Bem vindo ao Cinema Vírgula! Com foco principal em notícias e críticas de Cinema e Filmes, este blog também traz informações de Séries de TV, Quadrinhos, Livros, Jogos de Tabuleiro e Videogames. Em resumo, o melhor da Cultura Pop.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
Crítica - Tár (2022)
domingo, 5 de fevereiro de 2023
Oscar 2023!! Conheça mais sobre os principais indicados aqui no Cinema Vírgula!
- Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo - 11 indicações (cinemas e Amazon Prime)
- Nada de Novo no Front - 9 indicações (Netflix)
- Os Banshees de Inisherin - 9 indicações (cinemas)
- Elvis - 8 indicações (HBO Max)
- Os Fabelmans - 7 indicações (cinemas)
- Tár - 6 indicações (cinemas)
- Top Gun: Maverick - 6 indicações (Amazon Prime)
- Avatar: O Caminho da Água - 4 indicações (cinemas)
- Triângulo da Tristeza - 3 indicações (cinemas e Amazon Prime)
- Entre Mulheres - 2 indicações (cinemas)
sábado, 28 de janeiro de 2023
Crítica - Avatar: O Caminho da Água (2022)
domingo, 15 de janeiro de 2023
Dupla Crítica Filmes Netflix - O Pálido Olho Azul (2022) e Glass Onion: Um Mistério Knives Out (2022)
Sendo o segundo filme da franquia iniciada com o interessante Entre Facas e Segredos (2019), este Glass Onion: Um Mistério Knives Out é um ótimo exemplo de filme cuja propaganda é melhor que o produto. Após gastar uma fortuna para poder fazer 2 novos filmes "Knives Out", a Netflix aproveitou para divulgar bastante seu lançamento e também, além de contratar um elenco estrelado, trazer várias personalidades para pequenos papéis: Hugh Grant, Natasha Lyonne, Kareem Abdul-Jabbar e Serena Williams, dentre outros. E antes do filme chegar no Brasil, vi que a crítica internacional elogiava a produção, dizendo que ela era "certamente" melhor que o filme original. Pois bem: não é.
sábado, 31 de dezembro de 2022
Retrospectiva Cinema Vírgula 2022: confira meu Top de melhores e piores filmes e séries do ano!
Meu resumo do ano trará tanto para as categorias "Filmes" e "Séries" quatro categorias: os melhores, os piores, "a" surpresa, e "a" decepção. Note que este último não necessariamente significa que foi ruim... pode até ser bom... apenas ficou longe das minhas expectativas. Vamos então aos nomes!
Os filmes de 2022
Melhores: vou de um "Top 5": Batman, O Beco do Pesadelo, Top Gun: Maverick, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo e Elvis. Como já escrevi a crítica dos 4 primeiros aqui (só clicar no link em cada um dos nomes para ler), comento agora só sobre o último: ainda que com uma história muito mais leve do que deveria ser, Elvis é excelente tanto visualmente quanto musicalmente, além de conseguir condensar bem a vida inteira do famoso artista em 2h40min de exibição.
Piores: Spiderhead - esse filme da Netflix que conta com Chris Hemsworth e Miles Teller como protagonistas é simplesmente horroroso, o pior que vi no ano. Como menções honrosas, trago também mais dois filmes cortesias da péssima Disney: Lightyear (da sua subsidiária Pixar), e Thor: Amor e Trovão (da sua subsidiária Marvel).
A surpresa: O Predador: A Caçada - confesso que não esperava que em pleno 2022 esta franquia poderia ser ressuscitada com um filme bom. E com direito a homenagens aos nativos norte-americanos. Clique aqui para ler a crítica.
A decepção: não poderia ser outro nome. É de todo ruim? Não. Mas Matrix Resurrections prova de uma vez por todas que no espectro entre genialidade e picaretagem, as Wachowski estão mais para este último.
As séries de 2022
Melhores: o trio de séries que mais gostei em 2022 disparadamente foi Wandinha (Netflix - 1ª temporada), Sandman (Netflix - 1ª temporada) e Pacificador (HBO - 1ª temporada). Sobre Wandinha, eu escrevi este texto aqui; sobre Sandman, confesso que não esperava que a obra fosse tão fiel aos quadrinhos originais de Neil Gaiman como foi; e sobre Pacificador, ele empata com Guardiões da Galáxia 1 e 2 entre as melhores produções já feitas por James Gunn.
Em um quarto lugar, coloco Lakers: Hora de Vencer (HBO - 1ª temporada), embora esta divertidíssima série quase foi minha escolha para estar na categoria de "surpresa" do ano. Ah, e faço questão de dizer que embora The Boys (Amazon Prime - 3ª temporada) e Rick and Morty (6ª temporada) também mereçam estar na lista dos melhores, a dupla quase não entrou aqui esse ano, porque embora ambos continuam bons shows, suas histórias se repetiram muito mais do que eu gostaria.
Piores: Boneca Russa (Netflix - 2ª temporada) - tudo que eu AMEI na 1ª temporada foi jogado fora aqui, em uma trama cansativa que não leva a lugar nenhum. Se antes tínhamos um loop temporal ao estilo Feitiço do Tempo, agora temos os protagonistas viajando décadas no passado dentro de corpos de outras pessoas (??!!), uma bela porcaria.
Outra série que não gostei foi Sexo, Sangue & Realeza (Netflix - 1ª temporada): esta mistura de documentário com novela conta a história de Ana Bolena e sua relação com o rei Henrique VIII. Repleta de diálogos piegas e trocadilhos remetendo a sexo (também com várias cenas de beijo sob trilha sonora de soft porn), e com direito a constantes quebras da quarta parede, o formato escolhido mais me constrangeu do que qualquer outra coisa, dada a baixíssima qualidade do roteiro (e olha que gosto de História e, neste sentido, até aprendi um bocado com o que assisti).
E finalmente, comecei Homem x Abelha - A Batalha (Netflix - 1ª temporada) mas achei o primeiro episódio tão chato que nem continuei assistindo. A série melhora depois? Não sei e nem quero saber.
A surpresa: Inside Man (Netflix - 1ª temporada) - depois de nos deixar órfãos do seriado Mindhunter, a Netflix trouxe esta pequena obra (são apenas 4 episódios) de suspense policial que me fez lembrar da mesma. Criada por Steven Moffat (o mesmo que criou o seriado Sherlock, da BBC), a trama possui alguns exageros e falhas... mas me deixou tenso e curioso o tempo todo. Gostei e aguardo pelo próximo ano.
A decepção: O Pentavirato, mini-série da Netflix criada e estrelada por Mike Myers é até legalzinha... mas eu esperava muito mais de Myers após tanto tempo longe da função de criador / produtor. É uma espécie de Austin Powers mediano adaptado para os anos 2020.
- Crítica - Batman (2022)
- Crítica - Lightyear (2022)
- Crítica Netflix - A Filha Perdida (2021)
- Curiosidades Cinema Vírgula #013 - Surpreendente!!! Indiana Jones e Goonies em Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (e saiba aonde mais em 2023)
- Curiosidades Cinema Vírgula #012 - Tudo o que você aprendeu sobre Frankenstein nos filmes, TV e quadrinhos está errado!!!
Abaixo segue a lista. Os filmes em laranja negrito e com um (*) são aqueles a que dou uma nota de no mínimo 8,0 e portanto, recomendo fortemente.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Conheçam dois interessantes especiais de Natal 2022: Guardiões Da Galáxia e Murderville
Guardiões da Galáxia: Especial de Festas (Disney+)
Com apenas 44 min de duração, e se passando cronologicamente entre Guardiões da Galáxia Vol. 2 e o futuro Guardiões da Galáxia Vol. 3, a história deste especial natalino é bem simples: Drax (Dave Bautista) e Mantis (Pom Klementieff) resolvem ir a Terra buscar o ator Kevin Bacon para dá-lo de presente (sim, é isso mesmo) a Peter Quill (Chris Pratt).
Assim como qualquer obra dos Guardiões dirigido e roteirizado por James Gunn, a produção é bem divertida e repleta de situações "malucas", embora este especial seja bem mais fraco que os dois filmes até agora lançados para a franquia.
Para aproveitar o especial, você obrigatoriamente precisa conhecer os personagens anteriormente (o especial não se preocupa em contextualizar nada para eventuais "novatos"), e melhor ainda, se você ainda tiver a trama do Vol 2 fresca na memória.
No final das contas, eu esperava mais de Guardiões da Galáxia: Especial de Festas (tanto em qualidade quanto em duração), mas ainda assim, para quem curte o universo dos heróis da Marvel, é um bom programa para passar o tempo. Como maior virtude, aqui enfim temos espaço para Drax e Mantis poderem atuar mais e demonstrar seus poderes.
Murderville: Quem Matou o Papai Noel? (Netflix)
Para quem não conhece Murderville (que aliás, era meu caso quando assisti este especial), se trata de um seriado da Netflix que debutou em 2022, e que por enquanto possui apenas 6 episódios de sua primeira temporada.
Neste seriado que mistura comédia, investigação policial e reality show, em cada episódio temos uma história completa e independente, onde ocorre um assassinato e o detetive Terry Seattle (Will Arnett) tenta resolvê-lo com a ajuda de um ator convidado diferente. O diferencial é que o ator convidado da vez não sabe absolutamente nada do que está acontecendo (ele não recebe o roteiro do episódio), então cabe a ele, juntamente com o telespectador, tentar descobrir no final quem foi o assassino.
E este Murderville: Quem Matou o Papai Noel? também segue a mesma fórmula, como se fosse um episódio normal da série, com apenas duas diferenças: ele tem tema de Natal (afinal quem morre é uma pessoa fantasiada de Papai Noel), e desta vez são dois os atores/ajudantes convidados: Jason Bateman e Maya Rudolph.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
Crítica Netflix - Wandinha (Wednesday) - Primeira Temporada
Trazendo como protagonista a famosa filha da Família Addams, já maratonei a série (são 8 episódios com cerca de 50 min cada) e gostei bastante! Embora, como explicarei a seguir, o que vi é bem diferente do que eu esperava em vários aspectos.
Minha primeira surpresa é que eu estava esperando que esse fosse "um seriado de Tim Burton"... porém é não é bem assim. Aqui, este genial diretor é um dos vários produtores executivos da série, e também o diretor dos 4 primeiros episódios; porém ele não é roteirista e nem um dos showrunners. A meu ver isto tem uma consequência: toda as loucuras, humor e bizarrices de Burton estão presentes em Wandinha, porém, de modo mais diluído.
A outra surpresa é que embora eu já soubesse pelas notícias que li antes de ver a série, que a trama se passaria em uma escola e que Wandinha iria investigar uma série de assassinatos, na minha mente nunca se passou que teríamos um clima muito mais próximo de Harry Potter do que dos filmes da Família Addams da década de 90, fato este que eu poderia ter desconfiado se tivesse assistido o trailer antes (clique aqui para vê-lo).
Mas é isso mesmo: se no universo clássico da Família Addams eles são os únicos "esquisitos" - e também os únicos com (poucas e limitadas) habilidades sobrenaturais - em um mundo repleto de humanos normais e "chatos"; aqui dentro do universo da Netflix os Addams estão longe de ser os únicos sobre-humanos: temos um universo 100% fantasia, digno de J. K. Rowling. Afinal, Wandinha é enviada para uma escola onde convive apenas com seres mágicos: lobisomens, vampiros, górgonas, sereias, etc; e com os alunos se dividindo entre casas e fazendo competições entre eles.
Gomez, Wednesday e Morticia em sua nova versão na Netflix |
E para completar minha lista de surpresas, apesar de contar com alguns nomes famosos no elenco, como Luis Guzmán (Gomez Addams), Catherine Zeta-Jones (Morticia Addams), Gwendoline Christie e Christina Ricci, a série foca muito pouco na família Addams, dando mais espaço para o elenco adolescente e principalmente para Wandinha (Jenna Ortega). Mas isso não chega a ser um problema...
.... Afinal Jenna Ortega é simplesmente espetacular!! Com apenas 20 anos de idade, a atriz consegue sustentar a série sozinha, entregando uma Wednesday (Wandinha) diferente das encarnações de outras obras anteriores, mas que ao mesmo tempo, nos é bastante familiar e coerente com o personagem original.
Jenna Ortega é muito talentosa, carismática e versátil. Para o papel ela teve que aprender esgrima, aprender a tocar violoncelo, além de que foi ela quem criou a própria coreografia na dança apresentada no baile dos alunos. Jenna convence bastante como Wednesday; e só (ainda) não alcançou a perfeição porque faltou trazer um lado mais "assustador" para o personagem; ainda assim ela já é ótima em se manter o tempo toda séria, distante, e com ótimo timing cômico.
A Família Addams original, que estreou em charges da revista The New Yorker em 1937 |
Wandinha começa como uma série sobre "escola de adolescentes", depois se torna uma investigação policial, e por fim se torna uma historia de monstro. Mas apesar de tantas metamorfoses acaba sendo entretenimento de primeira para todos os públicos a partir dos 12 anos.
Há algumas críticas sobre uma suposta falta de fidelidade do seriado com a Família Addams original. Bobagem. A principal crítica desta obra sempre foi defender as minorias, os "rejeitados", e atacar as hipocrisias da sociedade "civilizada". E aqui, em Wandinha, tudo isso continua muito presente o tempo todo. Aliás, é até o contrário: a racista Internet chegou a criticar a escolha de Luis Guzmán para o papel de Gomez, por supostamente não ser "parecido" com o personagem. Mas como vocês podem ver pelas duas fotos anteriores (primeiro a de Guzmán no seriado, e depois a dos quadrinhos originais da obra), ele é bem parecido!
Se tem algo para eu criticar em Wandinha, é que a primeira temporada tem um começo, meio, e fim... MAS, tem ganchos demais para uma segunda temporada. Esta ainda não está confirmada, mas certamente vai acontecer. E já estou aguardando com bastante ansiedade!
PS: Christina Ricci, que neste Wandinha está fazendo o papel da professora Marilyn Thornhill, é a mesma atriz que fez a Vandinha dos filmes da Família Addams nos anos 90! E confesso que não a reconheci quando a vi nos primeiros episódios. Mas foi um deleite de fã ver duas versões de "Vandinhas" atuando juntas ;)
domingo, 27 de novembro de 2022
Crítica Amazon Prime - O Peso do Talento (2022)
Nicolas Cage tem uma carreira extensa e curiosa. Ele começou a ter relevância em meados dos anos oitenta, com Peggy Sue - Seu Passado a Espera (1986) e Arizona Nunca Mais (1987), mas foi nos anos 90 onde o ator virou uma grande estrela, ao conseguir seu Oscar por Despedida em Las Vegas (1996), e também ao estrelar filmes dos mais diversos tipos de gêneros, como por exemplo ação (A Rocha (1996), A Outra Face (1997) e Con Air - A Rota da Fuga (1997)), romance (Cidade dos Anjos (1998)) e suspense (8 Milímetros (1999)).
Nos anos 2000, Cage ainda fazia filmes de primeiro escalão, mas já não trazia muito retorno de bilheteria. Seus maiores sucessos foram com a franquia A Lenda do Tesouro Perdido (2004 e 2007). Posteriormente, já bastante endividado, o ator passou os anos 2010 fazendo muitos filmes de qualidade duvidosa... alguns sequer chegavam aos cinemas, saindo direto para o DVD. O que importava para Nicolas era trabalhar e receber, não importando a produção... e com isso, seus personagens malucos e excêntricos aumentaram bastante, contribuindo com sua fama de atuações "exageradas".
Nicolas Cage chegou a ser um dos atores mais bem pagos de Hollywood. Porém, não soube administrar seu dinheiro. Comprou ilha, castelos, dezenas de propriedades de luxo e não pagou os impostos devidos por isso. Ter divorciado algumas vezes também não ajudou muito na equação. Mas parece que os anos 2020 são de um bem vindo ressurgimento em sua carreira. Com um casamento novo (seu quinto), e filha recém-nascida, agora Cage volta a chamar atenção mundial com um filme em que interpreta a si mesmo: O Peso do Talento.
Na trama temos Cage "interpretando" o ator Nicolas Cage, que está constantemente tentando encontrar novos papéis para retomar sua carreira e a fama. É então que a realidade começa a dar espaço para a ficção: temos aqui um Cage sozinho e divorciado, mas que tenta sem sucesso se manter presente na vida de sua filha Addy (Lily Sheen). Aqui ele também está endividado, também por manter uma vida extravagante... porém com preocupações mais básicas... das dívidas não afetarem a vida da filha e a ex-esposa Olivia (Sharon Horgan). Eis então que o ator recebe uma proposta inusitada: por um milhão de dólares, participar da festa de aniversário de um fã bilionário, Javi Gutierrez (Pedro Pascal). E as surpresas/delírios não pararam por aí... com Javi sendo investigado pela CIA, Nicolas é forçado a agir como espião...
Eis então o paradoxo de O Peso do Talento: temos nele uma trama simplesmente insana e absurda, que por outro lado traz um Nicolas Cage bem "sóbrio", com poucos momentos de exagero de emoção. Ao longo da história, vários filmes de Cage são citados, além de algumas de suas "cenas memoráveis", mas nada é mostrado... é como se estivéssemos diante de uma produção feita por um fã do ator, porém com sérias restrições orçamentárias...
Quando O Peso do Talento saiu nos festivais, a atuação de Nicolas Cage foi aclamada, e era dita como uma das melhores do ano. Sinceramente, embora ele esteja bem (e como sempre), não vi nada muito especial. Achei também que iria rir muito com este filme, o que não aconteceu. Porém, a história traz diversas boas piadas, que assim como a atuação de "Nick" neste filme, são... comedidas... apenas me fizeram sorrir.
Em suma, O Peso do Talento não é nada do que eu esperava, mas ao mesmo tempo não deixa de ser um entretenimento decente para nos lembrar que Nicolas Cage ainda pode e deve ser melhor aproveitado em filmes. Nota: 6,0
sábado, 5 de novembro de 2022
Crítica - Não! Não Olhe! (2022)
O terceiro longa metragem do diretor Jordan Peele começa muito bem, com uma cena dramaticamente muito forte, tensa. Imediatamente depois, ele presta uma inusitada homenagem aos primórdios do cinema e já desfere fortes críticas sociais, contra o racismo e ao uso de animais em filmes.
A seguir, a história contada em Não! Não Olhe! continua interessante, onde vemos incursões crescentes de uma entidade alienígena na fazenda dos jovens irmãos Haywood - "OJ" (Daniel Kaluuya) e "Em" (Keke Palmer) - enquanto, em paralelo, é contada em flasbacks sobre um terrível acidente em um set de filmagem em uma sitcom, ocorrido décadas atrás.
Então mais ou menos no meio do filme todo o véu de mistério é revelado, e Não! Não Olhe! começa a piorar e entra em uma decrescente de qualidade até seu final. Descobrimos qual é a motivação da "entidade alienígena", o que aconteceu no incidente de muitos anos atrás, e qual a relação entre eles (pequena, aliás). No meu artigo anterior a esta crítica, eu comento sobre 3 diretores, dentre eles Jordan Peele, e dele reclamo que seus filmes são ótimos, até a parte da "revelação final", que é decepcionante... Pois bem; em Não! Não Olhe! o diretor mudou totalmente sua fórmula, fazendo sua "revelação" no meio, que não é ruim... porém, é seu filme que se torna ruim a partir dela.
Além do óbvio problema que todo filme de terror sofre quando seu mistério é revelado, que é o fato de que tudo que é conhecido perde sua capacidade de assustar, as regras montadas no universo desenvolvido por Peele até então começam a mudar, perdendo um pouco de sentido e credibilidade.
Na média, Não! Não Olhe! não deixa de ser um filme interessante e bem sucedido no clima de terror e suspense, mas por desandar do meio pro fim, é o mais fraco de Peele até agora. Ao contrário dos seus outros filmes até então, onde de memorável ficaram cenas de horror, aqui ficam cenas de homenagem aos bastidores de produção de TV e cinema, principalmente no que se trata de filmagens, ou sendo mais específico, ao ato de coletar imagens. Ou ainda, ficará na lembrança aquilo que o filme não mostra, que são os incidentes e abusos com animais (se interessar, leia o PS abaixo). Nota: 6,0
PS - verdade vs ficção: para ler isso aqui, recomendo ter assistido o filme antes, pois irei dar vários spoilers.
Sobre o "a primeira série de fotografias animadas" serem de um homem negro em um cavalo não é totalmente confirmado. De fato, Eadweard Muybridge e suas filmagens com cavalos foram pioneiros no quesito, mas o nome dos jóqueis das seqüências de fotos são desconhecidos. Foram várias sessões de fotos para as "filmagens". A primeira de todas bem sucedida (e que não aparece no filme Não! Não Olhe!) é a da esquerda na imagem abaixo, e a identidade do cavaleiro "pode" ter sido G. Domm (não é comprovado). O cavalo, se sabe ser Sallie Gardner. As imagens que aparecem no filme (à direita) são muito mais aperfeiçoadas, após anos de experimentos de Muybridge, e novamente não se têm idéia do nome de quem está cavalgando, só se sabe o nome do cavalo. Aqui pelo menos há a certeza que o jóquei é afro-americano, mas na primeira animação nem isso se sabe.
Crítica - Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023)
Título : Indiana Jones e a Relíquia do Destino ("Indiana Jones and the Dial of Destiny", EUA, 2023) Diretor : James Mangold Atores...
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A Trilogia Baztán é uma série de livros da escritora espanhola Dolores Redondo, que alcançou fama em diversos países e é uma das publicações...
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Título : Elementos ("Elemental", EUA, 2023) Diretor : Peter Sohn Atores principais (vozes) : Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie de...
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Título : Chappie (" Chappie", África do Sul / EUA / México, 2015) Diretor : Neill Blomkamp Atores principais : Sharlto Cople...