Meu resumo do ano trará tanto para as categorias "Filmes" e "Séries" quatro categorias: os melhores, os piores, "a" surpresa, e "a" decepção. Note que este último não necessariamente significa que foi ruim... pode até ser bom... apenas ficou longe das minhas expectativas. Vamos então aos nomes!
Os filmes de 2022
Melhores: vou de um "Top 5": Batman, O Beco do Pesadelo, Top Gun: Maverick, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo e Elvis. Como já escrevi a crítica dos 4 primeiros aqui (só clicar no link em cada um dos nomes para ler), comento agora só sobre o último: ainda que com uma história muito mais leve do que deveria ser, Elvis é excelente tanto visualmente quanto musicalmente, além de conseguir condensar bem a vida inteira do famoso artista em 2h40min de exibição.
Piores: Spiderhead - esse filme da Netflix que conta com Chris Hemsworth e Miles Teller como protagonistas é simplesmente horroroso, o pior que vi no ano. Como menções honrosas, trago também mais dois filmes cortesias da péssima Disney: Lightyear (da sua subsidiária Pixar), e Thor: Amor e Trovão (da sua subsidiária Marvel).
A surpresa: O Predador: A Caçada - confesso que não esperava que em pleno 2022 esta franquia poderia ser ressuscitada com um filme bom. E com direito a homenagens aos nativos norte-americanos. Clique aqui para ler a crítica.
A decepção: não poderia ser outro nome. É de todo ruim? Não. Mas Matrix Resurrections prova de uma vez por todas que no espectro entre genialidade e picaretagem, as Wachowski estão mais para este último.
As séries de 2022
Melhores: o trio de séries que mais gostei em 2022 disparadamente foi Wandinha (Netflix - 1ª temporada), Sandman (Netflix - 1ª temporada) e Pacificador (HBO - 1ª temporada). Sobre Wandinha, eu escrevi este texto aqui; sobre Sandman, confesso que não esperava que a obra fosse tão fiel aos quadrinhos originais de Neil Gaiman como foi; e sobre Pacificador, ele empata com Guardiões da Galáxia 1 e 2 entre as melhores produções já feitas por James Gunn.
Em um quarto lugar, coloco Lakers: Hora de Vencer (HBO - 1ª temporada), embora esta divertidíssima série quase foi minha escolha para estar na categoria de "surpresa" do ano. Ah, e faço questão de dizer que embora The Boys (Amazon Prime - 3ª temporada) e Rick and Morty (6ª temporada) também mereçam estar na lista dos melhores, a dupla quase não entrou aqui esse ano, porque embora ambos continuam bons shows, suas histórias se repetiram muito mais do que eu gostaria.
Piores: Boneca Russa (Netflix - 2ª temporada) - tudo que eu AMEI na 1ª temporada foi jogado fora aqui, em uma trama cansativa que não leva a lugar nenhum. Se antes tínhamos um loop temporal ao estilo Feitiço do Tempo, agora temos os protagonistas viajando décadas no passado dentro de corpos de outras pessoas (??!!), uma bela porcaria.
Outra série que não gostei foi Sexo, Sangue & Realeza (Netflix - 1ª temporada): esta mistura de documentário com novela conta a história de Ana Bolena e sua relação com o rei Henrique VIII. Repleta de diálogos piegas e trocadilhos remetendo a sexo (também com várias cenas de beijo sob trilha sonora de soft porn), e com direito a constantes quebras da quarta parede, o formato escolhido mais me constrangeu do que qualquer outra coisa, dada a baixíssima qualidade do roteiro (e olha que gosto de História e, neste sentido, até aprendi um bocado com o que assisti).
E finalmente, comecei Homem x Abelha - A Batalha (Netflix - 1ª temporada) mas achei o primeiro episódio tão chato que nem continuei assistindo. A série melhora depois? Não sei e nem quero saber.
A surpresa: Inside Man (Netflix - 1ª temporada) - depois de nos deixar órfãos do seriado Mindhunter, a Netflix trouxe esta pequena obra (são apenas 4 episódios) de suspense policial que me fez lembrar da mesma. Criada por Steven Moffat (o mesmo que criou o seriado Sherlock, da BBC), a trama possui alguns exageros e falhas... mas me deixou tenso e curioso o tempo todo. Gostei e aguardo pelo próximo ano.
A decepção: O Pentavirato, mini-série da Netflix criada e estrelada por Mike Myers é até legalzinha... mas eu esperava muito mais de Myers após tanto tempo longe da função de criador / produtor. É uma espécie de Austin Powers mediano adaptado para os anos 2020.
- Crítica - Batman (2022)
- Crítica - Lightyear (2022)
- Crítica Netflix - A Filha Perdida (2021)
- Curiosidades Cinema Vírgula #013 - Surpreendente!!! Indiana Jones e Goonies em Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (e saiba aonde mais em 2023)
- Curiosidades Cinema Vírgula #012 - Tudo o que você aprendeu sobre Frankenstein nos filmes, TV e quadrinhos está errado!!!
Abaixo segue a lista. Os filmes em laranja negrito e com um (*) são aqueles a que dou uma nota de no mínimo 8,0 e portanto, recomendo fortemente.