEIS dicas de filmes pra vocês experimentarem!
O clima (literalmente) já está formado. Final de semana com previsão de frio para Sul, Sudeste e Centro-Oeste. E, como vocês verão a seguir, opções de filmes para ver nos Cinemas não faltam! Abaixo uma relação com SEIS filmes que você poderá ver nas Telonas da sua cidade. Destaque principalmente para quem gosta de um terror... ;)
Crítica - Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023)
Título : Indiana Jones e a Relíquia do Destino ("Indiana Jones and the Dial of Destiny", EUA, 2023) Diretor : James Mangold Atores...
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A Trilogia Baztán é uma série de livros da escritora espanhola Dolores Redondo, que alcançou fama em diversos países e é uma das publicações...
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Título : Elementos ("Elemental", EUA, 2023) Diretor : Peter Sohn Atores principais (vozes) : Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie de...
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Título : Chappie (" Chappie", África do Sul / EUA / México, 2015) Diretor : Neill Blomkamp Atores principais : Sharlto Cople...