As críticas da vez são de dois filmes de drama que estrearam na Prime Video recentemente, e que, em ambos os casos, investiram pesado em grandes nomes para seu elenco. A Avaliação é produção original Prime Video, e estreou mundialmente em Maio; o que não é o caso de Aqui, que foi feito para ir aos cinemas - e estreou nas telas grandes brasileiras em Janeiro de 2025 - mas teve bem pouca repercussão; aliás, foi um fracasso de publico mundialmente. Posteriormente ele teve seus direitos de exibição comprados pela Prime Video. Confira o que achei de cada um dos dois filmes.
Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Dupla Crítica Filmes Prime Video - A Avaliação (2024) e Aqui (2024)
As críticas da vez são de dois filmes de drama que estrearam na Prime Video recentemente, e que, em ambos os casos, investiram pesado em grandes nomes para seu elenco. A Avaliação é produção original Prime Video, e estreou mundialmente em Maio; o que não é o caso de Aqui, que foi feito para ir aos cinemas - e estreou nas telas grandes brasileiras em Janeiro de 2025 - mas teve bem pouca repercussão; aliás, foi um fracasso de publico mundialmente. Posteriormente ele teve seus direitos de exibição comprados pela Prime Video. Confira o que achei de cada um dos dois filmes.
domingo, 8 de junho de 2025
Crítica Apple TV+ - A Fonte da Juventude (2025)
Desde o estrondoso sucesso de crítica e público dos filmes de Indiana Jones, sempre tentam emplacar uma nova franquia para substituí-la. A maioria sendo adaptação de livros ou videogames, como por exemplo A Lenda do Tesouro Perdido e O Código da Vinci (livros) ou Tomb Raider e Uncharted: Fora do Mapa (games). Porém este A Fonte da Juventude, quebrando a regra, é uma história original que foi escrita diretamente para filmes. Ele estreou há cerca de 10 dias na Apple TV+, de onde é, inclusive, produção exclusiva.
Se vocês lerem acima a lista de atores, verão que a Apple não economizou no elenco, trazendo vários atores famosos, tanto de cinema quanto séries recentes. Até mesmo o diretor, o inglês Guy Ritchie, tem considerável fama e prestígio. Na trama, vemos Luke Purdue (John Krasinski) roubando algumas pinturas, até que ele rouba um Rembrandt do mesmo museu onde sua irmã Charlotte (Natalie Portman) é curadora. Ela é demitida e descobre que na verdade seu irmão, contratado pelo bilionário Owen Carver (Domhnall Gleeson), só fez aquilo pois está a procura de pistas para encontrar a mítica Fonte da Juventude. Ela acaba sendo persuadida a se unir ao time na busca, porém além do desafio de encontrar algo que ninguém fez antes, eles precisam fugir da polícia e de um misterioso grupo de Protetores da Fonte, liderados por uma jovem de nome Esme (Eiza González).
A Fonte da Juventude de fato tenta seguir a fórmula dos filmes de Indiana Jones, misturando humor e aventura, misturando história e ficção, e passando algumas por localidades históricas reais e interessantes. Porém, como resultado final, o filme não passa perto de ser bem sucedido, sendo seu maior ponto fraco o roteiro.
Luke passa o tempo todo brigando com sua irmã Charlotte, e também fica o filme todo flertando com sua "inimiga" Esme em um bizarro romance. São apenas estas duas piadas que são repetidas literalmente dezenas de vezes de modo irritante e cansativo por mais de longas duas horas de duração. E, talvez o pior de tudo, em nenhum momento vemos em A Fonte da Juventude seus protagonistas passarem por perigo real. Chega a ser até impressionante... eles são caçados por 3 grupos distintos, todos eles repletos de armas, e ainda assim, nada é filmado como se houvesse algum perigo... Luke e companhia agem como se nunca fossem levar um tiro... e não vão mesmo.
Toda esta descrição não deixa de ser uma frustração ainda maior já que o diretor é Guy Ritchie, justo ele que ficou famoso internacionalmente com os ótimos - e bastante violentos - Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998) e Snatch - Porcos e Diamantes (2000). Ele, que nos últimos anos vêm se alternando entre filmes ok e ruins, acaba de acrescentar mais um desta última categoria em sua lista.
No final das contas, mesmo com o elenco estrelado, A Fonte da Juventude só vale mesmo para quem está com muita vontade de assistir algo parecido com Indiana Jones. Sim, você estará diante de algo bem produzido, mas com um roteiro infantil e mediano. Nota: 5,0
sexta-feira, 23 de maio de 2025
Crítica - Mickey 17 (2025)
Mickey 17 era um dos filmes de 2025 que estava na minha lista dos que mais despertou interesse. Ficção científica, dirigido e roteirizado pelo sul coreano Bong Joon Ho, que já venceu Oscar de Direção e Roteiro por Parasita (2019).
Na história, baseada no livro de Edward Ashton de nome Mickey 7, estamos no ano de 2050, onde para fugir de um agiota assassino, vemos o fracassado Mickey Barnes (Robert Pattinson) embarcar em uma nave espacial para colonizar o planeta gelado Niflheim na profissão de "Dispensável", ou seja, uma pessoa que faz trabalhos extremamente perigosos e que, quando morrer, volta a vida através de um clone com memórias restauradas através de um processo chamado "reimpressão".
Porém, as coisas não são fáceis para Mickey. Não apenas ele é tratado mal por todos, como toda a tripulação vive em regime de economia, dada a escassez de recursos, e a enorme incompetência de seus líderes, o casal Kenneth e Ylfa Marshall (Mark Ruffalo e Toni Collette).
Os trabalhos de Bong Joon Ho costumam criticar o capitalismo, mostrar luta de classes, escancarar o egoísmo humano, ter humor sombrio... e aqui em Mickey 17 tudo isto está mais uma vez presente. Porém, tudo é feito sem surpresas e sem muito impacto. Há também um fator que ajuda a explicar a falta de força nas críticas políticas e sociais do roteiro: com exceção de um ou outro personagem, os demais são extremamente idiotas, fazendo este filme lembrar um bocado o clássico cult Idiocracia (2006). A diferença é que neste último há uma explicação para todos se comportarem de modo tão burro; aqui não.
Outro aspecto que poderia se esperar do roteiro de Mickey 17 era explorar os dilemas do personagem de Mickey Barnes morrer constantemente, e de encontrar com uma cópia dele mesmo (ok, isso é spoiler, porém aparece no trailer). Porém exatamente como todo o resto do filme, isto também é feito sem surpresas e sem muito impacto. Aliás, com um agravante: a "cópia" que Mickey 17 encontra tem um comportamento bem diferente do dele e para isso não é dada nenhuma explicação. Pelo menos Robert Pattinson atua bem, e isso é um ponto positivo.
Ainda que exageradamente cinza e marrom, o melhor em Mickey 17 é a parte visual, com boa fotografia e efeitos visuais. E ainda assim, também aqui falta originalidade... por exemplo as criaturas alienígenas são praticamente idênticas a um tipo de animal visto em Nausicaä do Vale do Vento (1984), de Hayao Miyazaki.
Em resumo, Mickey 17 é um passatempo aceitável. Bons efeitos visuais, mas de resto, digamos que é tudo um "médio"... até cogitei dar uma nota 6,0 pra ele... porém o desnecessário sonho que o personagem de Mickey tem perto do fim do filme foi demais para a minha boa vontade. Nota: 5,0
PS: o livro Mickey 7 possui uma continuação de nome Antimatter Blues, que se passa 2 anos após os eventos da primeira história. Porém é pouco provável que teremos esta continuação nos cinemas, já que o filme Mickey 17 mal se pagou nas bilheterias.
domingo, 18 de maio de 2025
Muito além de Susan Boyle: conheça aqui outras OITO audições espetaculares em programas de talentos
Um dos momentos mundialmente mais famosos destes programas ocorreu em 2009, quando a escocesa Susan Boyle (a primeira pessoa na foto acima) apareceu no programa de calouros britânico Britain's Got Talent pela primeira vez e cantou a música I Dreamed a Dream do musical Les Miserables. Por ser uma pessoa já com certa idade, acima do peso, aparência desleixada e bastante tímida, todos olharam para Susan desconfiados. Porém, quando ela começou a cantar, revelou ser uma cantora excepcional, chocando a todos e as imagens de sua apresentação viralizaram rapidamente por todo o mundo.
Mais de 15 anos após este momento, os programas de "show de talento" continuam firmes e fortes por aí. Assim como novos cantores e cantoras sensacionais continuam surgindo todos os anos. Mas hoje existem tantas outras coisas viralizando pela Internet, que dificilmente teremos algo parecido como o fenômeno Susan Boyle novamente. Por isso, aqui no Cinema Vírgula, resolvi trazer algumas apresentações que considero incríveis para que todos vocês também possam conhecer e desfrutar.
Começando por Loren Allred, estadunidense. Quando ela se apresentou no Britain's Got Talent 2022, ela ainda não era famosa, mas ironicamente sua voz sim. Isto porque, sem creditar, eram dela os vocais no filme musical O Rei do Show (2017) para a música Never Enough. Sua apresentação para esta música é de arrepiar (clique aqui pra ver), porém resolvi trazer algo que achei ainda mais belo: sua performance na disputa final, onde Loren resolveu cantar uma música de própria autoria chamada Last Thing I'll Ever Need.
Para quem curte um pop rock britânico, aqui vai a apresentação do australiano Adam Ludewig no The Voice Australia 2020 cantando Leave A Light On, do cantor Tom Walker. Sua bela voz tornou a canção melhor que a original. O que torna sua performance ainda mais inacreditável é que ele tinha apenas 16 anos de idade na época desta apresentação.
Agora vamos de um novo momento Susan Boyle. Trata-se da estadunidense Amanda Mammana, se apresentando no America's Got Talent 2022 com uma canção de autoria própria. Apesar de ter disfemia (o que popularmente chamamos de gagueira), e um pouco de dificuldade para se apresentar, foi só ela começar a cantar com seu violão para rapidamente nos maravilharmos com sua voz doce e afinada.
Sheldon Riley, jovem cantor australiano, em seus primeiros anos de apresentações públicas também chamou a atenção por muitas vezes usar máscaras, e que segundo ele, o fazia por não gostar da própria aparência. Porém sua voz não tem nenhum resquício desta "timidez": forte, impactante e única. Se preparem para ouvir algo bem diferente. No vídeo abaixo ele reinterpreta a música Frozen, da Madonna, no The Voice Australia 2019. Na mesma competição ele também se apresentou sem cobrir o rosto, como por exemplo na Final, onde você pode vê-lo clicando aqui cantando Everybody Wants To Rule The World.
Segue outro australiano de voz única: aqui vemos Wolf Winters, com sua voz ultra grave, cantando The Sound Of Silence no The Voice Australia 2020. Como curiosidade, apesar de sua excelente apresentação ele foi eliminado, graças a um... digamos "desacordo" entre os jurados Guy Sebastian e Kelly Rowland, a única que poderia aprová-lo (clique aqui para ver o que aconteceu).
A primeira vista, eu não imaginaria que o escocês Stevie McCrorie, com sua camisetinha polo levaria jeito para cantor. Porém sua apresentação de All I Want da banda irlandesa de rock Kodaline no The Voice UK 2015 encantou muito todos os jurados, onde teve aprovação, ou melhor, aclamação(!) unânime.
Voltando com uma intérprete feminina, agora vamos com a australiana Sabrina Batshon cantando Power Of Love no The Voice Australia 2014. A música, que ficou famosa interpretada por Céline Dion, na verdade foi originalmente criada por Jennifer Rush. E a interpretação de Sabrina não fica devendo para nenhuma das duas.
E se começamos este artigo com uma pessoa "indiretamente conhecida" pelo público, vamos terminar do mesmo jeito. Agora vou falar do estadunidense Wyn Starks, cuja apresentação inicial no America's Got Talent 2022, como o próprio título do vídeo diz, fez a jurada Sofia Vergara soltar algumas lágrimas. No vídeo ele canta a música Who I Am, de sua própria autoria. E de onde conhecemos algo dele antes? Bem, no emocionante documentário Eu Sou: Céline Dion (2024), exclusivo da Prime Video, é justamente esta canção de Wyn que Céline canta diariamente em suas sessões de fisioterapia, e que também a ajuda a ter esperança em sua recuperação.
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Vem aí! Nova série de animação de Asterix na Netflix + Novo álbum de Asterix que será em... Portugal, ora pois!
Notícias curtas, simples, mas empolgantes para fãs de Asterix. A começar por esta semana, já que na Quarta-feira dia 30 de Abril, estréia na Netflix a série de desenho animado Asterix e Obelix: O Combate dos Chefes.
A série, que conterá 5 episódios com cerca de 30 minutos cada, é claramente baseada no álbum O Combate dos Chefes, sétimo volume em quadrinhos produzido sobre o pequeno guerreiro gaulês. Segue abaixo o trailer da atração, que está bem engraçado.
E o álbum 41 vem aí!
Sim, mantendo a tradição, todo Outubro de ano ímpar tem novo álbum de Asterix, certo? Certo! E a data já está marcada! Será lançado em 23 de Outubro de 2025, o 41º álbum de nosso herói: Asterix na Lusitânia (o nome atribuído na Antiguidade ao atual território onde fica Portugal).
Das páginas do volume 17... será ele que vamos revê-lo? |
Detalhes sobre a trama? Segundo Fabcaro, que volta para escrever Asterix pela segunda vez após seu Asterix - O Íris Branco, tudo começa quando um ex-escravo lusitano, que conheceu os gauleses nO Domínio dos Deuses (17º álbum de Asterix), vai até a aldeia de nossos amigos pedir ajuda.
Segue abaixo um trecho de uma folha promocional (em francês) sobre o novo álbum. Chega logo, Novembro!
quarta-feira, 23 de abril de 2025
Os Smurfs estão voltando com tudo para o Brasil. E o melhor, de maneira inédita nos Quadrinhos!
Primeiro, caso exista alguém que consiga não saber quem são os Smurfs: trata-se de uma série de personagens de quadrinhos criada em 1958 pelo cartunista belga Pierre Culliford, muito mais conhecido como Peyo. Os Smurfs (Les Schtroumpfs no original) são criaturinhas humanóides azuis, bondosas e simpáticas, e que vivem na floresta, escondidas dos humanos. Peyo escreveu e desenhou 16 álbuns dos Smurfs, sendo o último destes publicado em 1992, mesmo ano de seu falecimento.
Porém a obra foi continuada por seu filho Thierry Culliford, que continua escrevendo e publicando novos álbuns dos Smurfs; atualmente seu ritmo de produção é de um novo título por ano. O mais recente, Les Schtroumpfs et la Cape Magique, de 2024, é o 42º da coleção.
Os Smurfs em quadrinhos estão de volta ao Brasil!
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Johan e Peewit encontrando a Vila dos Smurfs pela primeira vez |
Também vem aí: O primeiro Parque Temático Smurfs da América Latina
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Crítica Netflix - The Electric State (2025)
quarta-feira, 26 de março de 2025
Conheça Frieren, Anime de fantasia medieval que acaba de estrear na Netflix e é (um justo) sucesso mundial
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Os 4 "iniciais": a Maga Frieren,o Sacerdote Heiter, o Herói Himmel e o Guerreiro Eisen |
segunda-feira, 24 de março de 2025
Curiosidades Cinema Vírgula #038 - Sabia que J. Peterman é uma pessoa real e foi "substituído" pelo ator que o interpretou?
Demorou um pouco, mas após 37 artigos de curiosidades, chegou a vez de eu trazer algo sobre minha sitcom favorita - e melhor de todos os tempos - Seinfeld.
Um dos principais atributos de Seinfeld é seu grande elenco de personagens coadjuvantes... digamos... pitorescos. E um deles era o empresário e "aventureiro" J. Peterman, interpretado pelo ator a John O'Hurley. Na imagem acima, podemos vê-lo em ação na série, ao lado da personagem Elaine (a engraçadíssima Julia Louis-Dreyfus).
O que nem todos sabem é que J. Peterman e sua empresa existem na vida real. Na verdade, tudo era muito similar à realidade, com a mínima alteração de que o personagem da ficção se chamava Jacopo Peterman, sendo que o verdadeiro J. Peterman se chama John Peterman.
A J. Peterman Company real é uma empresa fundada em 1987 que vende roupas, acessórios de moda e móveis. Inicialmente - e principalmente - suas vendas são por meio de catálogos. Por exemplo, foi apenas em Dezembro de 1992 que a empresa abriu sua primeira loja física. Em seu auge, nos anos 90, os catálogos eram revistas impressas, que posteriormente também passaram a ser publicadas na Internet via seu site oficial, jpeterman.com.
E exatamente assim como na série de Seinfeld, os catálogos de J. Peterman eram bem... curiosos. Os itens à venda não eram simplesmente exibidos: cada um deles possuía sua própria história, uma descrição e / ou narrativa (as vezes em primeira pessoa) em um estilo bem literário, sempre ecoando um modo de vida luxuoso e que também remetia a filmes e tempos antigos.
Páginas de um catálogo real da J. Peterman Company, do ano de 2004. Veja mais duas páginas desta edição no final deste artigo |
Outra curiosidade, é que mesmo tendo produtos (obviamente) reais, não eram exibidas fotos deles, e sim desenhos. Segundo o próprio J. Peterman, o motivo para esta escolha é o "romance"... "É a diferença entre descrever amor e estar apaixonado.".
A existência de uma empresa tão peculiar no mundo real chamou a atenção dos criadores de Seinfeld: os comediantes Jerry Seinfeld e Larry David, e eles decidiram então trazer um J. Peterman para o seriado. A versão do empresário que eles bolaram para a série era como se ele vivesse de acordo com as narrativas de seu catálogo, sendo então uma pessoa elegante, de vocabulário e roupas antigas, metido a aventureiro... também um pouco inocente e deslocado da realidade.
Curiosamente, os produtores de Seinfeld nunca pediram permissão para J. Peterman em parodiá-lo. Porém, após a primeira aparição do personagem, os advogados da série entraram em contato e fizeram um acordo para que a equipe de Seinfeld passasse a enviar para Peterman os roteiros com antecedência, para alguma eventual revisão. Mas ele nunca pediu para alterar nada. No fundo, a exposição da marca no seriado acabou sendo boa para a J. Peterman Company, sendo que seu faturamento anual, que era de US$15 milhões, chegou a alcançar o topo de US$75 milhões após as exibições no programa.
Apesar das vendas crescentes, a J. Peterman calculou muito mal a expansão de sua empresa, e contraiu dívidas para abrir 10 enormes novas físicas em grandes cidades dos EUA em 1998. Deu tudo errado. No ano seguinte, abriu pedido de falência... A J. Peterman Company até foi comprada pela Paul Harris Stores em 1999 por US$ 10 milhões, mas esta também faliria em 2000. E isto seria seu fim.
John O'Hurley ao lado do verdadeiro J. Peterman (à dir) |
E agora chegamos à parte onde realidade e ficção conseguiram se misturar ainda mais! Curiosamente, ao longo dos anos, o ator John O'Hurley havia se tornado um amigo próximo de John Peterman na vida real. Em 2001, Peterman conseguiu de volta os direitos do nome da sua marca, e então perguntou a O'Hurley se ele tinha interesse em ajudá-lo a reviver sua companhia. O ator topou o negócio e, junto com um grupo de investidores, ele e Peterman ressuscitaram a J. Peterman Company.
Desde então, John O'Hurley é um dos acionistas da J. Peterman Company e também faz parte de sua diretoria. E os famosos catálogos continuam sendo publicados online. No vídeo abaixo, em inglês, o ator (e agora empresário) conta brevemente a história que descrevi acima e brinca no final que, quando ele e John Peterman saem juntos em público, quando alguém grita por "J. Peterman" em direção a eles, claramente está se dirigindo a ele O'Hurley, em um espantoso e real caso de "roubo" de identidade.
segunda-feira, 17 de março de 2025
Curiosidades Cinema Vírgula #037 - Goku, Super Saiyajins e os mascotes da SEGA
Os mascotes da SEGA se associam bem mais com o anime / mangá mundialmente famoso Dragon Ball, de Akira Toriyama, do que o público em geral conhece. Vamos saber mais detalhes desta história.
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Alex Kidd vs Goku |
Eram novos tempos: a SEGA entrava com tudo na Quarta Geração de Consoles com seu novo videogame, o Mega Drive, e para bater de frente com a poderosa Nintendo, quis também investir em um novo mascote para a empresa: menos infantil, mais moderno e "ousado". Nascia então em 1991, Sonic the Hedgehog.
E demoraria apenas mais um ano para que a SEGA fizesse uma grande homenagem a Dragon Ball em seus videogames. Seria em Sonic the Hedgehog 2, lançado para o Mega Drive em 1992.
Como partes essenciais da mitologia de Dragon Ball temos que uma das mais recorrentes missões dos personagens é reunir as SETE Esferas do Dragão. Além disto, os heróis principais, conforme foram evoluindo, aprenderam a evoluir para um estágio máximo de poder: os Super Saiyajins, que é quando eles ficam de cabelo loiro e espetado, e o corpo envolvido por uma luz dourada.
Pois bem: há um código secreto muito poderoso em Sonic the Hedgehog 2. Escondidas, dentro das fases da Emerald Hill Zone, existem 7 fases bônus (que podem ser vistas no vídeo acima), e ao terminar cada uma delas, você recebe uma Esmeralda do Caos. E ao reunir as SETE Esmeraldas do Caos, você consegue habilitar o poder do Super Sonic, cujo visual é idêntico ao dos Super Saiyajins (veja a imagem título deste artigo, lá em cima)! A "inspiração" da obra de Toriyama é evidente, e admitida pelos desenvolvedores da SEGA.
Uma vez que você tem este modo ativado, o primeiro pulo que você der com o Sonic após coletar 50 ou mais anéis, irá se transformar no Super Sonic. É vantajoso coletar o maior número de anéis possível antes da transformação já que ela consome um anel por segundo, até se encerrar. No modo Super Sonic, o personagem pode voar, fica invulnerável e indestrutível.
Divirta-se você também jogando com o Super Sonic
O Super Sonic foi além do Sonic the Hedgehog 2 e virou parte importante da franquia do Ouriço, sendo incorporado na maioria dos jogos posteriores do Sonic. Abaixo temos um vídeo mostrando a transformação de Super Sonic nos jogos Sonic the Hedgehog 2, Sonic the Hedgehog 3 & Knuckles (Mega Drive - 1994) e Sonic Mania (Oitava Geração de Consoles - 2017).
Se você quer jogar "hoje" com um Super Sonic é fácil... ele continua presente nos jogos atuais do Sonic, e as vezes até com um destaque maior do que tinha antigamente. Por exemplo, em Sonic Frontiers (2022), disponível para Nintendo Switch, PC, PlayStation 4 e 5, Xbox One, Xbox Series X e S, dá pra se sentir um verdadeiro Super Saiyajin com ele, com direito até a golpes similares a um Kamehameha. Neste jogo coletar as Esmeraldas não é "opcional", faz parte da trama principal: você precisa delas para se transformar no Super Sonic e só assim conseguir derrotar os Titãs, chefões gigantes que são os inimigos mais fortes do game.
Agora, se você quiser jogar com o Super Sonic original do Sonic the Hedgehog 2, tire seu Mega Drive da poeira (ou use algum Emulador), e ao invés de sofrer com o hercúleo trabalho de coletar as 7 Esmeraldas do Caos, ouse o código a seguir:
Na tela inicial, entre em "Options" e no Sound Select, ouça as trilhas: 19, 65, 09, 17. Depois, aperte o botão "C" e "Start", para voltar para a tela inicial. Quando Sonic e Tails começarem a aparecer na tela, aperte e segure o botão "A" e depois, aperte "Start" ainda segurando o botão "A". Se você fez tudo certo, vai cair em uma tela para Seleção de Fases. Dentro desta tela de Seleção de Fases, novamente vá para a parte de "Sound Test" e agora clique para ouvir as seguintes trilhas: 04, 01, 02, 06. Ao terminar o processo, uma música característica vai soar, indicando que o truque deu certo. Ai, basta clicar "Start" escolhendo uma das fases e seguir para o jogo normalmente.
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Lutando com o Super Sonic contra um Titan do Sonic Frontiers |
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
Dupla Crítica Filmes de Animação - Wallace & Gromit: Avengança (2024) e Robô Selvagem (2024)
A história deste Robô Selvagem, que se passa em um futuro próximo, mostra a história da robô de serviços Rozzum 7134, que devido um acidente aéreo, acaba caindo em uma floresta isolada, tendo que (sobre)viver por lá. Com o tempo, "Roz" acaba se tornando amiga da raposa Astuto e mãe adotiva do filhote de ganso Bico-Vivo. Confesso que o trailer de Robô Selvagem me enganou, pois em nenhum momento dele vemos que os animais falam (o que é o caso), já que Roz rapidamente "aprende" a falar com os bichos da floresta. E isto de fato deixa o filme bem mais "fábula" do que a ficção científica que eu imaginava, porém, de maneira nenhuma isto é um defeito.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Curiosidades Cinema Vírgula #030 - Indiana Jones e a Última Cruzada acertou a localização do "Santo Graal" !!??
Para celebrar a marca de 30 artigos de curiosidades, volto a trazer algo sobre minha franquia de filmes favorita.
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O grupo de arqueólogos que descobriu a tumba, no programa Excavation Unknown |
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A imponente fachada do Al-Khazneh em foto recente |
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Crítica - Creature Commandos (Primeira Temporada)
As atenções do mundo até podem estar na estréia do novo Superman de James Gunn, que está previsto para Julho deste ano. Porém este filme, alardeado como o primeiro passo do novo Universo DC nos cinemas não é tão primeiro passo assim...
Conheça Cowboy Bebop: um dos melhores Animes de todos os tempos, e cujo inédito seriado live action estréia na Netflix nesta sexta-feira dia 19!
Qual o melhor Anime dos anos 90? Em geral, as pessoas vão pensar em Dragon Ball Z , Yu Yu Hakusho , Samurai X , Pokémon , ou até Cava...

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A Trilogia Baztán é uma série de livros da escritora espanhola Dolores Redondo, que alcançou fama em diversos países e é uma das publicações...
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Título : Coringa ("Joker", Canadá / EUA, 2019) Diretor : Todd Phillips Atores principais : Joaquin Phoenix, Robert De Nir...
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Título : Anora (idem, EUA, 2024) Diretor : Sean Baker Atores principais : Mikey Madison, Mark Eydelshteyn, Yura Borisov, Karren Karagulian...